Informações sobre cultivo, produção, receitas e mercado do Palmito Pupunha "in natura".
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Palmito de pupunha agroecológico
A pupunha é uma alternativa para a produção de palmito e tem a vantagem de ser explorada em plantios organizados. O palmito é basicamente uma iguaria do Brasil, que responde por cerca de 85% da produção mundial, não dominando, contudo, as exportações. A principal causa da perda desta liderança é a falta de qualidade do produto brasileiro. As exportações já foram da ordem de US$ 40 milhões, situando-se hoje aproximadamente em US$ 7 a US$ 8 milhões anuais.
O tolete do palmito é a parte mais nobre da palmeira e custa R$ 22,00/Kg quando comercializado na forma minimamente processada. O tempo de vida útil deste produto é muito curto, com perdas consideráveis nos locais de comercialização. Por isso, o palmito de pupunha minimamente processado não pode ser vendido para regiões distantes dos locais de produção, porque, em geral, as embalagens de comercialização são inadequadas e incipientes, aumentando ainda mais a perda do produto.
Mas a pesquisa definiu o fluxograma de processamento mínimo com o uso de solução filmogênica para revestimento comestível do tolete de palmito de pupunha, desenvolveu embalagem específica para comercialização do palmito minimamente processado e aumentou a sua vida útil de 5 para 22 dias.
Com isso, o produto pode ser comercializado em locais distantes da produção agroindustrial e até mesmo exportado por via aérea, uma vez que o valor agregado deste produto é alto. O uso desta tecnologia propicia um produto de qualidade com alto valor comercial.
Fonte: Embrapa
Foto: Embrapa
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Torta de palmito pupunha com tomate seco
Ingredientes:
Massa
1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de sal
2 ovos
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 colher (chá) de sementes de erva-doce
Recheio
400 g de palmito pupunha em conserva
150 g de tomate seco
2 ovos
2 xícaras (chá) de ricota
1/2 xícara (chá) de creme de leite
sal a gosto
Modo de Preparo:
Preaqueça o forno à temperatura média (180ºC). Massa: peneire numa tigela a farinha de trigo com o sal. Adicione os ovos e o azeite de oliva (reserve 3 colheres de chá). Sove a massa com a ponta dos dedos por 5 minutos, ou até ficar homogênea. No final, incorpore as sementes de erva-doce. Com o azeite de oliva reservado, unte uma assadeira de aro removível de 20cm de diâmetro. Forre o fundo e as laterais da assadeira com a massa e faça furos com um garfo. Leve ao forno por 10 minutos, ou até dourar um pouco. Retire do forno e reserve. Recheio: corte o palmito-pupunha em rodelas finas e o tomate seco em tiras. Reserve. Coloque numa tigela os ovos, a ricota, o creme de leite e o sal. Bata com um batedor manual por 2 minutos, ou até ficar homogêneo. Distribua o palmito e o tomate seco sobre a massa. Complete com o creme de ricota. Volte ao forno por mais 35 minutos, ou até a massa dourar e o recheio ficar firme. Retire do forno e sirva fria com broto de alfafa.
Fonte: Mais Beleza e Saúde
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
São Lucas mostra trabalho sobre cultura de pupunha in vitro em Congresso Nacional
O sucesso parcial obtido na cultura de tecido de vários tipos de palmeira (C. nucifera, E. guineensis e Euterpe edulis), utilizando abordagem embriogenética somática na presença de indutores de crescimento celular, tipo 2,4D em diferentes concentrações, estimulou a busca de procedimentos semelhantes para a planta de pupunha. Entre 1981, quando foi realizado o primeiro trabalho de cultura de tecido de pupunha, e 1996 duas dezenas de investigações foram finalizadas. Entretanto, o fato de a pupunha apresentar origem híbrida e a ocorrência de auto-incompatibilidade, recomenda a propagação clonal de plantas selecionadas como programa de melhoramento genético e de conservação desta espécie. O objetivo do trabalho é testar 2 dos protocolos existentes na literatura e que indicam a possibilidade de uso na clonagem da planta de pupunha.. Embora os resultados ainda sejam bastante preliminares, o trabalho obteve formação de calos embriogênicos, além da obtenção de plântulas incompletas.
As análises de polimorfismo apresentam padrão parecido de alelos, mas com algumas diferenças significativas. Diante disso, o desenvolvimento de protocolo para micropropagação por embriogenese somática da planta de pupunha demonstra ser bastante promissor, podendo cooperar com diversas técnicas de conservação desta espécie, além da clonagem com fins comerciais. Promovido pela a Associação Brasileira de Cultura de Tecidos de Plantas (ABCTP), o Congresso terá “Ciência, Inovação e Sustentabilidade” como tema central, objetivando debater inovações tecnológicas no cultivo de flores e plantas ornamentais e novas aplicações da cultura in vitro, visando à obtenção de produtos de alta qualidade e competitividade, tanto para o mercado interno como para exportação. Palestras, mesas redondas, câmaras técnicas, mini-cursos e resultados da pesquisa científica também estão previstas.
Fonte: Rondonoticias
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Gratinado de Palmito
- 100 g de bacon picado
- 1 cebola grande picada
- 1 xícara (chá) de creme de leite fresco
- 100 g de miolo de pão torrado
- 1 colher (chá) de gengibre picado
- 600 g de palmito pupunha
- sal e pimenta a gosto
Modo de Preparo
Doure a cebola e acrescente o bacon. Junte o creme de leite e deixe cozinhar até reduzir um pouco. Reserve.
Em uma travessa, misture o miolo do pão e o gengibre.
Leve ao forno por cerca de 3 minutos.
Embrulhe os palmitos em papel-alumínio e leve para assar em forno brando até ficarem macios. Espere esfriar e fatie o palmito.
Em um refratário, intercale fatias de palmito com o miolo de pão.
Regue com o molho e leve ao forno para aquecer. Ao retirar, jogue mais miolo por cima.
Rendimento: 4 porções
Fonte: Zero Caloria
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Expovale 2009 – Lançamento Oficial ocorreu na quinta-feira dia 08 em Registro
Novidades:
Em sua 21ª edição, a Expovale 2009 está cheia de novidades. Na solenidade, o presidente Hélio Borges apresentou o novo lauyout da festa, que traz mudanças na disposição de alguns espaços específicos que serão disponibilizados para serviço, comércio, turismo, cultura e lazer, entre eles, os 30 camarotes que ficarão próximo ao palco principal e é uma experiência inovadora neste ano. Os shows serão apresentados, numa área coberta de 12 mil m² para cerca de oito mil pessoas, onde nos anos anteriores funcionava o parque de diversões que por sua vez toma o lugar do estacionamento de expositores. Um acesso será aberto na lateral do recinto que irá abrigar o novo estacionamento de expositores, comissão organizadora e vip´s. Foi ampliado também o número de estandes na área comercial que antes eram 35 e agora, 42. A logo da Expovale contempla as diversas etnias e cadeias produtivas existentes na região e o entretenimento. De carona nessa proposta, o jingle da festa canta a alegria, do campo e da cidade com o slogan: “Tá todo mundo Aqui!”. O site oficial é www.expovale2009.com.br e estará disponível na próxima semana.
Além disso, o evento conta com os tradicionais pavilhões para as associações de pecuaristas e criadores de búfalos, mostras agrícolas e agroindustriais, artesanato e praça de alimentação.
