quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Palmito Pupunha Recheado com Brandade de Bacalhau Imperial e Azeite Trufado

Ingredientes

• 350 g de bacalhau
• 2 dentes de alho
• 50 ml de azeite
• leite
• tomilho
• 100 g de purê de batata
• sal e pimenta-do-reino

Palmito

• 4 corações de palmito pupunha grosso
• 2 colheres (sopa) de manteiga
• sal e pimenta-do-reino
• queijo suíço ralado
• azeite
• azeitonas pretas picadas
• azeite de trufas brancas

Modo de preparo

1. Dessalgue o bacalhau em água com gelo, durante 24 horas, trocando a água por diversas vezes.
2. Ferva o leite com dois dentes de alho e tomilho.
3. Junte o bacalhau e deixe por dez minutos, sem deixar ferver.
4. Desfie o bacalhau e leve ao fogo com 1 colher (sopa) de azeite, refogando rapidamente.
5. Quando formar uma pasta fina, acrescente o restante do azeite.
6. Acrescente o purê de batata e tempere. Reserve.
7. Enrole em papel-alumínio o palmito com manteiga, sal e pimenta.
8. Leve ao forno pré-aquecido, na temperatura de 180 graus, por 35 minutos.
9. Descarte o papel-alumínio e retire o centro do palmito, recheando com a brandade de bacalhau.
10. Cubra com o queijo suíço ralado e leve ao forno para gratinar.
11. Regue com o azeite de oliva batido com as azeitonas picadas.
12. Finalize com o azeite de trufas.

Fonte: A Notícia

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Alimentação com segurança

Faz 11 anos que o engenheiro da área de saneamento e carateca santista Ricardo Luiz de Oliveira resolveu adquirir um sítio em Itariri, Vale do Ribeira, para lazer. Ali, começou a desenvolver um antigo projeto, de cultivo de palmito pupunha, uma espécie considerada ecologicamente correta, pois sua extração não elimina a planta.
A experiência de Ricardo chamou a atenção da Secretaria de Estado da Agricultura, que passou a usar o sítio como modelo, estabelecendo parceria com o Instituto Agronômico de Campinas para pesquisa de segurança alimentar, desde o campo até a industrialização.
Chamaram atenção algumas práticas adotadas por Ricardo, que inclusive foi matéria dos programas Globo Rural, Mais Você (de Ana Maria Braga), jornais e revistas. Ao invés de limpar o terreno com veneno, o engenheiro optou por leguminosas (amendoim bravo, que cresce no meio da plantação, impedindo que o mato tome conta) e armadilhas biológicas como cana amassada e melaço, para atrair dois besouros que atacam a pupunha.
Ricardo Oliveira implantou também no processamento do palmito o Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), baseado no programa aeroespacial americano nos anos 60, que desenvolveu para os astronautas alimentos livres de qualquer contaminação.
Este sistema oferece uma abordagem racional para o controle dos alimentos e envolve desde o trato da cultura (plantio, colheita, adubação, controle de pragas e doenças) até o processo de industrialização, que passam por acidificação, exaustão, cozimento e pausterização, para garantir um produto final de qualidade. A iniciativa rendeu à Selo Verde, que é a marca do palmito produzido por Ricardo Oliveira, a qualificação excelente pela Anvisa e Bureau Veritas em razão das boas práticas de análises e tratamento.

Os riscos do butolismo

Recentemente um rapaz foi hospitalizado em Santos com suspeita de botulismo após ingerir uma pizza com palmito. A doença é causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo e em alimentos contaminados e mal conservados. A intoxicação se caracteriza por um comprometimento severo do sistema nervoso e, se não tratada a tempo, mata. Os enlatados ou embalados a vácuo são os mais vulneráveis ao Clostridium botulinum, pois a bactéria só se desenvolve em ambientes sem oxigênio. O alimento é contaminado ainda no solo, por esporos ultra-resistentes. Quando em conserva, o microrganismo se modifica e começa a produzir a toxina. Latas inchadas, que parecem cheias de ar, podem indicar a presença da bactéria. A toxina, por sua propriedade de paralisar músculos, é utilizada no tratamento estético para amenizar rugas de expressão na face.

