sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Cuscuz à paulista com palmito pupunha

INGREDIENTES

- 1 kg de camarões médios
- ½ xícara de azeite
- 4 dentes de alho picados
- 2 cebolas grandes picadas
- 5 tomates grandes picados
- salsinha picada (a gosto)
- cebolinha verde picada (a gosto)
- 1 ½ xícara de ervilhas frescas cozidas ou ervilhas em lata
- 2 xícaras de palmito pupunha picado
- 3 ovos cozidos
- 4 ¼ xícaras de farinha de milho amarela
- 1/4 de xícara de azeitonas verdes
- sal e pimenta-do-reino (a gosto)


MODO DE PREPARO

Limpe os camarões e reserve-os. Numa panela com 3 xícaras de água, coloque as cascas do camarão e deixe ferver por 15 minutos. Passe por uma peneira e reserve o caldo. Numa outra panela, aqueça o azeite, junte o alho e a cebola e frite em fogo baixo, até começarem a dourar. Acrescente os tomates, a salsinha e a cebolinha e cozinhe em fogo baixo com a panela tampada, durante 20 minutos. Mexa de vez em quando e não deixe secar. Se necessário, acrescente um pouco de água fervente. Junte os camarões e cozinhe em fogo alto, mexendo por 4 minutos até que estejam cozidos. Tempere. Retire do fogo, junte as ervilhas, o palmito pupunha e os ovos. Reserve. Numa tigela, misture a farinha de milho com 2 ½ xícaras do caldo da casca do camarão frio. Misture até obter uma farofa úmida. Acrescente esta farofa ao refogado de camarão, mexa bem. Unte uma panela furada própria para cozimento a vapor ou para cuscuz. Arrume no fundo alguns camarões cozidos, azeitonas, ervilhas e rodelas de tomate a pupunha. Coloque a mistura de camarão por cima, apertando ligeiramente. Tampe a panela e coloque sobre a outra panela com água. Cozinhe por 45 minutos. Retire do fogo e do banho-maria e deixe amornar. Desenforme e sirva.

Rendimento: 12 porções

Fonte: Guia da Culinária

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bolo Salgado de Palmito Pupunha

Ingredientes:

1 palmito pupunha in natura ou uma vidro de palmito pupunha pequeno;
3 ovos;
12 colheres de sopa rasa de farinha de trigo;
6 colheres de sopa de queijo ralado;
1 pimentão maduro picadinho;
3 tomates picados;
1/2 xícara de óleo;
cheiro verde e sal á gosto;
1 colher de fermento.

Modo de Preparo:

Cozinhe o palmito pupunha num molho de tomate com cebola, deixe secar bem a água. Coloque a farinha de trigo, as gemas, os tomates picados, o pimentão picadinho, o queijo ralado, as azeitonas, o óleo, o cheiro verde, o sal e por último as claras em neve. Coloque em uma forma untada e leve para assar.
Rende: 6 porções

Fonte: Sabor e Mais

Filé ao Molho Branco com Palmito Pupunha

Ingredientes

1 kg de filé mignon/Alcatra fatias com 2 cm de altura
2 cebolas cortadas em rodelas
2 tomates cortados em rodelas
Orégano, Pimenta e Sal a gosto
1 folha de louro
1 envelope de caldo de carne
1 pitada de noz moscada
1 vidro de palmito pupunha escorrido e picado de boa qualidade
2 colheres de sopa de Maizena
100 g de queijo parmesão
250 ml de creme de leite fresco
500 ml de leite


Preparo da Carne

1 – Tempere as fatias do filé mingon/alcatra com sal, pimenta e orégano a gosto.
2 – Distribua as fatias lado a lado (não colocar uma em cima da outra), temperadas em um refratário.
3 – Coloque, sobre cada fatia, uma ou mais rodelas de cebolas e de tomates.
4 – Leve ao forno pré-aquecido a 180º graus por aproximadamente 40 minutos.<\br>


Molho Branco:

1 – Dissolva 2 colheres de sopa de Maizena em 500 ml de leite.
2 – Leve ao fogo, vá mexendo e adicionando 250 ml de creme de leite fresco, 100 g de queijo ralado, 1 folha de louro, 1 envelope de caldo de carne e 1 pitada de noz moscada.
3 - Experimente e acerte o sal.
4 – Deixe encorporar por cerca de 10 minutos.
5 – Acrescente 1 vidro de palmito pupunha escorrido (Palmito do bom para ficar mais gostosa a receita, sem economizar neste item) um pouco de molho que se formou.
6 – Coloque o molho branco sobre a carne assada e leve ao forno a 180º graus para gratinar por mais ou menos 30 minutos.

