segunda-feira, 31 de maio de 2010

Cuscuz de Pupunha

Outro dia fui ao reformulado Le Buteque Bistrô, casa mais casual do chef Erick Jacquin. Comi várias coisas gostosas (como você pode ver neste post) mas fiquei amarradona mesmo foi no Cuscuz Paulista da Rachel: vários andares, molhadinho e quebradiço, com fios de pupunha misturado a camarões e o salgadinho da azeitona preta para finalizar. Fiquei morrendo de vontade de fazer em casa… E não é o que o chef deu a receita pra mim? O melhor de tudo: é fácil.

CUSCUZ PAULISTA RACHEL

Ingredientes da massa
300 gramas de farinha de milho flocada
100 gramas de farinha de mandioca
50 ml de azeite extra virgem
40 gramas de cebola cortada em cubinhos
3 dentes de alho picados
300 ml de molho de tomate
500 ml de caldo de frango
Sal a gosto
Pimenta branca moída a gosto
Cebolinha picada a gosto

Ingredientes do recheio 1
8 camarões grandes
200 gramas palmito pupunha desfiado
50 gramas de azeitona preta sem caroço
20 ml azeite de oliva extra virgem
cebolinha picada a gosto
Sal
Pimenta branca moída a gosto

Ingredientes do recheio 2
1 pimentão vermelho cortado em cubinhos
1 pimentão amarelo cortado em cubinhos
1 pimentão verde cortado em cubinhos
3 ovos cozidos cortados em cubos pequenos
3 tomates sem pele e sem semente em cubos pequenos
Azeite extra virgem
Sal
Pimenta

Modo de preparo da massa
1. Hidrate as farinhas com 1/3 do caldo de frango.
2. Aqueça uma panela com azeite extra virgem e adicione a cebola e o alho. Deixe refogar.
3. Acrescente o molho de tomate e a farinha hidratada.
4. Mexa bem e acrescente concha a concha o restante do caldo de frango até que a farinha esteja cozida.
5. Finalize com sal, pimenta branca moída e cebolinha.

Modo de preparo do recheio 1
1. Aquecer uma frigideira com azeite e grelhar, em fogo médio, os camarões temperados com sal e pimenta branca (cerca de 1 minuto de cada lado). Adicione o palmito pupunha desfiado e deixe refogar rapidamente.
2. Acrescente a azeitona e finalize com a cebolinha.
3. Verifique o sal e a pimenta branca moída.

Modo de preparo do recheio 2
1. Refogar, em fogo médio, os pimentões em frigideira aquecida com azeite.
2. Retirar do fogo, acrescentar o tomate e o ovo.
3. Verificar o tempero.

MONTAGEM
Dividir a massa em 3 partes. Untar a forma de terrine (ou forma de bolo inglês) com azeite. Fazer uma camada da massa de 1 cm de espessura.Colocar todo o recheio 1. Fazer outra camada de massa. Colocar todo o recheio 2. Fazer outra camada de massa. Tampar com papel filme e deixar na geladeira. Desenformar. Cortar em fatias de 3 cm e colocar de pé no prato.

Fonte: Gastrolândia

terça-feira, 18 de maio de 2010

Bolinho de Pupunha do Chef Eudes Assis, criação especial para o DivinoGuia.

Meninas e meninos,
Quero de todo o coração agradecer a gentileza, o carinho e o tempo despendido com esta iguaria, que incorporarei em meu caderno de receitas como o “Bolinho de Pupunha do Chef Eudes Assis”.
Vejam o que me enviou quando terminou esta alquimia caiçara:

“Boa Noite meu Mestre dos vinhos!!
Preparei o Bolinho de pupunha especialmente para o seu blog.
Coloquei uma prévia no facebook e tem bastante gente querendo saber a receita que será exclusiva do Divino Guia!!
Estou te mandando as fotos em anexo e amanhã te mando a receita que esta no computador do restaurante!!
Grande Abraço”.
Chef Eudes Assis.

Bolinhos de Palmito Pupunha e Camarão
Rendimento: 15 unidades
Ingredientes:
8 toletes de palmito pupunha cozido.
200g de purê de batata.
100g de farinha de trigo.
20g de manteiga.
Sal e pimenta do reino a gosto.