Como saber

"O grande risco é o envasamento", diz Ricardo sobre a ocorrência de botulismo. Segundo ele, saber a procedência do produto é a única forma de garantir a qualidade. "Não há sinais visíveis da presença da toxina. Não tem cheiro, gosto, cor que indique. O palmito bóia não é porque está macio, mas sim por estar a vácuo. O palmito é a gema da folha e quando ele está duro é porque o produtor quis fazer aproveitamento indevido da capa". Segundo ele, a recomendação das autoridades governamentais de cozinhar o palmito em conserva por pelo menos 15 minutos para evitar a toxina, tira textura e mexe com o sabor do alimento.
O produtor desaconselha conserva caseira, pois pode não ser feita dentro dos padrões corretos para garantir o PH da água. "PH acima de 4.5 é habitat para a toxina". Depois de aberto, ele recomenda consumir qualquer produto em conserva de um dia para o outro, no máximo, refrigerado de 4 a 10 graus.

Fonte: Jornal da Orla
Por: Mírian Ribeiro

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Torta de Palmito Pupunha


INGREDIENTES

Massa
600 gramas de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
1 lata de creme de leite com soro
200 gramas de manteiga

Recheio
2 xícaras de cebola picadinha
4 colheres (sopa) de azeite
Sal, pimenta e salsinha picada a gosto
1 xícara (chá) de azeitonas verdes picadas
1 xícara (chá) de molho de tomate
2 colheres (sopa) de farinha de trigo, dissolvida em 1/3 de xícara de água
500 gramas de palmito pupunha desfiado

MODO DE FAZER

Massa
Peneire a farinha com o fermento e o sal e coloque numa superfície lisa. Abra um buraco no meio e acrescente os ingredientes restantes. Misture com as mãos até que a massa fique lisa e uniforme. Divida a massa em duas partes e abra com um rolo.

Recheio
Numa panela, refogue a cebola no azeite até murchar, acrescente o palmito pupunha, a azeitona, o molho de tomate, o sal e a pimenta e refogue por 10 minutos. Junte a salsinha, acrescente a farinha de trigo já dissolvida, mexendo até engrossar. Deligue o fogo e deixe amornar.

Montagem da Torta
Forre o fundo de uma forma com 25 cm de diâmetro, coloque o recheio e cubra com o restante da massa. Decore com tiras de massa, pincele com gema e leve ao forno quente até dourar.
Se preferir, substitua o pupunha por palmito comum ou por dois peitos de frango cozidos e desfiados.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Festa consolida importância da produção da Pupunha no Vale do Ribeira