Fonte: Receitas do Makey

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Rio descobre pupunha

Uma cultura nova vem ganhando espaço no Estado do Rio de Janeiro: o palmito da pupunha. Atraídos pelas vantagens na plantação e com riscos mínimos, agricultores investem no sistema de cultivo que vem se consolidando como um agronegócio extremamente viável sob os aspectos econômicos, sociais e ambientais.
Em todo o Estado, dois municípios se destacam na produção do palmito da pupunha, sendo Angra dos Reis a primeira em área plantada, seguido por Silva Jardim, que traçou metas de, ainda este ano, cultivar pelo menos 500 mil mudas, com o objetivo de assumir a liderança.
Para quem quer conhecer um pouco mais sobre o cultivo do palmito de pupunha, O Diário preparou esta matéria buscando informações necessárias ao início do investimento e o retorno.
A pupunheira é uma excelente opção de matéria-prima para a uma indústria que possui demanda de aproximadamente 100.000 ton/ano (mercado interno), e que hoje depende em 80% do abastecimento de produto extrativista. O Palmito de Pupunha com apenas 18 % do mercado é responsável pela preservação de pelo menos 100 milhões de Palmeiras Nativas por ano.
O palmito da Pupunheira possui uma característica única entre os demais, ele não escurece após o corte, podendo ser consumido da maneira tradicional em conserva, como também In Natura ou Minimamente Processado e Resfriado , abrindo um novo e inexplorado caminho de comercialização.
A origem da pupunheira cultivada é o resultado da domesticação independente de várias espécies silvestres, encontradas desde a Bolívia até a Nicarágua, as quais têm sofrido múltiplas hibridações, resultando numa “espécie sintética” Bactris gasipaes).

Vantagens na produção de palmito

Rusticidade. Não é muito exigente em solos, mas se desenvolve melhor com a adubação. Precisa de água para crescer, porém, não tolera encharcamento. Clima quente, úmido e precipitação pluviométrica (chuvas) bem distribuída, ou seja, acima de 1.600 milímetros por ano. Racionalidade no cultivo, possibilidade de colheita em quase todos os meses do ano. Vigor e rápido crescimento, precocidade em produzir: o primeiro corte acontece a partir de 18 meses do plantio. Perfilhamento, ou seja, a planta forma touceira como a bananeira e, após o primeiro corte, os filhotes crescem permitindo produção permanente. Isso não acontece com a espécie juçara pois, ao se retirar o palmito, mata-se a planta.
Baixos índices de substâncias oxidantes, o que proporciona alterações mínimas no sabor e no aroma do palmito, além de demorar a escurecer. Apesar do sabor do palmito da pupunheira ser um pouco mais adocicado e sua coloração mais amarelada do que as espécies tradicionais, juçara e açaí, essas diferenças ficam quase imperceptíveis após seu processamento, sendo bem aceito.
Rusticidade. Não é muito exigente em solos, mas se desenvolve melhor com a adubação. Precisa de água para crescer, porém, não tolera encharcamento. Clima quente, úmido e precipitação pluviométrica (chuvas) bem distribuída, ou seja, acima de 1.600 milímetros por ano. Racionalidade no cultivo, possibilidade de colheita em quase todos os meses do ano. Vigor e rápido crescimento, precocidade em produzir: o primeiro corte acontece a partir de 18 meses do plantio. Perfilhamento, ou seja, a planta forma touceira como a bananeira e, após o primeiro corte, os filhotes crescem permitindo produção permanente. Isso não acontece com a espécie juçara pois, ao se retirar o palmito, mata-se a planta. Baixos índices de substâncias oxidantes, o que proporciona alterações mínimas no sabor e no aroma do palmito, além de demorar a escurecer. Apesar do sabor do palmito da pupunheira ser um pouco mais adocicado e sua coloração mais amarelada do que as espécies tradicionais, juçara e açaí, essas diferenças ficam quase imperceptíveis após seu processamento, sendo bem aceito.
Aproveita-se quase tudo
Os frutos, ricos em vitamina A e em amido (carboidratos), podem ser consumidos ao natural, cozidos em água ou fermentado na água para refresco. Deles, ainda pode se obter vinho, vinagre, manteiga, azeite, além de excelente farinha para consumo ao natural ou o preparo de mingaus, bolos e outros pratos.
Do mesocarpo, ou seja, da polpa dos frutos preparam-se picles. As folhas, o tronco, inclusive os frutos, são usados na ração animal. Do tronco pode-se extrair a celulose. Sua madeira também é aproveitada por ser de grande resistência e elasticidade. A parte apical, de onde se extrai o palmito, é macia e de sabor suave. Chama-se palmito a parte cilíndrica, localizada na parte superior da estipe, representada pelo conjunto de bainhas das folhas, em cujo centro se encontra a parte comestível.
Por isso tudo e também porque a atividade palmiteira extrativista do Brasil está esgotando estoques naturais, a pupunha apresenta potencialidade para a exploração racional do palmito, com objetivos econômicos. No Brasil, a colheita do palmito é feita entre 18 e 36 meses do plantio, dependendo do solo, clima, espaçamento e adubação. A produção deverá ser de 300 a 600 gr, com 30% de palmito de primeira.

