
Na primeira abordagem, no quilômetro 35 da BR 277 na localidade de Rio Sagrado, após o local ser vistoriado foram localizados 20 vidros de palmito embalados e prontos para o comércio. “O produto estava em descordo com a legislação vigente e, por isso, o proprietário do comércio foi autuado por Auto de Infração Ambiental e recebeu Termo Circunstanciado, para ser responsabilizado pelo seu ato”, informa o tenente Kleber Piovesan, comandante da ação.
O segundo mandado, cumprido em São João da Graciosa, em uma lanchonete, possibilitou a localização de 14 vidros de palmito colocados à venda no estabelecimento, além da localização de uma fabriqueta clandestina para o preparo do palmito. Foram apreendidos 136 vidros (300g) de palmito Jussara, 21 vidros (1,8 quilo) de palmito palmeira real, sem rótulo e sem litografia nas tampas, 512 vidros vazios e outros objetos utilizados para o preparo ilegal de palmito.
Piovezan alerta que o consumo deste alimento é prejudicial à saúde humana, pois o seu preparo irregular pode causar uma doença chamada botulismo, tendo em vista a falta de condições de higiene nos locais de preparo e a falta de fiscalização dos órgãos de Vigilância Sanitária. “O proprietário do estabelecimento foi autuado por Auto de Infração Ambiental, por comercializar, ter em depósito e para o comércio, produto de origem da flora paranaense de maneira ilegal, e também recebeu Termo Circunstanciado”, explica o tenente.
A multa prevista para quem comercializa este tipo de produto, conforme a legislação vigente, é de R$ 300,00 por quilo. Denúncias de crimes contra a flora podem ser feitas pelo 0800 643 03 04, pois a ligação é gratuita e o denunciante não precisa se identificar.
Fonte: Bem Paraná
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