Coquetel:
Após a cerimônia, os convidados foram recepcionados no Bunkyo para degustarem um rico cardápio com produtos típicos da região. As delícias oferecidas foram: Pizza de mussarela de búfala e banana, salada com bolinhas de mussarela de búfala e churrasco com carne de búfalo (pela Acribuvar), Yakissoba e tempurá de palmito pupunha (pela Apuvale), Coxinha de peixe com massa de mandioca (pela Aquivale), ostras (pela Cooperostra/Mandira), Enroladinhos de banana (pela Abavar), Croquete de biomassa de banana (pelo Sindicato Rural – Senar).
Shows:
As principais atrações da expo-feira já estão confirmadas, sem falar nos artistas da Região que terão seu espaço assegurado no palco alternativo e cultural. Agenda:
- quinta-feira, dia 03 – Renato Teixeira – gratuito;
- sexta-feira, dia 04 – Nativos – gratuito;
- sábado, dia 05 – Paralamas do Sucesso, R$ 15,00 – na bilheteria;
- domingo, dia 06 – Chitãozinho & Xororó e Fresno – R$ 15,00 – na bilheteria.
- passaporte para os dias 05 e 06 – R$ 20,00 se adquiridos com antecedência, os pontos de vendas serão divulgados posteriormente.
Estandes/Camarotes:
Interessados em reservas de estandes e/ou camarotes entrar em contato com a Aciar – Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Registro pelo telefone 13.3828-6800 ou pelo e-mail:
aciar@aciar.com.br. Vale lembrar que somente a ACIAR é quem comercializa estes espaços. A Comissão Executiva alerta que não existem representantes em outros municípios autorizados a efetuar a venda de qualquer espaço, produto ou serviço em nome da Expovale. Fique atento e no caso de dúvida, ligue para a ACIAR.
Fonte: Diário de Iguape
Por: Julio Silva
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Cozido de palmito pupunha e abobrinha
Rendimento: 8 porções de 140 g
Tempo de preparo: 25 minutos
Ingredientes
1 palmito-pupunha fresco . 1. 325 g
3 colheres (sopa) de suco de limão . 45 ml
1 abobrinha média . 255 g
1 colher (sopa) de orégano fresco . 4 g
2 cebolas médias . 395 g
3 colheres (sopa) de azeite de oliva espanhol . 30 g
1 xícara (chá) de molho de tomate . 240 g
Sal a gosto
Modo de Fazer
Lave a abobrinha, elimine a extremidade e pique-a em cubos médios. Lave o orégano, seque com toalha de papel e separe somente as folhas. Pique-as e meça 1 colher das de sopa. Reserve.
Descasque as cebolas, lave e corte em gomos.
Coloque em uma panela o azeite de oliva, a pupunha, as cebolas e a abobrinha. Leve ao fogo e refogue, mexendo de vez em quando, por 12 minutos ou até os legumes ficarem al dente. Incorpore o molho de tomate, o orégano e o sal. Cozinhe, mexendo de vez em quando, por 1 minuto. Acerte o sal e retire do fogo.
Sirva dentro da casca da pupunha.
Valor nutricional por porção
90 kcalorias; 12,5 g de carboidratos; 2 g de proteínas; 4 g de gorduras totais (0,5 g de saturada, 3 g de monoinsaturada e 0,5 g de poliinsaturada); 0 de colesterol; 2 g de fibras; 1 mg de ferro; e 35 mg de cálcio
Abra o palito-pupunha, tire o miolo (coração do palmito) e pique-o em cubos médios. Regue com o suco de limão e reserve. Reserve a parte externa da pupunha, pique em 4 pedaços (como uma canoa) e 10 cm para servir o cozido.
Fonte: Azeite sua vida
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Palmito pupunha, vieiras, pêra e citronela
Ingredientes:
1 palmito pupunha
180 ml de suco de limão
1 gota de óleo essencial de citronela
1 pêra verde
10g de hijiki hidratada
Manjericão
Ciboulette
4 folhas de alga nori
20 ml de katsuodashi
180 ml de água
2g de goma xantana
10 vieiras
Sal negro
Cerefólio carbonizado
Preparo:
1- Descascar o palmito pupunha e cortá-lo em fatias de 1mm de espessura, 15cm de comprimento e 2,5cm de largura.
2- Para o vinagrete de citronela, adicionar óleo essencial ao suco de limão.
3- Cortar a pêra verde em bastonetes de 4cm de comprimento e 3mm de lado.
Reservar no suco de limão restante.
4- Para o molho de algas, bater a nori, a água e o katsuodashi no liquidificador até ficar bem fino e espessar com a goma xantana.
5- Cortar a vieira em fatias de 0,5cm de espessura e reservar em um banho-maria de gelo. Dispor 3 folhas de carpaccio de pupunha em um prato.
Pincelar com o vinagrete de citronela. Fazer um risco com o molho de algas no comprimento do carpaccio, a 1cm de distância da borda.
6- Temperar o manjericão, a ciboulette e o hijiki com vinagrete e dividir em 3 porções em cima do molho de algas. Colocar dois bastões de pêra em cima de cada uma das porções. Marinar a vieira por um minuto com a vinagrete de citronela e dispor 7 fatias por prato, no lado oposto das algas (também a 1cm de distância da borda). Temperar as vieiras com sal negro e finalizar com a erva carbonizada.
Cerefólio carbonizado:
Dispor o cerefólio em um pappillote de papel alumínio. Levar ao forno a 200°C durante 1 hora, e mais 20 minutos a 250°C.
Fonte: Diario Gourmet por Alex Atala.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Como superar as restrições e ampliar o mercado do palmito de pupunha?
Atualmente, a indústria de alimentos ainda concentra-se na produção de palmito em salmoura. Entretanto, o palmito de pupunha minimamente processado, ou seja, pronto para consumo in natura e sem tratamento térmico é uma alternativa viável que vêem crescendo no mercado consumidor. O tolete do palmito de pupunha é a parte mais nobre da palmeira e que apresenta um preço médio entre R$ 22 e R$ 25 o quilo quando comercializado na forma de minimamente processado.
Entretanto, a tecnologia empregada é rudimentar e ineficiente, fazendo com que o tempo de vida útil deste produto seja muito curto, com perdas consideráveis nos locais de comercialização. Desta maneira, os produtores de palmito de pupunha minimamente processado não conseguem comercializar o produto para regiões distantes dos locais de produção. Além disso, as embalagens de comercialização são inadequadas e incipientes, aumentando ainda as perdas do produto.
A Embrapa Agroindústria de Alimentos definiu um fluxograma de processamento mínimo para obtenção de produto minimamente processado dentro do que atende aos requisitos básicos de qualidade e segurança alimentar.
No processamento, o palmito recebe uma solução filmogênica comestível (revestimento comestível). O filme foi desenvolvido à base de um polímero natural (gelatina) que tem a função de prolongar a vida útil do tolete de palmito de pupunha minimamente processado e assegurar a sua qualidade. Foram realizados testes sensoriais com consumidores que indicaram não haver alterações significativas no sabor, textura e aparência do produto.
Nesta pesquisa, a parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia permitiu o desenvolvimento de uma embalagem específica para comercialização de palmito de pupunha minimamente processado. Ela garante praticidade, proteção e está apta a ser a primeira vitrine expositiva do produto. A embalagem foi desenvolvida com um cartão tríplex ecologicamente correto e biodegradável.
Desta forma, o novo fluxograma, a aplicação da solução filmogênica e a embalagem adequada às características do produto fizeram com que houvesse ganho na vida útil, na qualidade e na segurança do produto de 5 para 22 dias.