Juquiá é o maior produtor da região e um dos maiores do Estado de São Paulo. Cerca de 15 mil pessoas prestigiaram o evento nos quatro dias da I Festa da Pupunha e Agroshow.
A primeira festa agropecuária em todo Estado de São Paulo, voltada para o desenvolvimento, valorização e incentivo da produção da pupunha, movimentou o município de Juquiá no último final de semana, de 10 a 13 de setembro. De acordo com a organização do evento, já era mais que merecido o reconhecimento do município pelo grande potencial na produção de palmito pupunha, a maior do Vale do Ribeira e que atualmente apresenta significativa parcela em todo Estado de São Paulo.
Com tamanho sucesso, a I Festa da Pupunha e Agroshow de Juquiá já parece ter consolidado o evento como permanente na região. Em quatro dias, passaram pelo recinto da Festa cerca de 15 mil pessoas, sendo que a maior concentração de público ocorreu no sábado, dia 12, quando houve apresentação da dupla sertaneja Edson & Hudson, que se despediram dos fãs do Vale do Ribeira no show em Juquiá, já que os cantores cumprem uma agenda antes da separação da dupla, anunciada a partir do ano que vem. Desde a abertura, na quinta-feira, dia 10, o evento recebeu ainda, além do grande público, presença de muitas autoridades locais, regionais e estaduais. Prestigiaram a festa e vieram conferir a iniciativa de realizar no Vale do Ribeira pela primeira vez um evento voltado ao incentivo à produção do palmito pupunha, os prefeitos de Cajati, Luiz Koga, Sete Barras, Nilce Miashiyta, Barra do Turvo, Rosângela Rosário e Miracatu, Déa Moreira.
Estiveram ainda em Juquiá a deputada estadual Patrícia Lima, o coordenador político do deputado Campos Machado, Madureira e o ex-prefeito de Guararema, André Luiz do Prado. O deputado Samuel Moreira também esteve presente e participou da solenidade de encerramento da Festa, no domingo, dia 13, destacando a importância do espaço dado a cultura da pupunha, que só vem crescendo na região e pode ser uma forte alternativa para alavancar ainda mais o setor agrícola, principalmente no que diz respeito ao apoio ao pequeno produtor.
Outra grande atração da festa, além da programação musical, exposições e rodeio, foi a culinária. A barraca do Fundo Social e Departamento Social prepararam receitas deliciosas que deixaram o público com água na boca. A pupunha assada, o risoto de pupunha, a torta e o bolinho de pupunha foram um dos mais degustados, além do risóles e pizza de pupunha e da porção de pupunha em conserva. “Nossa equipe trabalhou muito desde o aprendizado das receitas até a preparação dos pratos para que o público pudesse conferir as delícias que podem ser feitas a base de pupunha, que infelizmente não é muito comum no cardápio do nosso dia-a-dia. Nossa intenção foi justamente mostrar as diversas formas de inserir a pupunha em pratos já conhecidos”, disse a primeira-dama do Fundo Social Ana Emília Hojeije. De acordo ainda com a diretora do Departamento Social, Cida Cavalcanti, toda a renda da barraca será revertida a ações sociais do município. “Quem experimentou nossos pratos deu também exemplo de solidariedade, que será transformada em benefícios e ajuda aos mais necessitados”, ressaltou Cida Cavalcanti. O evento contou ainda com objetivo educacional e profissionalizante. Durante o período da tarde, os produtores rurais puderam participar de vários cursos como “Cultura e Manejo da Banana”, “Programa Cati/Leite”, “Cultura e manejo da Pupunha”, “Como se produzir Inhame e Gengibre”, “Pontos básicos e importantes para se iniciar a Apicultura e Manejo da Pupunha”, todos organizados pela Casa da Agricultura. As exposições da cadeia produtiva do Vale do Ribeira também tiveram espaço na Festa. Cerca de quinze estandes contaram com exposições de banana, peixe, mel, artesanato, flores ornamentais, hortifrutis, entre outros. Participaram a APAFARGA, Sindicato Rural de Juquiá, SAMPI, Agroipê, Abaju, Associações de Bairros, APIVALE, Fazenda Luana, Artesanato Rosa, SENAR, CATI, Palmito in natura Natanael, Palmito Floresta, Casa da Agricultura e Yamaha.
O prefeito de Juquiá, Merce Hojeije, em seu discurso de encerramento agradeceu a todos que direta ou indiretamente contribuíram e trabalharam para que a festa se tornasse realidade, em especial a Ângela Gonçalves de Carvalho, presidente da “Comitiva Nóis Trupica Mais Num Cai”, que não mediu esforços, empenho e dedicação para que o evento chegasse ao resultado esperado. “Essa festa foi um exemplo de como a união de forças é capaz de transformar situações difíceis e adversas em resultados muito positivos. Tivemos aqui durante todos esses dias, desde a organização a soma de trabalho de muitas pessoas e por isso o evento foi esse sucesso. Foi o primeiro, e como todo início teremos muitas coisas a melhorar. Mas tenho certeza que foi uma experiência muita rica para todos nós, para que nas próximas edições só possamos trazer uma festa ainda melhor para a população e firmar o evento como um dos maiores do Vale do Ribeira”, declarou o prefeito Merce Hojeije. As fotos do evento podem ser conferidas através dos sites: www.juquia.sp.gov.br e www.omelhordoribeira.com.br.

Fonte: http://camiloaparecido.blog.terra.com.br

domingo, 20 de setembro de 2009

Palmito pupunha assado ervas frescas manteiga alcaparra

Ingredientes
1 palmito pupunha fresco com casca (cerca de 800g)
2 fatias de pão de fôrma
1 colher (sopa) de azeite
1/2 limão
Sal
Pimenta-do-reino
100g de manteiga
3 colheres (sopa) de alcaparras
1 colher (chá) de cebolinha francesa
1 pacote de baby rúcula
10g de endro (dill)

Modo de preparo
Embrulhe o palmito em papel-alumínio e leve ao forno médio por 90 minutos. Retire a casca do pão de fôrma e corte as fatias em cubos bem pequenos. Leve ao forno baixo e deixe até dourar. Faça um vinagrete com o azeite, o limão, o sal e a pimenta. Reserve. Coloque a manteiga numa panela, leve ao fogo baixo e deixe até começar a escurecer. Acrescente as alcaparras, tire do fogo e reserve. Lave e seque a cebolinha francesa, a baby rúcula e o endro (dill). Misture as folhas e reserve. Retire o palmito do forno, tire a casca e divida em quatro porções. Disponha cada porção no centro de um prato, tempere com sal e pimenta. Em volta coloque a manteiga com alcaparras e os cubinhos de pão. Tempere as folhas com o vinagrete e arrume-as em cima do palmito.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Autoridades Nigerianas visitam Juquiá e conhecem técnicas de produção agrícola