Fonte: O Diário News

Estado do Rio descobre a pupunha

Uma cultura nova vem ganhando espaço no Estado do Rio de Janeiro: o palmito da pupunha. Atraídos pelas vantagens na plantação e com riscos mínimos, agricultores investem no sistema de cultivo que vem se consolidando como um agronegócio extremamente viável sob os aspectos econômicos, sociais e ambientais.
Em todo o Estado, dois municípios se destacam na produção do palmito da pupunha, sendo Angra dos Reis a primeira em área plantada, seguido por Silva Jardim, que traçou metas de, ainda este ano, cultivar pelo menos 500 mil mudas, com o objetivo de assumir a liderança.Para quem quer conhecer um pouco mais sobre o cultivo do palmito de pupunha, O Diário preparou esta matéria buscando informações necessárias ao início do investimento e o retorno.A pupunheira é uma excelente opção de matéria-prima para a uma indústria que possui demanda de aproximadamente 100.000 ton/ano (mercado interno), e que hoje depende em 80% do abastecimento de produto extrativista. O Palmito de Pupunha com apenas 18 % do mercado é responsável pela preservação de pelo menos 100 milhões de Palmeiras Nativas por ano.
O palmito da Pupunheira possui uma característica única entre os demais, ele não escurece após o corte, podendo ser consumido da maneira tradicional em conserva, como também In Natura ou Minimamente Processado e Resfriado , abrindo um novo e inexplorado caminho de comercialização.
A origem da pupunheira cultivada é o resultado da domesticação independente de várias espécies silvestres, encontradas desde a Bolívia até a Nicarágua, as quais têm sofrido múltiplas hibridações, resultando numa “espécie sintética” Bactris gasipaes).

Vantagens na produção de palmito
Rusticidade. Não é muito exigente em solos, mas se desenvolve melhor com a adubação. Precisa de água para crescer, porém, não tolera encharcamento. Clima quente, úmido e precipitação pluviométrica (chuvas) bem distribuída, ou seja, acima de 1.600 milímetros por ano. Racionalidade no cultivo, possibilidade de colheita em quase todos os meses do ano. Vigor e rápido crescimento, precocidade em produzir: o primeiro corte acontece a partir de 18 meses do plantio. Perfilhamento, ou seja, a planta forma touceira como a bananeira e, após o primeiro corte, os filhotes crescem permitindo produção permanente. Isso não acontece com a espécie juçara pois, ao se retirar o palmito, mata-se a planta.
Baixos índices de substâncias oxidantes, o que proporciona alterações mínimas no sabor e no aroma do palmito, além de demorar a escurecer. Apesar do sabor do palmito da pupunheira ser um pouco mais adocicado e sua coloração mais amarelada do que as espécies tradicionais, juçara e açaí, essas diferenças ficam quase imperceptíveis após seu processamento, sendo bem aceito.
Rusticidade. Não é muito exigente em solos, mas se desenvolve melhor com a adubação. Precisa de água para crescer, porém, não tolera encharcamento. Clima quente, úmido e precipitação pluviométrica (chuvas) bem distribuída, ou seja, acima de 1.600 milímetros por ano. Racionalidade no cultivo, possibilidade de colheita em quase todos os meses do ano. Vigor e rápido crescimento, precocidade em produzir: o primeiro corte acontece a partir de 18 meses do plantio. Perfilhamento, ou seja, a planta forma touceira como a bananeira e, após o primeiro corte, os filhotes crescem permitindo produção permanente. Isso não acontece com a espécie juçara pois, ao se retirar o palmito, mata-se a planta. Baixos índices de substâncias oxidantes, o que proporciona alterações mínimas no sabor e no aroma do palmito, além de demorar a escurecer. Apesar do sabor do palmito da pupunheira ser um pouco mais adocicado e sua coloração mais amarelada do que as espécies tradicionais, juçara e açaí, essas diferenças ficam quase imperceptíveis após seu processamento, sendo bem aceito.