A extensão do tempo de prateleira permite que o produto seja comercializado em locais distantes da produção agroindustrial e até mesmo exportado via aérea, uma vez que o valor agregado é alto. Portanto, o uso destas tecnologias propicia aos produtores e às agroindústrias novas perspectivas de mercado tanto no Brasil e como no exterior.
De: Antonio Gomes Soares (agomes@ctaa.embrapa.br)
Pesquisador da EMBRAPA Agroindústria de Alimentos.
Fonte: Portal do Agronegócio
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Palmito Pupunha Recheado com Brandade de Bacalhau Imperial e Azeite Trufado
• 350 g de bacalhau
• 2 dentes de alho
• 50 ml de azeite
• leite
• tomilho
• 100 g de purê de batata
• sal e pimenta-do-reino
Palmito
• 4 corações de palmito pupunha grosso
• 2 colheres (sopa) de manteiga
• sal e pimenta-do-reino
• queijo suíço ralado
• azeite
• azeitonas pretas picadas
• azeite de trufas brancas
Modo de preparo
1. Dessalgue o bacalhau em água com gelo, durante 24 horas, trocando a água por diversas vezes.
2. Ferva o leite com dois dentes de alho e tomilho.
3. Junte o bacalhau e deixe por dez minutos, sem deixar ferver.
4. Desfie o bacalhau e leve ao fogo com 1 colher (sopa) de azeite, refogando rapidamente.
5. Quando formar uma pasta fina, acrescente o restante do azeite.
6. Acrescente o purê de batata e tempere. Reserve.
7. Enrole em papel-alumínio o palmito com manteiga, sal e pimenta.
8. Leve ao forno pré-aquecido, na temperatura de 180 graus, por 35 minutos.
9. Descarte o papel-alumínio e retire o centro do palmito, recheando com a brandade de bacalhau.
10. Cubra com o queijo suíço ralado e leve ao forno para gratinar.
11. Regue com o azeite de oliva batido com as azeitonas picadas.
12. Finalize com o azeite de trufas.
Fonte: A Notícia
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Alimentação com segurança
A experiência de Ricardo chamou a atenção da Secretaria de Estado da Agricultura, que passou a usar o sítio como modelo, estabelecendo parceria com o Instituto Agronômico de Campinas para pesquisa de segurança alimentar, desde o campo até a industrialização.
Chamaram atenção algumas práticas adotadas por Ricardo, que inclusive foi matéria dos programas Globo Rural, Mais Você (de Ana Maria Braga), jornais e revistas. Ao invés de limpar o terreno com veneno, o engenheiro optou por leguminosas (amendoim bravo, que cresce no meio da plantação, impedindo que o mato tome conta) e armadilhas biológicas como cana amassada e melaço, para atrair dois besouros que atacam a pupunha.
Ricardo Oliveira implantou também no processamento do palmito o Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), baseado no programa aeroespacial americano nos anos 60, que desenvolveu para os astronautas alimentos livres de qualquer contaminação.
Este sistema oferece uma abordagem racional para o controle dos alimentos e envolve desde o trato da cultura (plantio, colheita, adubação, controle de pragas e doenças) até o processo de industrialização, que passam por acidificação, exaustão, cozimento e pausterização, para garantir um produto final de qualidade. A iniciativa rendeu à Selo Verde, que é a marca do palmito produzido por Ricardo Oliveira, a qualificação excelente pela Anvisa e Bureau Veritas em razão das boas práticas de análises e tratamento.
Os riscos do butolismo
Recentemente um rapaz foi hospitalizado em Santos com suspeita de botulismo após ingerir uma pizza com palmito. A doença é causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo e em alimentos contaminados e mal conservados. A intoxicação se caracteriza por um comprometimento severo do sistema nervoso e, se não tratada a tempo, mata. Os enlatados ou embalados a vácuo são os mais vulneráveis ao Clostridium botulinum, pois a bactéria só se desenvolve em ambientes sem oxigênio. O alimento é contaminado ainda no solo, por esporos ultra-resistentes. Quando em conserva, o microrganismo se modifica e começa a produzir a toxina. Latas inchadas, que parecem cheias de ar, podem indicar a presença da bactéria. A toxina, por sua propriedade de paralisar músculos, é utilizada no tratamento estético para amenizar rugas de expressão na face.
Como saber
"O grande risco é o envasamento", diz Ricardo sobre a ocorrência de botulismo. Segundo ele, saber a procedência do produto é a única forma de garantir a qualidade. "Não há sinais visíveis da presença da toxina. Não tem cheiro, gosto, cor que indique. O palmito bóia não é porque está macio, mas sim por estar a vácuo. O palmito é a gema da folha e quando ele está duro é porque o produtor quis fazer aproveitamento indevido da capa". Segundo ele, a recomendação das autoridades governamentais de cozinhar o palmito em conserva por pelo menos 15 minutos para evitar a toxina, tira textura e mexe com o sabor do alimento.
O produtor desaconselha conserva caseira, pois pode não ser feita dentro dos padrões corretos para garantir o PH da água. "PH acima de 4.5 é habitat para a toxina". Depois de aberto, ele recomenda consumir qualquer produto em conserva de um dia para o outro, no máximo, refrigerado de 4 a 10 graus.
Fonte: Jornal da Orla
Por: Mírian Ribeiro
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Torta de Palmito Pupunha
INGREDIENTES
Massa
600 gramas de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
1 lata de creme de leite com soro
200 gramas de manteiga
Recheio
2 xícaras de cebola picadinha
4 colheres (sopa) de azeite
Sal, pimenta e salsinha picada a gosto
1 xícara (chá) de azeitonas verdes picadas
1 xícara (chá) de molho de tomate
2 colheres (sopa) de farinha de trigo, dissolvida em 1/3 de xícara de água
500 gramas de palmito pupunha desfiado
MODO DE FAZER
Massa
Peneire a farinha com o fermento e o sal e coloque numa superfície lisa. Abra um buraco no meio e acrescente os ingredientes restantes. Misture com as mãos até que a massa fique lisa e uniforme. Divida a massa em duas partes e abra com um rolo.
Recheio
Numa panela, refogue a cebola no azeite até murchar, acrescente o palmito pupunha, a azeitona, o molho de tomate, o sal e a pimenta e refogue por 10 minutos. Junte a salsinha, acrescente a farinha de trigo já dissolvida, mexendo até engrossar. Deligue o fogo e deixe amornar.
Montagem da Torta
Forre o fundo de uma forma com 25 cm de diâmetro, coloque o recheio e cubra com o restante da massa. Decore com tiras de massa, pincele com gema e leve ao forno quente até dourar.
Se preferir, substitua o pupunha por palmito comum ou por dois peitos de frango cozidos e desfiados.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Festa consolida importância da produção da Pupunha no Vale do Ribeira
A primeira festa agropecuária em todo Estado de São Paulo, voltada para o desenvolvimento, valorização e incentivo da produção da pupunha, movimentou o município de Juquiá no último final de semana, de 10 a 13 de setembro. De acordo com a organização do evento, já era mais que merecido o reconhecimento do município pelo grande potencial na produção de palmito pupunha, a maior do Vale do Ribeira e que atualmente apresenta significativa parcela em todo Estado de São Paulo.