O grupo de sete africanos do estado de Ekiti, na Nigéria, acompanhados do prefeito de Juquiá, Merce Hojeije, percorreram o município e conheceram um pouco mais sobre as produções de palmito pupunha e piscicultura.
Uma comitiva de autoridades nigerianas estiveram em Juquiá no último sábado, 5, para conhecer técnicas de produção agrícola, principalmente no que diz respeito às culturas da pupunha e piscicultura.
Recepcionados pelo prefeito Merce Hojeije na Câmara Municipal, compunham o grupo, o governador do estado de Ekiti, na Nigéria, Olusegun Oni, o senador Ayodele Arise, o Ministro e Professor Babalola Borishade e os deputados Elder Peter Ajami e Ajewole Edward.
Acompanharam a comitiva ainda, os assessores Femi Ajami e Ayodele Ebsneser Ajami, o policial federal da Nigéria, Akibato Olasoj e o representante da Embaixada Nigeriana no Brasil, Ifeanyi Njoku.
Participaram da solenidade na Câmara, a primeira-dama Ana Emília Hojeije, funcionários e diretores da prefeitura municipal, vereadores e público em geral. O deputado estadual Samuel Moreira foi representado pelo chefe de gabinete Washinton Luiz Reis, que também prestigiou a visita das autoridades nigerianas. Durante discurso o prefeito Merce Hojeije agradeceu a todos os nigerianos, em especial ao governador do estado de Ekiti, pela visita ao município, lembrando que é de grande valia e interesse da administração pública estreitar relações comerciais com a Nigéria.
“Estamos felizes e acima de tudo honrados com a presença de tantas autoridades nigerianas em nossa cidade. Esperamos que a estada aqui em Juquiá seja proveitosa a todos e que renda bons frutos futuramente, nos tornando um potencial parceiro nos investimentos agrícolas que a Nigéria está pretendendo iniciar”, falou o prefeito Merce. O governador de Ekiti, Olusegun Oni, se mostrou encantado com o país e com a receptividade em Juquiá e destacou ainda a importância de se formar uma parceria para intercâmbio cultural entre jovens dos dois países. Num clima descontraído, típico e comum entre os dois povos, o governador ainda brincou que torceria para o time brasileiro na partida que aconteceria na noite de sábado, entre Brasil e Argentina, declaração que, obviamente, foi amplamente aplaudida pelo público na Câmara.
Após a recepção na Câmara Municipal, o grupo foi homenageado com uma apresentação da comunidade Quilombola do Morro Seco e logo depois participaram de um almoço na sede da empresa Floresta, onde as autoridades Nigerianas puderam comprovar o delicioso sabor da culinária feita a partir do palmito pupunha. Em seguida, conheceram as instalações da fábrica e equipamentos necessários para o processamento do palmito em conserva. “O clima e solo na Nigéria são muito semelhantes ao dessa região, o que nos proporciona condições favoráveis para iniciarmos a produção dessas culturas”, disse o governador nigeriano, Olusegun Oni. O prefeito Merce Hojeije acompanhou a comitiva da Nigéria ainda em uma visita a uma propriedade de piscicultura na fazenda Santana. Depois de conhecerem todo o processo de criação, alimentação e abate de peixes, a comitiva seguiu de volta a São Paulo, de onde embarcariam para a Nigéria na noite de domingo.
Em agradecimento à vinda à Juquiá, o prefeito Merce e a primeira-dama Ana Emília, presentearam a comitiva com duas cestas de produtos típicos do Vale do Ribeira. “Essa visita só vem firmar o município de Juquiá como um dos grandes produtores rurais do Vale do Ribeira e até mesmo do país. A qualidade de nossa agricultura já vem chamando a atenção de diversos grupos estrangeiros. Queremos incentivar a aplicação de recursos no desenvolvimento de nossa agricultura e na concretização de parcerias comerciais dessa natureza”, falou o prefeito Merce Hojeije.