Modo de preparo
Passe os toletes de palmito pupunha no processador até virar um purê.
Em uma panela, com o fogo brando, misture todos os ingredientes adicionando a farinha aos poucos até que a massa solte do fundo da panela.

Recheio de camarão
300g Camarão 7 barbas
20g Alho Poró picado
20g Cebola picada
50g Tomate picado sem pele e sem semente
20g Pimentão verde
20g Pimentão vermelho
50ml Azeite Extra Virgem
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo De Preparo
Em uma panela, refogue todos os ingredientes no azeite, adicione o camarão.
E refogue por mais 5 minutos.
Rapidamente finalize com salsinha, sal e pimenta do reino a gosto.

Para empanar
200g Farinha de rosca
200g Palmito pupunha cru ralado
4 Ovos
Sal a gosto

Modo de Preparo
Misture a farinha de rosca com a pupunha ralado.
Bata os ovos, com o sal a gosto.
Passe os bolinhos pelos ovos batidos, e empane com a mistura de farinha e pupunha.
Frite em óleo bem quente.
Seu Sebastião
http://www.seusebastiao.com.br/
Até o próximo brinde!

Por:Álvaro Cézar Galvão
Fonte: Divino Guia

terça-feira, 11 de maio de 2010

Programa de fortalecimento da agricultura familiar incentiva produção de palmito pupunha em Juquiá

30 famílias foram contempladas com o programa que, além do acesso a crédito, oferece acompanhamento técnico desde a preparação do solo até a comercialização da produção.
Com presença do prefeito Merce Hojeije, do gerente do Banco do Brasil Breno de Granda Nunes, do presidente do Sindicato Patronal Rural Koji Kawashima, do presidente da Apafarga Toninho da Penha e do diretor do departamento de agricultura e turismo da prefeitura, Ilso Luiz dos Santos, foi lançado o programa de fortalecimento da agricultura familiar de Juquiá, através do incentivo do plantio do palmito pupunha. O programa conta com a parceria da Casa da Agricultura de Juquiá através do técnico agrícola José Ivan do quadro efetivo da CATI, da técnica agrícola Flavia de Godoi, da técnica e Chefe de divisão do Turismo Natacha Vieira, do engenheiro agrônomo e Chefe de divisão do Agronegocio Carlos Reitz e do responsável pelo viveiro municipal, Luiz Martins. “Este corpo técnico trabalhou e se empenhou na identificação dos produtores focando as características de enquadramento no modelo da agricultura familiar das 30 famílias contempladas. O diferencial deste programa esta no comprometimento do corpo técnico, que “adotará” essas 30 famílias, desde o inicio, plantio, manejo, tratos culturais, colheita e comercialização”, explica o diretor de agricultura Ilso Luiz.
O programa conta ainda com apoio e parceria da COOPAFARGA (Cooperativa dos Produtores da Agricultura Familiar do Municipio de Juquiá SP e Adjacencias), Apafarga(Associação dos Produtores da Agricultura Familiar do Bairro Ribeirão Grande e Adjacência), CMDR(Conselho e Municipal de Desenvolvimento Rural), Sindicato Rural de Juquiá, EDR (Escritório de Desenvolvimento Rural de Registro-Coordenadoria de Assistência Técnica Integral CATI/SAA. As capacitações são realizadas pelo Senar/Sindicato Rural e pela CATI. Durante o processo de execução do programa o Departamento de Agricultura e a Casa da Agricultura promovem a integração entre os produtores envolvidos através de visitas coletivas nas áreas plantadas para que ocorra um maior entrosamento e comprometimento entre os envolvidos e para que futuramente este grupo possa estar se associando a Apagarga ou Coopafarga e participando dos programas governamentais como PAA – Programa de aquisição de alimentos nas modalidades de doação simultâneas, compra direta e alimentação escolar.
O prefeito Merce falou da alegria da concretização e lançamento do programa e o que a iniciativa significa para Juquiá e para o Vale do Ribeira. “Um modelo de desenvolvimento da agricultura familiar com responsabilidade econômica, social e ambiental. O que estamos lançando hoje já foi implantado em Belém do Pará e seus resultados foram excelentes. Tenho certeza que o mesmo sucesso se repetirá em nosso município, afinal contamos com recursos vindo da linha do pronaf”, comentou o prefeito Merce que também ofereceu um dia de campo aos agricultores, sobre o período ideal de colheita e repasse dos resultados práticos, o que resulta num rendimento de 30% a mais nas hastes. Na ocasião o gerente do Banco do Brasil, Breno Nunes depositou toda confiança no modelo em que foi elaborado o programa e as parcerias formadas. “Este modelo nos da uma garantia do retorno deste investimento e com certeza será muito sucesso”, finalizou.