Com tamanho sucesso, a I Festa da Pupunha e Agroshow de Juquiá já parece ter consolidado o evento como permanente na região. Em quatro dias, passaram pelo recinto da Festa cerca de 15 mil pessoas, sendo que a maior concentração de público ocorreu no sábado, dia 12, quando houve apresentação da dupla sertaneja Edson & Hudson, que se despediram dos fãs do Vale do Ribeira no show em Juquiá, já que os cantores cumprem uma agenda antes da separação da dupla, anunciada a partir do ano que vem. Desde a abertura, na quinta-feira, dia 10, o evento recebeu ainda, além do grande público, presença de muitas autoridades locais, regionais e estaduais. Prestigiaram a festa e vieram conferir a iniciativa de realizar no Vale do Ribeira pela primeira vez um evento voltado ao incentivo à produção do palmito pupunha, os prefeitos de Cajati, Luiz Koga, Sete Barras, Nilce Miashiyta, Barra do Turvo, Rosângela Rosário e Miracatu, Déa Moreira.
Estiveram ainda em Juquiá a deputada estadual Patrícia Lima, o coordenador político do deputado Campos Machado, Madureira e o ex-prefeito de Guararema, André Luiz do Prado. O deputado Samuel Moreira também esteve presente e participou da solenidade de encerramento da Festa, no domingo, dia 13, destacando a importância do espaço dado a cultura da pupunha, que só vem crescendo na região e pode ser uma forte alternativa para alavancar ainda mais o setor agrícola, principalmente no que diz respeito ao apoio ao pequeno produtor.
Outra grande atração da festa, além da programação musical, exposições e rodeio, foi a culinária. A barraca do Fundo Social e Departamento Social prepararam receitas deliciosas que deixaram o público com água na boca. A pupunha assada, o risoto de pupunha, a torta e o bolinho de pupunha foram um dos mais degustados, além do risóles e pizza de pupunha e da porção de pupunha em conserva. “Nossa equipe trabalhou muito desde o aprendizado das receitas até a preparação dos pratos para que o público pudesse conferir as delícias que podem ser feitas a base de pupunha, que infelizmente não é muito comum no cardápio do nosso dia-a-dia. Nossa intenção foi justamente mostrar as diversas formas de inserir a pupunha em pratos já conhecidos”, disse a primeira-dama do Fundo Social Ana Emília Hojeije. De acordo ainda com a diretora do Departamento Social, Cida Cavalcanti, toda a renda da barraca será revertida a ações sociais do município. “Quem experimentou nossos pratos deu também exemplo de solidariedade, que será transformada em benefícios e ajuda aos mais necessitados”, ressaltou Cida Cavalcanti. O evento contou ainda com objetivo educacional e profissionalizante. Durante o período da tarde, os produtores rurais puderam participar de vários cursos como “Cultura e Manejo da Banana”, “Programa Cati/Leite”, “Cultura e manejo da Pupunha”, “Como se produzir Inhame e Gengibre”, “Pontos básicos e importantes para se iniciar a Apicultura e Manejo da Pupunha”, todos organizados pela Casa da Agricultura. As exposições da cadeia produtiva do Vale do Ribeira também tiveram espaço na Festa. Cerca de quinze estandes contaram com exposições de banana, peixe, mel, artesanato, flores ornamentais, hortifrutis, entre outros. Participaram a APAFARGA, Sindicato Rural de Juquiá, SAMPI, Agroipê, Abaju, Associações de Bairros, APIVALE, Fazenda Luana, Artesanato Rosa, SENAR, CATI, Palmito in natura Natanael, Palmito Floresta, Casa da Agricultura e Yamaha.
O prefeito de Juquiá, Merce Hojeije, em seu discurso de encerramento agradeceu a todos que direta ou indiretamente contribuíram e trabalharam para que a festa se tornasse realidade, em especial a Ângela Gonçalves de Carvalho, presidente da “Comitiva Nóis Trupica Mais Num Cai”, que não mediu esforços, empenho e dedicação para que o evento chegasse ao resultado esperado. “Essa festa foi um exemplo de como a união de forças é capaz de transformar situações difíceis e adversas em resultados muito positivos. Tivemos aqui durante todos esses dias, desde a organização a soma de trabalho de muitas pessoas e por isso o evento foi esse sucesso. Foi o primeiro, e como todo início teremos muitas coisas a melhorar. Mas tenho certeza que foi uma experiência muita rica para todos nós, para que nas próximas edições só possamos trazer uma festa ainda melhor para a população e firmar o evento como um dos maiores do Vale do Ribeira”, declarou o prefeito Merce Hojeije. As fotos do evento podem ser conferidas através dos sites: www.juquia.sp.gov.br e www.omelhordoribeira.com.br.
Fonte: http://camiloaparecido.blog.terra.com.br
domingo, 20 de setembro de 2009
Palmito pupunha assado ervas frescas manteiga alcaparra
1 palmito pupunha fresco com casca (cerca de 800g)
2 fatias de pão de fôrma
1 colher (sopa) de azeite
1/2 limão
Sal
Pimenta-do-reino
100g de manteiga
3 colheres (sopa) de alcaparras
1 colher (chá) de cebolinha francesa
1 pacote de baby rúcula
10g de endro (dill)
Modo de preparo
Embrulhe o palmito em papel-alumínio e leve ao forno médio por 90 minutos. Retire a casca do pão de fôrma e corte as fatias em cubos bem pequenos. Leve ao forno baixo e deixe até dourar. Faça um vinagrete com o azeite, o limão, o sal e a pimenta. Reserve. Coloque a manteiga numa panela, leve ao fogo baixo e deixe até começar a escurecer. Acrescente as alcaparras, tire do fogo e reserve. Lave e seque a cebolinha francesa, a baby rúcula e o endro (dill). Misture as folhas e reserve. Retire o palmito do forno, tire a casca e divida em quatro porções. Disponha cada porção no centro de um prato, tempere com sal e pimenta. Em volta coloque a manteiga com alcaparras e os cubinhos de pão. Tempere as folhas com o vinagrete e arrume-as em cima do palmito.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Autoridades Nigerianas visitam Juquiá e conhecem técnicas de produção agrícola
Uma comitiva de autoridades nigerianas estiveram em Juquiá no último sábado, 5, para conhecer técnicas de produção agrícola, principalmente no que diz respeito às culturas da pupunha e piscicultura.
Recepcionados pelo prefeito Merce Hojeije na Câmara Municipal, compunham o grupo, o governador do estado de Ekiti, na Nigéria, Olusegun Oni, o senador Ayodele Arise, o Ministro e Professor Babalola Borishade e os deputados Elder Peter Ajami e Ajewole Edward.
Acompanharam a comitiva ainda, os assessores Femi Ajami e Ayodele Ebsneser Ajami, o policial federal da Nigéria, Akibato Olasoj e o representante da Embaixada Nigeriana no Brasil, Ifeanyi Njoku.
Participaram da solenidade na Câmara, a primeira-dama Ana Emília Hojeije, funcionários e diretores da prefeitura municipal, vereadores e público em geral. O deputado estadual Samuel Moreira foi representado pelo chefe de gabinete Washinton Luiz Reis, que também prestigiou a visita das autoridades nigerianas. Durante discurso o prefeito Merce Hojeije agradeceu a todos os nigerianos, em especial ao governador do estado de Ekiti, pela visita ao município, lembrando que é de grande valia e interesse da administração pública estreitar relações comerciais com a Nigéria.
“Estamos felizes e acima de tudo honrados com a presença de tantas autoridades nigerianas em nossa cidade. Esperamos que a estada aqui em Juquiá seja proveitosa a todos e que renda bons frutos futuramente, nos tornando um potencial parceiro nos investimentos agrícolas que a Nigéria está pretendendo iniciar”, falou o prefeito Merce. O governador de Ekiti, Olusegun Oni, se mostrou encantado com o país e com a receptividade em Juquiá e destacou ainda a importância de se formar uma parceria para intercâmbio cultural entre jovens dos dois países. Num clima descontraído, típico e comum entre os dois povos, o governador ainda brincou que torceria para o time brasileiro na partida que aconteceria na noite de sábado, entre Brasil e Argentina, declaração que, obviamente, foi amplamente aplaudida pelo público na Câmara.