Fonte: Diário de Iguape

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Spaghetti de pupunha com vieiras e lagostim

Ingredientes

450 gramas de pupunha descascado(parte grossa)
50 ml de azeite
1 dente de alho
250 gramas de lagostim
250 gramas de vieiras
1 colher de sopa de manteiga

Modo de preparo

Rale a pupunha no sentido horizontal. Deixe de molho por 20 minutos em 1 litro de agua com suco de 1 limão.
Tempere a vieira e o camarão e reserve.
Esquente o azeite e refogue o alho em seguida a pupunha.
Derreta a manteiga e refogue o lagostim e seguida faça o mesmo com as vieiras.
Arrume em um prato com a pupunha e a vieira e os lagostins.

Fonte: Laboratório de Gastronomia

sábado, 12 de setembro de 2009

Juquiá onde a lei de proteção ao meio ambiente ainda não chegou.

O vale do ribeira é uma das regiões mais preservada do estado de São Paulo, mas vem sendo ameaçada ainda mais devido ao desemprego na região,por falta de competência política.Como meio de sobrevivência muitos sobrevivem da prática ilegal de retirada de palmito,e madeira,o qual cresce a cada dia mais com o investimento dos empresário da região no cultivo do pupunha espécie de palmito comercial que é usado para dispersar a atenção dos fiscais que atuam na região contra a extração de palmito.Durante as filmagens que fizemos em Juquiá não vimos nem uma viatura da policia florestal,o que deixa livre a atuação dos que retiram palmitos na região do vale do ribeira.Logo na chegada a Juquiá encontramos pessoas comentando sobre compradores de palmito,e locais onde é feito o cozimento,o que deixa logo de inicio claro que a fiscalização não tem empenho em proteger o pouco que resta de plantas e espécies em extinção naquela região.O palmito pupunha é cultivado em grade parte das fazendas que antes ofereciam empregos aos moradores. Por ter preço inferior ao Jussara palmito nativo de nossas matas, muitos usam selos e embalagens do pupunha que é regulamentado para transportar o Jussara retirado ilegalmente por verdadeiras quadrilhas que usam técnicas de criminosos para destruir o pouco que resta na natureza.

A VIDA DO PALMITO

Na Floresta Tropical existem diversos tipos de palmeiras. Por exemplo, na Amazônia temos o Açai e na Mata Atlântica o Palmito Juçara.
Na Mata Atlântica, o Palmito Juçara é considerado uma espécie de grande importância para a sobrevivência de algumas espécies da fauna.

A IMPORTÂNCIA DO PALMITO

A preservação do Palmito Juçara está diretamente ligada à manutenção da Biodiversidade da Mata Atlântica, uma vez que sua semente e seu fruto servem de alimento para diversos animais.
A importância da preservação da espécie também está relacionada ao período de sua frutificação. Trata-se de uma palmeira extremamente produtiva com um longo período de frutificação, cujos frutos alimentam os mamíferos e aves num período crítico como é o início da estação seca.
Por ocorrer no inverno, quando a maioria das outras árvores está sob estresse hídrico devido ao período seco, é um alimento fundamental na mata.
É importante salientar que os animais não se alimentam exclusivamente dos frutos do Palmito. E estudos realizados, apontam o Palmito como um alimento de alto teor nutricional.
Além disso, o Palmito Juçara serve de alimento para o homem e suas palmeiras fornecem frutos, açucar, óleo, cera, fibras, material para construções rústicas, matéria-prima para a produção de celulose, entre outros.É importante observar que as aves e os animais que se alimentam dos frutos da palmeira, em geral, são responsáveis pela dispersão natural de novas mudas em meio à floresta, contribuindo para a renovação natural da mata.

EXPLORAÇÃO PREDATÓRIA

O Palmito Juçara, antes abundante em toda a Mata Atlântica, hoje, devido a intensa exploração está cada vez mais raro, e é encontrado em maior quantidade somente no Vale do Ribeira, Estado de Santa Catarina e Paraná.
O Vale do Ribeira, que abriga a maior parcela contínua de Mata Atlântica do país, é uma das regiões mais pobres do Estado de São Paulo. Como resultado, a extração de seus recursos naturais acaba sendo uma das poucas opções econômicas da população local.
Estima-se que pelo menos 43 toneladas de Palmito são retirados anualmente no Estado de São Paulo.
Esses números foram estimados baseados em dados de Palmitos confiscados e informações de “Palmiteiros”.
No Vale do Ribeira cerca de 29 toneladas são extraídos ilegalmente por ano, ou uma área de pelo menos 227 ha/ano.
A exploração do Palmito na Mata Atlântica é uma história de excessos, com a eliminação total de palmeiras adultas e jovens, em matas particulares e inúmeros casos de roubos e depredação do recurso, em parques e reservas florestais.
Com a exploração predatória do Palmito, as plantas são, na maioria das vezes, extraídas da floresta nativa antes da frutificação. Não havendo a produção de sementes, que servem de alimento para diversos animais, sua disserminação e recomposição são prejudicados.É importante observar que uma palmeira pode produzir aproximadamente 8 kg de frutos por ano, a partir do 7º ano. Considerando uma produção até o 20º ano, essa palmeira produzirá mais de 100 Kilos de alimentos para os animais, contra 300 gramas de Palmito obtidos uma única vez, para a alimentação humana.