Aproveita-se quase tudo
Os frutos, ricos em vitamina A e em amido (carboidratos), podem ser consumidos ao natural, cozidos em água ou fermentado na água para refresco. Deles, ainda pode se obter vinho, vinagre, manteiga, azeite, além de excelente farinha para consumo ao natural ou o preparo de mingaus, bolos e outros pratos.
Do mesocarpo, ou seja, da polpa dos frutos preparam-se picles. As folhas, o tronco, inclusive os frutos, são usados na ração animal. Do tronco pode-se extrair a celulose. Sua madeira também é aproveitada por ser de grande resistência e elasticidade. A parte apical, de onde se extrai o palmito, é macia e de sabor suave. Chama-se palmito a parte cilíndrica, localizada na parte superior da estipe, representada pelo conjunto de bainhas das folhas, em cujo centro se encontra a parte comestível.
Por isso tudo e também porque a atividade palmiteira extrativista do Brasil está esgotando estoques naturais, a pupunha apresenta potencialidade para a exploração racional do palmito, com objetivos econômicos. No Brasil, a colheita do palmito é feita entre 18 e 36 meses do plantio, dependendo do solo, clima, espaçamento e adubação. A produção deverá ser de 300 a 600 gr, com 30% de palmito de primeira.

Fonte: O Diário News

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Caça ao palmito juçara ameaça reservas de Mata Atlântica

Em busca do palmito da palmeira juçara, quadrilhas de palmiteiros estão invadindo os parques estaduais Carlos Botelho, Intervales, Jurupará e do Alto Ribeira, as reservas de Mata Atlântica mais protegidas do Estado de São Paulo.
Além de cortar a palmeira, importante para a biodiversidade da floresta, eles abrem trilhas usadas por caçadores. Os próprios palmiteiros abatem para consumo espécimes de uma fauna fortemente ameaçada de extinção, que inclui animais como a anta e o mono-carvoeiro, e aves como o macuco e a jacutinga.

A Mata Atlântica é um dos biomas mais ameaçados do País. São Paulo detém a maior porção contínua dessa floresta, com 200 mil hectares, quase tudo no interior dos parques estaduais do Vale do Ribeira, sul do Estado. De janeiro a agosto deste ano, a 3ª Companhia de Policiamento Ambiental, com sede em Sorocaba, apreendeu 4.719 toras de palmito in natura ou pronto para o consumo.

Cada unidade corresponde a uma palmeira cortada. De acordo com o comandante, tenente Edson Moraes, mais de 90% foram extraídos dos parques estaduais, por uma razão simples: fora das reservas, a palmeira juçara está praticamente extinta.

Ele calcula que o material apreendido representa uma parcela mínima do que foi cortado. De acordo com o tenente, o total de apreensões este ano será maior que no ano passado.“É uma atividade que se mantém, apesar do aumento na fiscalização e no grau de dificuldade para encontrar o palmito.”

A extração indiscriminada levou à escassez da palmeira e os palmiteiros têm de caminhar dois dias no interior da mata para chegar ao local do corte. “O grupo entra na mata na segunda-feira e sai na quarta ou na quinta”, explica. O transporte das toras, mesmo com o auxílio de mulas, é um serviço extenuante. Os palmiteiros levam a carga para processar fora do parque, onde a legislação é menos rigorosa.

Em fábricas improvisadas, o palmito é cortado, colocado em vidros e cozido. “Fechamos fábricas que funcionavam em banheiros”, diz Moraes. O produto é vendido para restaurantes, pizzarias e churrascarias. Cada feixe com cinco ou seis toras rende 10 kg de palmito que, no Vale, é vendido por R$ 10 o kg.

Em São Paulo, o produto chega custando R$ 25. A condição socioeconômica precária dos moradores da região favorece o esquema, segundo o policial. “A alternativa para eles seria trabalhar na lavoura de banana, ganhando R$ 10 por dia.”