Após a recepção na Câmara Municipal, o grupo foi homenageado com uma apresentação da comunidade Quilombola do Morro Seco e logo depois participaram de um almoço na sede da empresa Floresta, onde as autoridades Nigerianas puderam comprovar o delicioso sabor da culinária feita a partir do palmito pupunha. Em seguida, conheceram as instalações da fábrica e equipamentos necessários para o processamento do palmito em conserva. “O clima e solo na Nigéria são muito semelhantes ao dessa região, o que nos proporciona condições favoráveis para iniciarmos a produção dessas culturas”, disse o governador nigeriano, Olusegun Oni. O prefeito Merce Hojeije acompanhou a comitiva da Nigéria ainda em uma visita a uma propriedade de piscicultura na fazenda Santana. Depois de conhecerem todo o processo de criação, alimentação e abate de peixes, a comitiva seguiu de volta a São Paulo, de onde embarcariam para a Nigéria na noite de domingo.
Em agradecimento à vinda à Juquiá, o prefeito Merce e a primeira-dama Ana Emília, presentearam a comitiva com duas cestas de produtos típicos do Vale do Ribeira. “Essa visita só vem firmar o município de Juquiá como um dos grandes produtores rurais do Vale do Ribeira e até mesmo do país. A qualidade de nossa agricultura já vem chamando a atenção de diversos grupos estrangeiros. Queremos incentivar a aplicação de recursos no desenvolvimento de nossa agricultura e na concretização de parcerias comerciais dessa natureza”, falou o prefeito Merce Hojeije.
Fonte: Diário de Iguape
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Spaghetti de pupunha com vieiras e lagostim
450 gramas de pupunha descascado(parte grossa)
50 ml de azeite
1 dente de alho
250 gramas de lagostim
250 gramas de vieiras
1 colher de sopa de manteiga
Modo de preparo
Rale a pupunha no sentido horizontal. Deixe de molho por 20 minutos em 1 litro de agua com suco de 1 limão.
Tempere a vieira e o camarão e reserve.
Esquente o azeite e refogue o alho em seguida a pupunha.
Derreta a manteiga e refogue o lagostim e seguida faça o mesmo com as vieiras.
Arrume em um prato com a pupunha e a vieira e os lagostins.
Fonte: Laboratório de Gastronomia
sábado, 12 de setembro de 2009
Juquiá onde a lei de proteção ao meio ambiente ainda não chegou.
A VIDA DO PALMITO
Na Floresta Tropical existem diversos tipos de palmeiras. Por exemplo, na Amazônia temos o Açai e na Mata Atlântica o Palmito Juçara.
Na Mata Atlântica, o Palmito Juçara é considerado uma espécie de grande importância para a sobrevivência de algumas espécies da fauna.
A IMPORTÂNCIA DO PALMITO
A preservação do Palmito Juçara está diretamente ligada à manutenção da Biodiversidade da Mata Atlântica, uma vez que sua semente e seu fruto servem de alimento para diversos animais.
A importância da preservação da espécie também está relacionada ao período de sua frutificação. Trata-se de uma palmeira extremamente produtiva com um longo período de frutificação, cujos frutos alimentam os mamíferos e aves num período crítico como é o início da estação seca.
Por ocorrer no inverno, quando a maioria das outras árvores está sob estresse hídrico devido ao período seco, é um alimento fundamental na mata.
É importante salientar que os animais não se alimentam exclusivamente dos frutos do Palmito. E estudos realizados, apontam o Palmito como um alimento de alto teor nutricional.
Além disso, o Palmito Juçara serve de alimento para o homem e suas palmeiras fornecem frutos, açucar, óleo, cera, fibras, material para construções rústicas, matéria-prima para a produção de celulose, entre outros.É importante observar que as aves e os animais que se alimentam dos frutos da palmeira, em geral, são responsáveis pela dispersão natural de novas mudas em meio à floresta, contribuindo para a renovação natural da mata.
EXPLORAÇÃO PREDATÓRIA
O Palmito Juçara, antes abundante em toda a Mata Atlântica, hoje, devido a intensa exploração está cada vez mais raro, e é encontrado em maior quantidade somente no Vale do Ribeira, Estado de Santa Catarina e Paraná.
O Vale do Ribeira, que abriga a maior parcela contínua de Mata Atlântica do país, é uma das regiões mais pobres do Estado de São Paulo. Como resultado, a extração de seus recursos naturais acaba sendo uma das poucas opções econômicas da população local.
Estima-se que pelo menos 43 toneladas de Palmito são retirados anualmente no Estado de São Paulo.
Esses números foram estimados baseados em dados de Palmitos confiscados e informações de “Palmiteiros”.
No Vale do Ribeira cerca de 29 toneladas são extraídos ilegalmente por ano, ou uma área de pelo menos 227 ha/ano.
A exploração do Palmito na Mata Atlântica é uma história de excessos, com a eliminação total de palmeiras adultas e jovens, em matas particulares e inúmeros casos de roubos e depredação do recurso, em parques e reservas florestais.
Com a exploração predatória do Palmito, as plantas são, na maioria das vezes, extraídas da floresta nativa antes da frutificação. Não havendo a produção de sementes, que servem de alimento para diversos animais, sua disserminação e recomposição são prejudicados.É importante observar que uma palmeira pode produzir aproximadamente 8 kg de frutos por ano, a partir do 7º ano. Considerando uma produção até o 20º ano, essa palmeira produzirá mais de 100 Kilos de alimentos para os animais, contra 300 gramas de Palmito obtidos uma única vez, para a alimentação humana.
A ILEGALIDADE
Predatória do ponto de vista social, econômico e ecológico, a exploração clandestina de Palmito não encontra muitas barreiras no país. A facilidade de extração e comercialização, o descaso do governo, o excesso de exigências para a exploração sustentável e a corrupção dos Orgãos fiscalizadores são apontados como os principais responsáveis pela perpetuação da clandestinidade.
Hoje infelizmente, todas as etapas do ciclo de vida do Palmito, desde a extração, passando pelas várias etapas do comércio, até chegar ao consumidor final, estão permeadas por ilegalidades.
Por ser extraído de maneira ilegal, 95% do Palmito é industrializado em regime de clandestinidade (obviamente sem pagar impostos) e sem as mínimas condições de higiêne, o que provoca outro problema sério: riscos reais para a saúde do consumidor.
Além disso, é uma atividade socialmente espúria, porque os trabalhadores (”Palmiteiros”) são explorados e se transformam em ladrões.
Nas Cidades do Vale do Ribeira estima-se que um terço da população masculina corte Palmito ilegalmente. E o quadro apresentado na região é de desequilibrio ambiental com o “Roubo” disseminado do Palmito em propriedades rurais e parques estaduais.
Tradicionalmente a exploração do Palmito juçara é uma importante fonte de renda para centenas de famílias da zona rural.
Em todo lugar, o Palmito sempre foi muito explorado, devido ao seu alto valor. Agora corre o risco de desaparecer da floresta por causa da exploração clandestina e descontrolada.