A ILEGALIDADE

Predatória do ponto de vista social, econômico e ecológico, a exploração clandestina de Palmito não encontra muitas barreiras no país. A facilidade de extração e comercialização, o descaso do governo, o excesso de exigências para a exploração sustentável e a corrupção dos Orgãos fiscalizadores são apontados como os principais responsáveis pela perpetuação da clandestinidade.
Hoje infelizmente, todas as etapas do ciclo de vida do Palmito, desde a extração, passando pelas várias etapas do comércio, até chegar ao consumidor final, estão permeadas por ilegalidades.
Por ser extraído de maneira ilegal, 95% do Palmito é industrializado em regime de clandestinidade (obviamente sem pagar impostos) e sem as mínimas condições de higiêne, o que provoca outro problema sério: riscos reais para a saúde do consumidor.
Além disso, é uma atividade socialmente espúria, porque os trabalhadores (”Palmiteiros”) são explorados e se transformam em ladrões.
Nas Cidades do Vale do Ribeira estima-se que um terço da população masculina corte Palmito ilegalmente. E o quadro apresentado na região é de desequilibrio ambiental com o “Roubo” disseminado do Palmito em propriedades rurais e parques estaduais.
Tradicionalmente a exploração do Palmito juçara é uma importante fonte de renda para centenas de famílias da zona rural.
Em todo lugar, o Palmito sempre foi muito explorado, devido ao seu alto valor. Agora corre o risco de desaparecer da floresta por causa da exploração clandestina e descontrolada.

O IMPACTO

As palmeiras são consideradas espécies-chave na floresta, por sua importância estratégica na cadeia alimentar. A retirada indiscriminada de palmeiras promove a redução da oferta de alimentos para a fauna, a incapacidade de auto-reprodução da própria espécies, o empobrecimento do ecossistema e a redução da biodiversidade, gerando novos ciclos negativos.
Sem o Palmito Juçara várias espécies de animais podem desaparecer. Em alguns locais onde o Palmito foi dizimado já podemos notar a ausência da Fauna.O impacto que o Palmito extraído das nossas florestas traz ao meio ambiente é imenso, pois leva a delapidação das nossas reservas naturais. Essas palmeiras não vêm sendo plantadas no mesmo ritmo em que são exploradas. No caso específico da Juçara, palmeira de estipe único, seu corte leva à destruição da planta.
É feito de forma irracional, derrubando todas as palmeiras de uma determinada área, sem obedecer um plano de manejo sustentado, levando à extinção da espécie, o que já é uma triste realidade para as reservas de Juçara da Mata Atlântica.

A PRODUÇÃO

No Brasil, aproximadamente 97% dos Palmitos em conserva são provenientes da Mata Atlântica e Floresta Amazônica, que em sua maioria são obtidos de forma ilegal e sem qualquer controle de qualidade e preocupação com o meio ambiente.
Os 3% restantes referem-se ao Palmito Cultivado, ou seja, um Palmito que é cultivado em grande escala da mesma forma que outras culturas como a laranja, o café, a banana etc.
Estimando um consumo de 70.000 toneladas métricas e considerando que 97% do Palmito comercializado é extrativo, são derrubadas 400 milhões de palmeiras/ano só no Brasil. Mesmo com apenas 3% do mercado, o Palmito cultivado já é responsável pela preservação de 10 milhões de palmeiras, uma vez que produz Palmito no regime de cultivo.
O cultivo da Palmeira Pupunha garante assim a proteção às florestas e demais formas de vegetação existentes no território nacional, bens de interesse comum a todos os cidadãos brasileiros.