No que resta dos acampamentos, a polícia tem encontrado restos de animais e aves abatidos para consumo. Na maior parte das apreensões, o palmito foi interceptado em rodovias, no transporte para São Paulo.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Cooperativa de produtores de palmito na Bahia ganha Prêmio Cooperativa do Ano 2010

Criada em 2004, a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm) se propõe a orientar técnica e financeiramente os agricultores familiares que cultivam palmito de pupunha. Hoje a cooperativa agrega 486 cooperados que produzem o palmito ecológico, chamado de Cultiverde, produto que é comercializado em grandes redes de varejo em todo o Brasil.

O trabalho da produção de palmito realizado nesta região da Bahia leva em conta a cadeia de sustentabilidade e prioriza o trabalho desenvolvido através da agricultura familiar. Os produtos Cultiverde contam com o Selo da Identificação da Participação da Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, e com o Selo Estadual da Agricultura Familiar, na Bahia. A produção é feita segundo um modelo de alianças de cooperativas, que busca a inclusão social, geração de trabalho e renda digna para agricultores e suas famílias.

Nos últimos dois anos, para tornar o processo mais eficiente e adequá-los às necessidades do local, foram realizadas mudanças na área administrativa e no campo. Um dos destaques foi feita a intensificação da presença de técnicos agrícolas prestando consultoria direta aos cooperados.

O processo industrial tem certificados ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão Ambiental), ISO 22000 (Segurança Alimentar), além do selo de Orgânicos, Agricultura Familiar e Rainforest Alliance Certified, que auxilia o consumidor a identificar produtos agrícolas de origem responsável.

Na busca de se trabalhar com responsabilidade, a Coopalm chamou a atenção e conquistou o reconhecimento com o Prêmio Cooperativa do Ano 2010, na categoria “Gestão para a Qualidade”. A premiação tem o objetivo de reconhecer iniciativas pautadas na inovação, criatividade e eficiência, e torná-las referências para o setor. Foram avaliados 114 projetos enviados por 91 cooperativas.

O prêmio está em sua sétima edição e é realizado anualmente pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e revista Globo Rural, da Editora Globo. Além da “Gestão para a Qualidade”, a premiação contempla projetos de cooperativas agropecuárias nas categorias “Educação cooperativista” e “Desenvolvimento Sustentável”.

Fonte: Eco Desenvolvimento

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ANVISA deixa de exigir registro de palmitos em conserva


O palmito em conserva passou a ser isento de registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A medida, que visa a desburocratização, está incluída na Resolução RDC27/2010 e inclui 15 categorias de alimentos, como sal, água mineral, alimentos para atletas e adoçantes dietéticos. Porém, no caso do palmito, como a produção ilegal ainda é uma realidade no país, o consumidor precisa ficar atento na hora da compra. Uma das formas de identificar um bom produto é procurar pelo selo Palmito Seguro.O selo foi criado por acadêmicos com o objetivo de combater a falta de critérios na produção e garantir segurança ao consumo. Atualmente já pode ser encontrado nas embalagens de algumas marcas de palmito, disponíveis em grandes redes de supermercados.

“A medida da ANVISA pode ser um risco se você considerar que 80% dos produtos disponíveis no mercado tem algum tipo de não conformidade”, comentou Khalil Yepes Hojeije, fundador do Instituto Palmito Seguro e especialista no tema. Segundo ele, a entidade considera que a isenção não representa um risco para o segmento do palmito, porque a vigilância sanitária deve realizar inspeções nas fábricas para verificar as condições de produção do alimento. “Por outro lado, a morosidade na fiscalização diminui a segurança do produto. Sempre há uma resistência do consumidor de comprar palmito, justamente por não saber se sua origem é legalizada”, garante Khalil.
O selo é uma forma de atestar que o produto foi elaborado segundo as mais modernas técnicas, convertendo-se em garantia para os consumidores e suas famílias, que terão à disposição um palmito saboroso, nutritivo e seguro sanitariamente, cuja fabricação é absolutamente limpa, não contendo ingredientes nocivos à saúde. “É uma forma que o consumidor tem de reconhecer que o produto que está consumindo é de boa qualidade”, explicou Khalil.

A ideia de identificar a produção sustentável e segura do palmito surgiu no ano passado, mas após a resolução da Anvisa tornou-se uma realidade. Marcas como a Roldão, Carrefour, Classe A, Juquiá e outras da Palmito Floresta já estampam nas embalagens a certificação do Instituto Palmito Seguro. “As pessoas não vão precisar ler todo o rótulo do produto para saber se é bom ou não. Se encontrarem o selo saberão que é de qualidade”, detalhou Khalil.