O IMPACTO
As palmeiras são consideradas espécies-chave na floresta, por sua importância estratégica na cadeia alimentar. A retirada indiscriminada de palmeiras promove a redução da oferta de alimentos para a fauna, a incapacidade de auto-reprodução da própria espécies, o empobrecimento do ecossistema e a redução da biodiversidade, gerando novos ciclos negativos.
Sem o Palmito Juçara várias espécies de animais podem desaparecer. Em alguns locais onde o Palmito foi dizimado já podemos notar a ausência da Fauna.O impacto que o Palmito extraído das nossas florestas traz ao meio ambiente é imenso, pois leva a delapidação das nossas reservas naturais. Essas palmeiras não vêm sendo plantadas no mesmo ritmo em que são exploradas. No caso específico da Juçara, palmeira de estipe único, seu corte leva à destruição da planta.
É feito de forma irracional, derrubando todas as palmeiras de uma determinada área, sem obedecer um plano de manejo sustentado, levando à extinção da espécie, o que já é uma triste realidade para as reservas de Juçara da Mata Atlântica.
A PRODUÇÃO
No Brasil, aproximadamente 97% dos Palmitos em conserva são provenientes da Mata Atlântica e Floresta Amazônica, que em sua maioria são obtidos de forma ilegal e sem qualquer controle de qualidade e preocupação com o meio ambiente.
Os 3% restantes referem-se ao Palmito Cultivado, ou seja, um Palmito que é cultivado em grande escala da mesma forma que outras culturas como a laranja, o café, a banana etc.
Estimando um consumo de 70.000 toneladas métricas e considerando que 97% do Palmito comercializado é extrativo, são derrubadas 400 milhões de palmeiras/ano só no Brasil. Mesmo com apenas 3% do mercado, o Palmito cultivado já é responsável pela preservação de 10 milhões de palmeiras, uma vez que produz Palmito no regime de cultivo.
O cultivo da Palmeira Pupunha garante assim a proteção às florestas e demais formas de vegetação existentes no território nacional, bens de interesse comum a todos os cidadãos brasileiros.
Fonte: PortaldoCircuito.com
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Risoto Pupunha Alcachorra
1 xícara de arroz para risoto
1 ½ xícara de palmito pupunha em cubos
½ cebola picada
1 xícara de alcachofra em cubos
2 colheres de sopa de azeite
½ xícara de vinho branco
5 xícaras de caldo de galinha
200 ml de creme de leite fresco
pimenta do reino branca
parmesão em lasca ou ralado
Modo de preparo
Refogar a cebola e o palmito em cubos, no azeite. Em seguida, colocar a alcachofra em cubos, o arroz e refogar por mais cinco minutos. Derramar o vinho branco e reduzir. Após, acrescentar quatro xícaras de caldo de galinha, baixar o fogo e mexer, de vez em quando, até secar. Ainda mexendo, adicionar a última xícara de caldo de galinha, os 200ml de creme de leite fresco, a pimenta do reino e sal a gosto, até chegar ao ponto desejado ao dente ou mais cremoso. Regar com fio de azeite de boa qualidade e lascas de parmesão.
Fonte: www.revistabianchini.com.br
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Pupunha: Alternativa Renda para Agricultura Familiar
O governo estuda a viabilidade da cultura na agricultura familiar em 20 municípios do sul da Bahia, através de fontes de fundos de financiamento, como o Pronaf ou PAC, e em parceria com a companhia Inaceres – uma das maiores empresas de pesquisa, produção, industrialização e comercialização de palmitos cultivados - que garante a compra de 100% das hastes produzidas pelos pequenos agricultores e ainda oferece assistência técnica e capacitação.
De simples manejo e baixo custo de manutenção, a pupunha é uma cultura perene, que oferece rendimentos mensais, podendo chegar a R$ 4 mil por hectare, ano. Além disso, o palmito de pupunha é uma cultura sustentável, não necessita de grandes áreas, é de simples manejo, possui alta produtividade e pode ser plantado a céu aberto, em áreas de pastagens degradadas, por exemplo.
Hoje, a Inaceres mantém em seu sistema de integração cerca de 140 agricultores. Além disso, a empresa conta com 4 fazendas próprias que geram mais de 300 empregos diretos na região, com investimentos de mais de R$ 20 milhões.
Na visita à unidade da Inaceres, em Uruçuca, também estavam autoridades como o prefeito de Ilhéus, Newton Lima; o prefeito de Uruçuca, Moacir Leite; o deputado estadual, José Carlos Araujo; o secretário municipal de agricultura, Fernando Figueiras; e os vereadores, Eri Guimarães e Magnólia Barreto.
Fonte: www.portaldoagronegocio.com.br
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Linguine com fios de palmito pupunha, shimeji e brócolis
Estou na fase de pratos únicos, para economizar tempo. Por isto, aproveitei o palmito pupunha em fiozinhos para juntar com vegetais e cogumelos que sobravam na geladeira e fazer um refogado rápido. Mas, no meio do caminho, achei que seria uma boa idéia juntar o preparo ao macarrão linguine, da mesma cor, para fazer um prato ao mesmo tempo substancioso, gostoso e pouco calórico. E sendo bom, nunca é demais economizar calorias para gastar o crédito em situações imprescindíveis. Sem falar que há quem realmente precise diluir alimentos mais calóricos como o macarrão com outros como o palmito, que tem valor energético mínimo. Parece macarrão de verdade, com a vantagem do sabor agradável e adocicado da pupunha.
Ingredientes:
150 g de macarrão linguine
2 colheres (sopa) de azeite
4 dentes de alho fatiados
Meio pimentão vermelho cortado em tirinhas bem finas
2 xícaras de cogumelos shimeji
200 g de palmito pupunha em tirinhas
2 xícaras de florezinhas de brócolis
1 colher (chá) de sal
1 pimenta dedo-de-moça sem sementes picada
½ xícara de cebolinha cortada em pedaços transversais
1 pitada de pimenta vermelha seca em flocos
Coloque 2 litros de água numa panela. Junte meia colher (sopa) de sal e deixe ferver. Coloque o macarrão e cozinhe até ficar ao dente. Enquanto isto, numa frigideira ou wok grande, em fogo médio, aqueça o azeite com o alho e deixe até começar a dourar. Junte o pimentão vermelho e mexa devagar até amolecer. Junte o cogumelo e o brócoli, polvilhe metade do sal e refogue até as florezinhas ganharem coloração mais escura. Junte o palmito pupunha, a pimenta, a cebolinha e o restante do sal. Misture até que o palmito esteja bem quente. Escorra o macarrão e despeje na frigideira sobre este refogado. Mexa com um garfo de madeira, com cuidado, para incorporar bem os legumes. Sirva em seguida regado com azeite e polvilhado com um pouco de pimenta em flocos.
Texto adaptado, para ver o original visite o link abaixo.
Fonte: http://come-se.blogspot.com
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Pupunha redefine cultivo de palmito
Praticamente ninguém se aventura a cultivar juçara (só o comprovadamente plantado pode ser legalmente vendido) e poucos se animam a dedicar tempo e dinheiro ao plantio do real, que rende apenas um corte. Não é à toa que as exportações se limitaram a 2,8 mil toneladas em 2007, um quarto da marca atingida em 1977.
A inversão desse quadro, no entanto, está a caminho. É o que mostra o projeto Pupunha da Embrapa Florestas, de Colombo. A palmeira é original da Amazônia e rende palmito de boa qualidade na Serra do Mar do Paraná e Santa Catarina.