Fonte: PortaldoCircuito.com

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Risoto Pupunha Alcachorra

Ingredientes
1 xícara de arroz para risoto
1 ½ xícara de palmito pupunha em cubos
½ cebola picada
1 xícara de alcachofra em cubos
2 colheres de sopa de azeite
½ xícara de vinho branco
5 xícaras de caldo de galinha
200 ml de creme de leite fresco
pimenta do reino branca
parmesão em lasca ou ralado

Modo de preparo
Refogar a cebola e o palmito em cubos, no azeite. Em seguida, colocar a alcachofra em cubos, o arroz e refogar por mais cinco minutos. Derramar o vinho branco e reduzir. Após, acrescentar quatro xícaras de caldo de galinha, baixar o fogo e mexer, de vez em quando, até secar. Ainda mexendo, adicionar a última xícara de caldo de galinha, os 200ml de creme de leite fresco, a pimenta do reino e sal a gosto, até chegar ao ponto desejado ao dente ou mais cremoso. Regar com fio de azeite de boa qualidade e lascas de parmesão.

Fonte: www.revistabianchini.com.br

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Pupunha: Alternativa Renda para Agricultura Familiar

Inserir o cultivo de pupunha na agricultura familiar. Foi com essa proposta que o Secretário de Agricultura do Estado da Bahia, Roberto Muniz, visitou na última semana a unidade de cultivo e industrialização de palmito de pupunha da empresa Inaceres, em Uruçuca.

O governo estuda a viabilidade da cultura na agricultura familiar em 20 municípios do sul da Bahia, através de fontes de fundos de financiamento, como o Pronaf ou PAC, e em parceria com a companhia Inaceres – uma das maiores empresas de pesquisa, produção, industrialização e comercialização de palmitos cultivados - que garante a compra de 100% das hastes produzidas pelos pequenos agricultores e ainda oferece assistência técnica e capacitação.

De simples manejo e baixo custo de manutenção, a pupunha é uma cultura perene, que oferece rendimentos mensais, podendo chegar a R$ 4 mil por hectare, ano. Além disso, o palmito de pupunha é uma cultura sustentável, não necessita de grandes áreas, é de simples manejo, possui alta produtividade e pode ser plantado a céu aberto, em áreas de pastagens degradadas, por exemplo.

Hoje, a Inaceres mantém em seu sistema de integração cerca de 140 agricultores. Além disso, a empresa conta com 4 fazendas próprias que geram mais de 300 empregos diretos na região, com investimentos de mais de R$ 20 milhões.

Na visita à unidade da Inaceres, em Uruçuca, também estavam autoridades como o prefeito de Ilhéus, Newton Lima; o prefeito de Uruçuca, Moacir Leite; o deputado estadual, José Carlos Araujo; o secretário municipal de agricultura, Fernando Figueiras; e os vereadores, Eri Guimarães e Magnólia Barreto.

Fonte: www.portaldoagronegocio.com.br

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Linguine com fios de palmito pupunha, shimeji e brócolis


Estou na fase de pratos únicos, para economizar tempo. Por isto, aproveitei o palmito pupunha em fiozinhos para juntar com vegetais e cogumelos que sobravam na geladeira e fazer um refogado rápido. Mas, no meio do caminho, achei que seria uma boa idéia juntar o preparo ao macarrão linguine, da mesma cor, para fazer um prato ao mesmo tempo substancioso, gostoso e pouco calórico. E sendo bom, nunca é demais economizar calorias para gastar o crédito em situações imprescindíveis. Sem falar que há quem realmente precise diluir alimentos mais calóricos como o macarrão com outros como o palmito, que tem valor energético mínimo. Parece macarrão de verdade, com a vantagem do sabor agradável e adocicado da pupunha.

Ingredientes:

150 g de macarrão linguine
2 colheres (sopa) de azeite
4 dentes de alho fatiados
Meio pimentão vermelho cortado em tirinhas bem finas
2 xícaras de cogumelos shimeji
200 g de palmito pupunha em tirinhas
2 xícaras de florezinhas de brócolis
1 colher (chá) de sal
1 pimenta dedo-de-moça sem sementes picada
½ xícara de cebolinha cortada em pedaços transversais
1 pitada de pimenta vermelha seca em flocos

Coloque 2 litros de água numa panela. Junte meia colher (sopa) de sal e deixe ferver. Coloque o macarrão e cozinhe até ficar ao dente. Enquanto isto, numa frigideira ou wok grande, em fogo médio, aqueça o azeite com o alho e deixe até começar a dourar. Junte o pimentão vermelho e mexa devagar até amolecer. Junte o cogumelo e o brócoli, polvilhe metade do sal e refogue até as florezinhas ganharem coloração mais escura. Junte o palmito pupunha, a pimenta, a cebolinha e o restante do sal. Misture até que o palmito esteja bem quente. Escorra o macarrão e despeje na frigideira sobre este refogado. Mexa com um garfo de madeira, com cuidado, para incorporar bem os legumes. Sirva em seguida regado com azeite e polvilhado com um pouco de pimenta em flocos.