O projeto funciona de forma similar ao da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), que credencia as marcas dos produtos vendidos no varejo para garantir que o consumidor leve o melhor para casa.

Mais informações podem ser obtidas no site www.palmitofloresta.com.br

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Frango ao Creme de Palmito com penne na manteiga

Hoje o almoço foi este frango divino, fiquem com esta ótima receita de frango ao creme de palmito.

Rendimento: 4 porções

Ingredientes
4 pedaços de frango (coxa ou contra-coxa)
1 cebola média
1 fio de óleo
2 tomates
Tempero alho e sal
Tempero para aves
½ xícara de água
1½ xícara de queijo mussarela ralado
1 xícara de leite desnatado
Sal a gosto
1 colher de café de orégano
250g a 300g de palmito pupunha picado em conserva sem a água
2 colheres de sopa de salsa picada


Modo de fazer
Numa panela, coloque o óleo e refogue a cebola picada com o tempero alho e sal. Acrescente o frango e mexa um pouco. Em outra panela, coloque os tomates com bastante água e espere ferver. A casca do tomate se soltará. Retire toda a casca e as sementes.

Acrescente o tomate e o tempero de aves ao frango. Deixe cozinhar até o frango ficar macio. Aos poucos adicione a água para o molho não secar.

Creme de palmito:
Bata no liquidificador o palmito pupunha, 1 xícara de mussarela, o leite, o sal e o orégano. Reserve.

Em um refratário, coloque o frango com o molho, o palmito pupunha picado e o creme por cima. Polvilhe com a salsa. Por fim, salpique ½ xícara de mussarela ralada. Leve ao forno por uns 10 minutos.

Para fazer o penne é muito simples: cozinhe o penne por uns 8 minutos, e depois o escorra em um escorredor de macarrão.Em uma frigideira, derreta 2 colheres de manteiga e adicione o penne, misturando bem. Salpique pimenta calabresa para decorar e dar um saber especial.

Fonte: Receitinhas para Recém Casadas

Aumento na produção de palmito pupunha é motivo de festa em Juquiá


O cultivo da pupunha substitui a extração ilegal do palmito jussara, nativo na Mata Atlântica e protegido por lei. A principal vantagem da palmeira é sua precocidade.

Fonte: Globo.com

Receita de cação com palmito pupunha

Aos poucos, o friozinho do inverno começa a dar espaço para o clima mais ameno da primavera. Com isso, o paladar também pede pratos mais leves, sendo o peixe um dos favoritos à mesa nesta época.

A marca de margarinas Becel recomenda uma receita que leva cação e palmito pupunha, cujo rendimento é de quatro porções. O tempo de preparo fica em torno de 45 minutos.




Ingredientes:
600 g de cação cortado em cubos
2 colheres (chá) de sal
½ xícara (chá) de margarina sabor azeite de oliva
1 cebola pequena picada
½ xícara (chá) de vinho branco seco
1 xícara (chá) de palmito pupunha cortado em cubos
2 tomates, sem pele e sem sementes, picados
2 colheres (sopa) de amido de milho
1 xícara (chá) e meia de leite desnatado
1 caixa ( 200 g) de creme de leite light
1 colher (sopa) de salsinha picada

Modo de preparo:
Em uma tigela, tempere o cação com 1 colher (chá) de sal. Reserve. Em uma panela média, aqueça 2 colheres (sopa) da margarina e refogue a cebola por 1 minuto. Junte o cação reservado e cozinhe por 3 minutos. Acrescente o vinho, o palmito pupunha e metade do tomate picado. Cozinhe por 5 minutos. Espalhe em um refratário médio e reserve.

Pré-aqueça o forno em temperatura média (180ºC). Em uma panela pequena, dissolva o amido de milho no leite e leve ao fogo médio, mexendo sempre, até engrossar. Retire do fogo, acrescente o restante da margarina e o restante do sal. Adicione o creme de leite e espalhe sobre o peixe reservado. Cubra com o restante do tomate e leve ao forno por 20 minutos. Sirva quente.

Dicas:
Se preferir, substitua o vinho por água;
Compre o cação cortado em filés ao invés de postas pois as postas vem com o osso.

Fonte: Band
Redator: Tanara de Araújo

Juquiá pretende ser a capital nacional do palmito pupunha

A segunda edição da Festa da Pupunha e Agronegócios de Juquiá fortaleceu o trabalho de valorização e incentivo à produção agrícola iniciado no município desde o ano passado e consolidou o evento como importante canal para o setor. O evento foi o maior já promovido na cidade, recebendo em quatro dias mais de 20 mil pessoas.