O palmito pupunha não precisa ser cultivado no meio da floresta como o juçara. Pode compor palmiteiros em áreas hoje destinadas a culturas menos rentáveis (banana e mandioca) ou em terras ociosas. A variedade rende o primeiro corte em apenas um ano e meio.
Outra vantagem – talvez a principal delas – é que a árvore perfilha, como uma bananeira. Ou seja, a palmeira não morre após a retirada do palmito. Os caules crescem suscessivamente por cerca de duas décadas. Depois da primeira colheita, é possível realizar um corte por mês, principalmente durante o verão.
Isso tudo anuncia mudanças que começam a chegar à mesa do consumidor, afirma o coordenador do projeto, o pesquisador da Embrapa Florestas Álvaro Figueredo. "Além das vantagens no cultivo, o palmito pupunha não sofre oxidação como os demais. Ou seja, pode ser vendido in natura, como já acontece em supermercados de Curitiba." O produto pode ser encontrado também no Mercado Municipal.
A transferência de tecnologia para o produtor vem ocorrendo há cinco anos, conta o pesquisador da Emater Sebastião Bellettini. "Temos, no litoral do Paraná, 150 produtores. Eles cultivam 2,3 milhões de plantas e colhem cerca de 1 milhão de peças por ano." Cada peça rende cerca de 1 quilo, ou três vidros de conserva. "Temos potencial para cultivar 15 milhões de pés de pupunha", avalia. Isso significa que é possível produzir 19 milhões de vidros ao ano só com a nova variedade, volume 650% maior que o atual.
No litoral do Paraná, existem 11 indústrias de pequeno e médio porte. Segundo o setor, falta matéria-prima. A situação deve se equilibrar quando os produtores que hoje se dedicam a outras variedades passarem a cultivar pupunha. Ao todo, perto de 500 pequenos produtores rurais plantam palmito no litoral, em áreas de aproximadamente dois hectares.
Outra vantagem do pupunha é a redução da pressão do consumo, que leva à extração ilegal do palmito juçara, avalia o pesquisador da Embrapa Florestas Ednelson Neves. "Com mais oferta de produto legalizado, essa prática vai diminuir, com certeza."
Ele explica que, como a espécie é exótica, pode ser cultivada, industrializada e transportada mais livremente. O juçara, como é nativo, precisa estar documentado para não ser apreendido, mesmo quando se trata de uma plantação registrada. Qualquer carga sem comprovante de origem é considerada ilegal.
O turista que passa por alguma chácara de palmito e resolve levar para casa pupunha in natura não deve enfrentar problemas caso seja barrado pela fiscalização. Isso porque as características da peça são bem distintas das apresentadas pelo juçara. "A fiscalização distingue facilmente", diz Neves.
Fonte: Gazeta do Povo
domingo, 30 de agosto de 2009
Sabor da Serra - Palmito Pupunha em Conserva
Para aqueles que querem iniciar a comercialização ou consumo do Palmito Pupunha em conserva, vai mais uma dica: A Sabor da Serra industrializa o Palmito Pupuha cultivado, ou seja, toda a matéria prima provém de plantações aprovadas pelo IBAMA. Possuem potes grande e pequenos de cortes em toletes, rodelas, picado e picado especial, sempre obedecendo o mesmo padrão de qualidade. Visite a Sabor da Serra - Palmito Pupunha em Conservas
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Silva Jardim realiza terceira edição da Festa da Pupunha
A realização de um Congresso do Palmito Pupunha, com palestras direcionadas ao produtor rural;a fundação de uma associação de produtores de palmito; oficinas de gastronomia e concurso de receitas; degustação de pratos feitos a base de pupunha ; apresentação de balé infantil; exposição fotográfica e a apresentação de um grupo de chorinho, foram os principais destaques da III Festa da Pupunha de Silva Jardim , realizada no dia 04/07 no município.
A programação da Festa da Pupunha desenvolveu-se por todo o dia 04/07, com a realização no Ginásio Poliesportivo Jorge Mendonça, do Congresso do Cultivo do Palmito Pupunha e seus derivados, que contou com a participação do prefeito Marcello Zelão, do vice Fernando Augusto, dos secretários municipais Wander Lemos (Turismo, Indústria e Comércio), Ronaldo Pone (Planejamento) e Rafael Badia (Agricultura), do vereador Jonas Moares (representando a Câmara Municipal) e do presidente do Sindicato Rural de Silva Jardim, Amaro Viana, além de produtores rurais e membros da comunidade local. Durante o Congresso foram realizadas palestras proferidas por Gerorgino Ventuari,Cecília Freitas,Antônio Vairo,Marcelo Barbosa e Bruno Temer.
Durante o congresso, 12 produtores de palmito fundaram a Associação dos Produtores de Palmito da Baixada Litorânea do Rio de Janeiro, que tem como presidente Paulo César Vergara, ficando a vice-Presidência com o produtor Paulo Márcio Canongia. O 1º Secretário é o engenheiro-agrônomo Marcelo Barbosa, tendo a ambientalista Maria Inês como 2ª Secretária; enquanto o engenheiro-agrônomo Antônio Carlos Vairo dos Santos é o 1º Tesoureiro, e, Lies Abib, o 2º.
Na parte da tarde, ainda no Ginásio Jorge Mendonça, o Chef francês Harold Lethiais, diretor de ensino da Abaga (Associação Brasileira de Alta Gastronomia) e professor da Unirio – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, promoveu uma oficina de gastronomia mostrando a utilização da pupunha na preparação de diversos pratos. Após a oficina, foi realizada a cerimônia de premiação do concurso interno realizado pelos alunos do curso de Gastronomia da Unirio com receitas a base de pupunha.
A vencedora do concurso, com o prato Estofado de Pupunha e Lingüiça com Salada Mediterrânea, foi a aluna Flávia Regina Rodrigues Machado, que recebeu das mãos do prefeito Marcello Zelão um cheque simbólico no valor de mil capivaris (equivalente a quantia de mil reais). A segunda colocada , com a receita Sushi de Pupunha e Camarão da Malásia ao Molho Oriental, foi a aluna Anna Carolyna Goulart Vieira, que recebeu das mãos de Wander Lemos um cheque simbólico de 600 capivaris (equivalente a 600 reais). A aluna Giulia Dantas Viana, com a receita Risoto de Pupunha com Camarão, ficou em terceiro lugar, e recebeu das mãos de Rafael Badia o cheque simbólico de 400 capivaris (equivalente a 400 reais).
A noite, na Praça Amaral Peixoto, um restaurante foi montado para que a população local e visitantes pudessem degustar pratos feitos a base do palmito de pupunha. Ainda no interior da Praça, foram montados estandes com artesanato local, produtos da agroindústria do município (doces, cachaça, palmitos em conserva e in natura). A Secretaria Municipal de Agricultura também montou um estande, destacando a produção de mudas e o cultivo da pupunha. Estiveram no local o desembargador Cairo Italo França David, o deputado federal Chico D'ângelo (PT) e os prefeitos Antônio Marcos (Casimiro de Abreu) e Carlos Pereira (Tanguá).
No palco principal, no centro da Praça,aconteceu uma apresentação de balé clássico e jazz, da Companhia de Balé Iracema de Amorim Saldanha, da Sociedade Musical Honório Coelho e um show de chorinho com Flávio Oliveira e Grupo. Em frente ao prédio da Prefeitura, foi montada uma exposição de fotografias de Marco Velasquez, retratando a beleza das cores da agricultura da pupunha e o brilho do trabalhador rural. Parte da mostra ficará exposta na agência do Banco do Brasil de Silva Jardim.
