A pupunha é uma palmeira nativa da região Amazônica, consumida na forma de frutos ou palmito. Desenvolve-se em clima tropical, tem rápido crescimento e, quando adulta, pode atingir mais de 20 metros de altura em poucos anos. Por essa razão, é usada, também, como elemento ornamental.
Nos últimos tempos, a importância dessa palmeira no Brasil cresceu consideravelmente, por ser uma excelente alternativa agrícola. Entre as vantagens da cultura, destacam-se a precocidade, pois o primeiro corte ocorre entre 18 a 24 meses após o plantio no campo; o perfilhamento; e a ótima qualidade, sendo macia e saborosa.
Os estados das regiões Sudeste e Cento-Oeste já investem na produção de palmito de pupunha. Esse é formado na parte apical da planta, pelas raquis das folhas jovens. É uma iguaria valiosa, de grande aceitação no mercado, que, por isso consegue preços elevados.
Quando adequadamente plantado, um hectare produz entre 5.000 a 12.000 palmitos por ano, dependendo do número de perfilhos que se deixa após o corte da planta mãe e do diâmetro do palmito que se produz.
“Isso traz segurança para o produtor, uma vez que pode ser deixado no pé ou envasado, guardado em vidros e vendido no momento conveniente. Não é como hortaliças e frutas em geral, que amadurecem, precisam ser colhidos e rapidamente vendidos e consumidos”, ressalta o professor José Roberto Moro, no curso Produção de Palmito de Pupunha, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Assim, é possível conseguir rentabilidade compatível à da horticultura, porém, menos trabalhosa. Pode-se também, agregar valor ao produto, pois é possível beneficiar o palmito na própria fazenda e até dobrar o lucro. Nesse processo, a planta é descascada, o miolo, melhor pedaço, é selecionado e colocado no vidro ao qual é adicionado água, sal e ácido cítrico. Após, o mesmo é cozido a 90ºC.
Além disso, é uma planta que tem vantagens ambientais, produzida sem nenhum dano a florestas nativas. Essa é uma característica de grande apelo comercial, sobretudo para exploração como produto ecológico.
Fonte: CPT
Nenhum comentário:
Postar um comentário