A primeira festa agropecuária na região e em todo Estado de São Paulo, voltada para o desenvolvimento e valorização da produção do palmito pupunha, movimentou o município de Juquiá no último final de semana, de 16 a 19 de setembro, em sua segunda edição. Criada no ano passado, a Festa da Pupunha e Agronegócios de Juquiá desta vez mostrou o sério trabalho que vem sendo realizado no município para fortalecer e incentivar a produção agrícola, consolidando o evento como importante canal para o setor. O evento foi o maior já promovido na cidade, recebendo em quatro dias mais de 20 mil pessoas.

De acordo com o departamento de agricultura e turismo da Prefeitura de Juquiá, responsável pela área de exposições, cursos e agronegócios da festa, este ano o evento apresentou diferencial, pela grandeza da festa e o profissionalismo presente. “Promovemos simultaneamente dois eventos, sendo a Festa da Pupunha com rodeio, praça de alimentação, shows, parque de diversão e tenda eletrônica (a maior da América Latina) e também uma Feira de Agronegócios, que promoveu palestras para os agricultores, inclusive com atividades em campo”, falou o diretor de agricultura Ilso Luiz dos Santos.

Durante os quatro dias os produtores receberam capacitações como, boas práticas na manipulação de alimento, palestra sobre olerícolas e palmito pupunha minimamente processados, aproveitamento dos produtos da agricultura familiar, manejo da lavoura de pupunha – nutrição, adubação, manejo de pragas e doenças, informações sobre o MEI – Micro Empreendedor Individua, aproveitamento de resíduos de palmito pupunha na alimentação animal e conferiram ainda casos de sucesso do programa Pró-leite.

Tudo começou a ser preparado desde o mês de maio, com reuniões internas, busca de expositores, negociações com o Sebrae – escritório de Registro. E o resultado não podia ser outro, a Feira foi um sucesso de público e de expositores. “Gostaria de agradecer a confiança e credibilidade que os produtores e expositores depositaram no departamento, sem os quais não seria possível a realização de palestras e nem da feira”, frisou o diretor.

O destaque este ano no setor agrícola da festa ficou para a “Roça Interativa”, que mostrou aos visitantes todo o ciclo de produção da Pupunha, desde o preparo do solo e plantio das sementes até o corte do produto. A Roça foi idealizada em parceria com os alunos do Curso Jovem Aprendiz, do SENAR. “Quero deixar o meu agradecimento a minha equipe Carlos Reitz, Genaldo Dias, José Henrique, Luis Martins, José Soares, José Flor, José Mesquita, Natacha Vieira, Flavia Godoi, dona Elsa Barbosa e os técnicos da CATI José Ivan e Manssur. Sem esta equipe e o apoio recebido do departamento de obras, através do Donizete Maranho e sua equipe, posso afirmar que o sucesso da feira não seria o mesmo”, falou Ilso ressaltando que esta edição da festa contou com as parcerias ainda da CATI, Apafarga, Coopafarga, Sebrae, Senar, Faesp e Sindicato Rural.

O prefeito Merce Hojeije destacou que a vocação agrícola do município de Juquiá precisa e será desenvolvida cada vez mais. A idéia e desenvolver ações, traçar projetos e conseguir recursos e incentivos para que o setor cresça cada vez mais. Como a cidade já é a maior produtora do Vale do Ribeira e uma das mais expressivas no Estado de São Paulo, na produção de Palmito Pupunha, nada melhor como alavancar a bandeira agrícola através de uma Festa como esta, e quem sabe, se tornar a Capital Nacional da Pupunha.

“Temos mercado, temos um clima propício, um solo abençoado por Deus, fértil e abundante. Possuímos ainda um povo trabalhador, criativo e que precisa apenas de incentivo financeiro e capacitação para enfrentar o mercado de trabalho. O poder público está cumprindo seu compromisso de oferecer ao trabalhador rural condições para produzir e vender e vamos fazer ainda muito mais. Essa festa veio fomentar, divulgar e valorizar essa nova cultura na região e em todo estado.

E queremos que esse setor se expanda cada dia mais e mostre a outras regiões que temos um infinito potencial”, disse o prefeito Merce Hojeije. Investir neste tipo de evento é uma forma de aproximar os elos da cadeia produtiva para criar oportunidade de negócios, gerando um ambiente favorável para comercialização dos produtos, seja in natura ou industrializados, informou a analista do Sebrae-SP, Cláudia Noemi Gervásio Bilche.