A Secretaria Municipal de Turismo,Indústria e Comércio pretende fazer do evento o carro chefe das festas da cidade : “Para o ano que vem temos a idéia de realizar a Festa da Pupunha em três dias, pois queremos transformar o evento num produto turístico de Silva Jardim”, disse Wander Lemos, secretário de Turismo, agradecendo o apoio da Unirio, do chef Harold Lethiais, da diretora da universidade, Rosa Alves e do produtor Paulo Márcio, considerado por ele o “patrono”da festa.
Fonte: Prefeitura Municipal de Silva Jardim - RJ
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Pupunha Assado com Frutas Vermelhas
1 palmito pupunha
100 g de shitake
100 g de shimeji
1 alho-poró
60 g de cebola
100 g de gengibre
10 g de Ajinomoto
1 colher de café de sal
150 g de blueberry
150 g de framboesas
150 g de amoras
4 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de shoyu
200 ml de óleo de soja ( 200 ml )
Modo de Preparo:
Palmito - apare a ponta, meça dois dedos e faça um corte na diagonal (vide foto). Sobre ele espalhe lâminas de gengibre, regue com uma colher de azeite e o shoyu. Leve ao forno a 160 graus durante 50 minutos.
Alho-poró - corte ao meio e fatie bem fino. Frite em óleo quente até dourar.
Limpe os cogumelos e fatie.
Pique a cebola e refogue com azeite. Acrescente os cogumelos e as frutas vermelhas. Tempere com Ajinomoto, sal e pimenta. Deixe cozinhar por 3 minutos e reserve.
Montagem
Coloque o palmito no centro do prato, disponha o alho-poró de um lado e o remoulade de frutas vermelhas do outro. Decore com ervas frescas.
Fonte: http://www.cuecasnacozinha.com
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Picanha de panela, purê de mandioquinha, pupunha e mix ervas
2 kg de gordura de pato;
Sal grosso;
1 cabeça de alho;
Pimenta-do-reino em grãos;
2 folhas de louro;
Tomilho;
Purê;
200g de mandioquinha;
40g de manteiga;
2 colheres de sopa de redução de jabuticaba;
2 colheres de sopa de parmesão relado;
1 colher de sopa de provolone em cubinhos;
1 colher de sopa de catupiry cremoso e pimenta de espelette (França):
Mix de ervas;
100g de palmito pupunha;
Ervas a gosto (salsinha crespa, estragão, sálvia...);
50 ml de vinagre de vinho tinto;
150 ml de azeite de nozes;
Flor de sal.
Preparo Carne:
Tempere a picanha com sal grosso, alho, louro, tomilho, pimenta-do-reino moída e deixe marinar por 12 horas. Após esse tempo, lave e seque a carne. Em uma panela junte a gordura de pato, alho, louro, tomilho e a pimenta-do-reino. Deixe a panela a 58°C, no forno ou em uma boca de fogão com a chama bem baixa, por 12 horas. Quanto mais tempo ficar nesse processo, melhor o gosto. Antes de servir, corte a picanha em pedaços generosos e doure, dos dois lados, numa frigideira com gordura.
Purê:
Descasque a mandioquinha e cozinhe em água até que fique bem mole. Amasse e finalize o purê com manteiga. Corrija com sal e pimenta-do-reino, se necessário.
Tuille:
Misture o parmesão, requeijão, maisena. Faça pequenos discos dessa massa sobre uma tela de silicone ou papel manteiga. Por cima dos discos de massa ponha pedacinhos de provolone e pimenta espelette. Asse em forno a 160°C por 6 a 8 minutos, até ficarem bem crocantes. Teste se as tuilles ficaram crocantes só após esfriarem. Cuidado para o parmesão não ficar muito dourado e amargar a massa.
Mix de ervas :
Corte o palmito em juliene, bem fininho, como cabelo de anjo e misture com as outras ervas. Tempere com azeite de oliva e vinagre de vinho tinto.
Montagem:
Espalhe no fundo de um prato um pouco do purê de mandioquinha. Risque fios de coulis de jabuticaba por cima. Disponha um pedaço da picanha dourada sobre essa base. Adicione uma tuille de cada lado da carne e, sobre ela, disponha a salada de ervas e palmito. Polvilhe flor de sal e a pimenta por cima.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Consuma Palmito Sustentável
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Pupunha no Festival do Pinhão
Leia mais em
Foto: Divulgação.
Fonte: www.guiadasemana.com.br
sábado, 4 de julho de 2009
Bijouteria de Madeira de Pupunha
A madeira de pupunha vem fazendo sucesso e ganhando aos poucos seu espaço no mercado. Pelo fato de suas fibras terem um contraste natural e não encontrado em outro tipo de madeira.
Graças a resistência da madeira de pupunha, é possível criar vários objetos ornamentais como por exemmplo bijouterias.
Para quem trabalha com artesanato, eis ai um prato cheio para ser explorado. Embora muita gente pode achar que a utilização desta madeira é uma agressão à natureza, vai aí um esclarecimento. A plantação de pupunha é uma das que mais cresce pelo fato de ter várias vantagens para quem o produz, pois palmito pupunha começa a ter o primeiro corte a antes do segundo ano de idade, produzindo em seguida vários brotos que irão gerar novos palmito, não sendo necessário replantar novamente. Além de ter produto de qualidade, a produção aumenta com o passar do tempo.
A natureza também agradece, pois além de ter várias áreas sendo reflorestadas, a pupunheira cria frutos que atrai várias espécies de pássaros ao eco sistema.
Portanto quando for consumir palmito, lembre-se de comer o pupunha cultivado.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Pupunha gratinado
Ingredientes
2 toletes nobres de pupunha
3l de água
1 colher de sopa rasa de sal
1 colher de sopa bem cheia de manteiga
2 ramos grandes de orégano fresco
parmesão ralado grosso
azeite
Modo de preparo
Cozinhar o palmito pupunha (os mais grossos de preferência) em abundante quantidade de água e sal por, aproximadamente, 25 minutos ou até ficarem macios. Cortar o cozimento em banho-maria invertido (água com gelo). Em seguida, abrir o pupunha ao meio, salpicar algumas folhas de orégano fresco, muito queijo ralado por cima com um pouco de manteiga e um fio de azeite. Levar o forno para gratinar.
Fonte: http://www.revistabianchini.com.br/cozinha/palmito_pupunha.html
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Madeira de Pupunha
Divisórias e móveis - No caso da pupunha, os pesquisadores descobriram que a madeira é muito resistente - mais do que a maçaramduba, espécie muito procurada pela indústria -, bonita e permite excelente acabamento. Segundo Rocha, oferece grande aplicação na produção de móveis, de instrumentos musicais, como flautas, artefatos de escritório e utensílios de cozinha.
"O cultivo da pupunha tem por objetivo a obtenção do palmito e da fruta. Nós apontamos outras possibilidades. No caso do palmito, a planta é cortada após dois anos. No cultivo da fruta, após oito, quando começa a declinar a produção. Esse trabalho mostra que a planta, depois de cortada, ainda pode ter uma destinação econômica gerando renda e emprego", explica Rocha.
Na outra frente de trabalho, os pesquisadores desenvolveram uma chapa de folhas que pode ser usada em forros, divisórias e artefatos. "Nós trabalhos com folhas resistentes a rasgos, espécies arbórias, palmeiras e plantas ornamentais. As folhas são trituradas, passam por um processo de secagem e são aglutinadas com resina e fibra de vidro", explica Rocha.
Conteúdo retirado e adaptado de http://www.fibra-ds.com/novidades/jb.htm