Texto adaptado, para ver o original visite o link abaixo.
Fonte: http://come-se.blogspot.com

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pupunha redefine cultivo de palmito

O mercado do palmito toma fôlego para superar três décadas de crise e incertezas. A produção – até os anos 70 baseada na extração do juçara em meio à Mata Atlântica, atividade hoje ilegal – caiu mesmo com a adoção de variedades cultivadas. O declínio tem razões técnicas. O palmito real, o mais plantado no país, leva três anos para chegar ao ponto de corte – bem menos que os dez anos necessários ao juçara, porém com um custo que afasta o consumidor, tanto aqui como lá fora.

Praticamente ninguém se aventura a cultivar juçara (só o comprovadamente plantado pode ser legalmente vendido) e poucos se animam a dedicar tempo e dinheiro ao plantio do real, que rende apenas um corte. Não é à toa que as exportações se limitaram a 2,8 mil toneladas em 2007, um quarto da marca atingida em 1977.

A inversão desse quadro, no entanto, está a caminho. É o que mostra o projeto Pupunha da Embrapa Florestas, de Colombo. A palmeira é original da Amazônia e rende palmito de boa qualidade na Serra do Mar do Paraná e Santa Catarina.

O palmito pupunha não precisa ser cultivado no meio da floresta como o juçara. Pode compor palmiteiros em áreas hoje destinadas a culturas menos rentáveis (banana e mandioca) ou em terras ociosas. A variedade rende o primeiro corte em apenas um ano e meio.

Outra vantagem – talvez a principal delas – é que a árvore perfilha, como uma bananeira. Ou seja, a palmeira não morre após a retirada do palmito. Os caules crescem suscessivamente por cerca de duas décadas. Depois da primeira colheita, é possível realizar um corte por mês, principalmente durante o verão.

Isso tudo anuncia mudanças que começam a chegar à mesa do consumidor, afirma o coordenador do projeto, o pesquisador da Embrapa Florestas Álvaro Figueredo. "Além das vantagens no cultivo, o palmito pupunha não sofre oxidação como os demais. Ou seja, pode ser vendido in natura, como já acontece em supermercados de Curitiba." O produto pode ser encontrado também no Mercado Municipal.

A transferência de tecnologia para o produtor vem ocorrendo há cinco anos, conta o pesquisador da Emater Sebastião Bellettini. "Temos, no litoral do Paraná, 150 produtores. Eles cultivam 2,3 milhões de plantas e colhem cerca de 1 milhão de peças por ano." Cada peça rende cerca de 1 quilo, ou três vidros de conserva. "Temos potencial para cultivar 15 milhões de pés de pupunha", avalia. Isso significa que é possível produzir 19 milhões de vidros ao ano só com a nova variedade, volume 650% maior que o atual.

No litoral do Paraná, existem 11 indústrias de pequeno e médio porte. Segundo o setor, falta matéria-prima. A situação deve se equilibrar quando os produtores que hoje se dedicam a outras variedades passarem a cultivar pupunha. Ao todo, perto de 500 pequenos produtores rurais plantam palmito no litoral, em áreas de aproximadamente dois hectares.

Outra vantagem do pupunha é a redução da pressão do consumo, que leva à extração ilegal do palmito juçara, avalia o pesquisador da Embrapa Florestas Ednelson Neves. "Com mais oferta de produto legalizado, essa prática vai diminuir, com certeza."

Ele explica que, como a espécie é exótica, pode ser cultivada, industrializada e transportada mais livremente. O juçara, como é nativo, precisa estar documentado para não ser apreendido, mesmo quando se trata de uma plantação registrada. Qualquer carga sem comprovante de origem é considerada ilegal.

O turista que passa por alguma chácara de palmito e resolve levar para casa pupunha in natura não deve enfrentar problemas caso seja barrado pela fiscalização. Isso porque as características da peça são bem distintas das apresentadas pelo juçara. "A fiscalização distingue facilmente", diz Neves.

Fonte: Gazeta do Povo