O aumento de vida útil do palmito de pupunha agroecológico minimamente processado foi o tema do Dia de Campo na TV apresentado 23 de Agosto deste ano. O programa, produzido pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF) em parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro/RJ), abordou os principais resultados da pesquisa desenvolvida sobre a espécie, com ganho de produtividade, mais qualidade e valor agregado e comercial.
A pupunha é uma alternativa para a produção de palmito e tem a vantagem de ser explorada em plantios organizados. O palmito é basicamente uma iguaria do Brasil, que responde por cerca de 85% da produção mundial, não dominando, contudo, as exportações. A principal causa da perda desta liderança é a falta de qualidade do produto brasileiro. As exportações já foram da ordem de US$ 40 milhões, situando-se hoje aproximadamente em US$ 7 a US$ 8 milhões anuais.
O tolete do palmito é a parte mais nobre da palmeira e custa R$ 22,00/Kg quando comercializado na forma minimamente processada. O tempo de vida útil deste produto é muito curto, com perdas consideráveis nos locais de comercialização. Por isso, o palmito de pupunha minimamente processado não pode ser vendido para regiões distantes dos locais de produção, porque, em geral, as embalagens de comercialização são inadequadas e incipientes, aumentando ainda mais a perda do produto.
Mas a pesquisa definiu o fluxograma de processamento mínimo com o uso de solução filmogênica para revestimento comestível do tolete de palmito de pupunha, desenvolveu embalagem específica para comercialização do palmito minimamente processado e aumentou a sua vida útil de 5 para 22 dias.
Com isso, o produto pode ser comercializado em locais distantes da produção agroindustrial e até mesmo exportado por via aérea, uma vez que o valor agregado deste produto é alto. O uso desta tecnologia propicia um produto de qualidade com alto valor comercial.
Fonte: Embrapa
Foto: Embrapa
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