Fonte: Diário de Iguape

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pupunha Bactris Gasipae

Nome Científico: Bactris Gasipae

Palmeira nativa dos trópicos úmidos americanos, a Pupunheira produz cachos grandes de frutos comestíveis, utilizados de variadas maneiras. Considerado alimento básico em algumas regiões da Amazônia, o fruto tem sabor agradável e alto valor nutritivo. É consumido cozido e presta-se à extração de óleo ou à produção de farinha, usada na alimentação humana e animal. Os frutos da Pupunheira constituem um alimento essencialmente energético, mas contêm quantidades pequenas de proteína, óleo, caroteno (pró-vitamina A), vitaminas B, C e ferro. Os frutos e seus derivados, quando crus, contêm uma enzima, que inibe a digestão de proteínas, e um ácido, que provoca irritação na mucosa da boca.

Clima e solo

A Pupunheira vem sendo explorada com sucesso, pois adapta-se com facilidade às mais diversas condições climáticas. As condições ambientais ideais encontram-se nos climas quentes e úmidos, com temperatura média acima de 22° C e abundância de chuvas (acima de 2.000 mm anuais), bem distribuídas ao longo do ano. Para desenvolver-se bem, a planta exige solos bem drenados, de fertilidade de média a alta, pH próximo ao neutro (7,0) e com textura média ou leve. Apesar de a Pupunheira necessitar de muita água, não tolera solos encharcados, que limita o seu cultivo. Nos solos ácidos e de baixa fertilidade, desde que devidamente corrigidos e adubados, a Pupunheira apresenta bom crescimento.

Variedades

De forma geral, as variedades ou tipos de Pupunheira são agrupadas segundo a coloração da casca dos frutos (do vermelho intenso ao alaranjado e do amarelo ao rajado e do verde-amarelo), o teor de óleo na polpa e a existência ou não de sementes nos frutos. Recentemente, as Pupunheiras foram classificadas, também, em raças com base na espessura da polpa, isto é microcarpa, mesocarpa e macrocarpa. O peso do fruto varia de 20g a 100g ou mais, de acordo com a consistência seca, feculenta ou muito oleosa da polpa. A escolha da variedade a plantar depende da finalidade da exploração.

Colheita

As plantas iniciam a produção no terceiro ano depois do plantio tendendo a frutificação a estabilizar-se a partir do sexto ano, atingindo uma produtividade em torno de 20t/ha/ano. Quando os frutos alcançam o ponto de maturação, faz-se a colheita para tanto se usa varas com podão preso na extremidade.

Fonte: CasaPro

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pupunha para todos! Farinha da floresta.

Esta bela palmeira nativa da América tropical, é comercialmente utilizada para obtenção de palmito, o que é um erro ecológico, a energia gasta pela planta, na industria alimentícia e no transporte não compenção o valor nutritivo do alimento. Além de desprezar grande parte do potencial da planta. Mais um capricho da vida moderna.
Já os povos tradicionais sempre souberam aproveitar melhor as plantas, da pupunheira, por exemplo, é possível usar quase tudo: do tronco uma madeira preta de fibras retilíneas, das folhas fibras para artesanato e cobertura, além do ótimo palmito os frutos também servem de alimento.
Estes frutos que podem ser amarelos, vermelhos ou verdes podem ser consumidos de várias formas, a que mais me adimira é a farinha de pupunha. A polpa do fruto contendo em cada 100g

164 calorias,
2,5 g de proteínas,
28 mg de cálcio,
31 mg de fósforo,
3,3 mg de ferro,
1.500 mmg de pró-vitamina A, caroteno
0,06 mg de vitamina B1
Proporciona uma farinha de alto valor nutritivo que pode complementar as mais diversas receitas.

Por ser proveniente de uma árvore, consumir esta farinha estimula os cultivos perenes, que são de menor impacto ambiental.

Logo vou descorer sobre este assunto, por enquanto fica a mensagem.

Alimente-se das árvores!

Fonte: Plenosol