A crescente demanda por frutas da região amazônica credencia a fruticultura como atividade econômica de elevado potencial de exploração em Rondônia. Para alavancar o setor, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri) do Estado, lança o selo “Da Nossa Terra”, produto do programa de verticalização da agricultura familiar da região. O incentivo agrícola tem objetivo de beneficiar as mini-indústrias do Estado.
Para Haroldo Santos, agrônomo e coordenador do setor de agroindustrialização do Seagri, “ao adquirir um produto com este selo o consumidor está levando para casa um produto de qualidade e dentro dos padrões de exigência da legislação”. Santos ainda explica que algumas cidades rondonienses já criaram seu próprio selo – no entanto, o produto só pode ser comercializado dentro dos limites desses municípios. “Com a certificação que abrange todo Estado, o produtor poderá expandir seus negócios e ter um lucro maior”, pondera.
Agroindustrialização para frutas típicas
De acordo com Carlos Magno, secretário estadual de Agricultura, a melhor maneira de fixar o homem no campo é mostrar a ele os caminhos da agroindustrialização. “É esse o papel do programa: gerar emprego e renda para os agricultores familiares através da valorização dos seus produtos”.
Segundo dados da Embrapa Rondônia, a expansão da fruticultura no Estado se baseia, preferencialmente, em frutas perenes como o cupuaçu, o açaí, a pupunha, o coco, a laranja, a banana, a goiaba e a manga. Atualmente, existem importantes polos de plantios e produção de cupuaçu (Porto Velho), pupunha (Nova Califórnia), laranja (Rolim de Moura e Espigão do Oeste), castanha (Guajará-Mirim e Extrema), e banana – esta última em praticamente todo o Estado.
Também fazem parte da carta de frutas cultivadas em Rondônia o araçá-boi, a graviola, o camu-camu, o taperebá, o abiu gigante, o abricó e o bacuri. Frutas mais exóticas como a acerola, o rambutam e o mangostão também encontram em Rondônia condições propícias para o cultivo.
Fonte: Agroblog Tropical
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