Além da pupunha, durante a Festa foram expostos os principais segmentos produtivos do Vale do Ribeira, como bananicultura, piscicultura, apicultura, plantas ornamentais, olerícolas (cultura de legumes, folhosas) e pecuária leiteira, cadeias apoiadas pelo Sebrae-SP.

Fonte: Portal Vale do Ribeira

Salada de Pupunha em fios com cottage e azeitonas azapa

Juntei uma receita antiga de patêzinho da minha mãe com o palmito que parece macarrão e pronto! Virou uma saladinha light e super saborosa!

Ingredientes:
400 gramas de palmito pupunha em fios
25 azeitonas pretas azapa, picadas e sem caroço
8 colheres de sopa de azeite extravirgem
1 pote pequeno (400 gramas) de queijo tipo cottage
Folhas de manjericão fresco
Orégano a gosto
Sal Marinho e Pimenta do Reino moídos a gosto

Modo de preparo:
Corte as azeitonas em pedaços bem pequenos e misture ao queijo e ao azeite. Coloque um pouco de sal e de pimenta moídos e experimente para assegurar que não ficará muito salgado. Por fim, junte o palmito pupunha em fios e use as folhas de manjericão para decorar!

Fonte: Clube Picadinho

Palmito é produzido sem danos a florestas nativas

A pupunha é uma palmeira nativa da região Amazônica, consumida na forma de frutos ou palmito. Desenvolve-se em clima tropical, tem rápido crescimento e, quando adulta, pode atingir mais de 20 metros de altura em poucos anos. Por essa razão, é usada, também, como elemento ornamental.

Nos últimos tempos, a importância dessa palmeira no Brasil cresceu consideravelmente, por ser uma excelente alternativa agrícola. Entre as vantagens da cultura, destacam-se a precocidade, pois o primeiro corte ocorre entre 18 a 24 meses após o plantio no campo; o perfilhamento; e a ótima qualidade, sendo macia e saborosa.

Os estados das regiões Sudeste e Cento-Oeste já investem na produção de palmito de pupunha. Esse é formado na parte apical da planta, pelas raquis das folhas jovens. É uma iguaria valiosa, de grande aceitação no mercado, que, por isso consegue preços elevados.

Quando adequadamente plantado, um hectare produz entre 5.000 a 12.000 palmitos por ano, dependendo do número de perfilhos que se deixa após o corte da planta mãe e do diâmetro do palmito que se produz.

“Isso traz segurança para o produtor, uma vez que pode ser deixado no pé ou envasado, guardado em vidros e vendido no momento conveniente. Não é como hortaliças e frutas em geral, que amadurecem, precisam ser colhidos e rapidamente vendidos e consumidos”, ressalta o professor José Roberto Moro, no curso Produção de Palmito de Pupunha, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Assim, é possível conseguir rentabilidade compatível à da horticultura, porém, menos trabalhosa. Pode-se também, agregar valor ao produto, pois é possível beneficiar o palmito na própria fazenda e até dobrar o lucro. Nesse processo, a planta é descascada, o miolo, melhor pedaço, é selecionado e colocado no vidro ao qual é adicionado água, sal e ácido cítrico. Após, o mesmo é cozido a 90ºC.

Além disso, é uma planta que tem vantagens ambientais, produzida sem nenhum dano a florestas nativas. Essa é uma característica de grande apelo comercial, sobretudo para exploração como produto ecológico.

Fonte: CPT

Palmito apreendido em Itatiaia

Os fiscais do Parque Nacional do Itatiaia, em parceria com o Batalhão da Polícia Florestal do Rio de Janeiro, realizaram no último final de semana uma operação de fiscalização para o combate aos crimes ambientais na área do parque, incluindo caça e tráfico de animais e extração de palmito.

A equipe conseguiu apreender 600 peças de palmito in natura, que estavam escondidos na mata, além de identificar e rastrear diversas trilhas clandestinas na unidade. Suspeita-se que o material estava sendo preparado para sair do local durante o feriado prolongado. Um acampamento abandonado também foi encontrado e foi supostamente usado pelos criminosos. Ninguém foi preso até o momento.

Em Engenheiro Passos, a equipe flagrou um desmatamento ilegal, que daria abertura para uma estrada. Quatro pessoas envolvidas foram conduzidas para a 89ª Delegacia de Polícia Civil de Resende, onde o responsável foi autuado e duas motosserras foram apreendidas.

Fonte: Jornal Beira-Rio