sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Processamento mínimo do palmito de pupunha

A pupunheira, espécie originária da Amazônia, tem grande potencial para produção de palmito em áreas abandonadas pelos diferentes usos da terra.

Por isso, representa importante alternativa agroecológica para diversificação da fonte de renda na pequena propriedade rural. O palmito retirado da pupunha também possui características que o diferenciam dos demais: é mais macio e é resistente à oxidação (escurecimento). Por isso, tolera um tempo maior de armazenamento, pode ser comercializado e consumido fresco, com o mínimo de processamento e sem perda de qualidade.

O Prosa Rural desta semana apresenta a tecnologia de processamento mínimo do palmito de pupunha, resultado da parceria entre a Embrapa Florestas (Colombo/PR) e a Embrapa Agroindústria de Alimentos (Guaratiba/RJ) no desenvolvimento de tecnologias para melhoria da qualidade de produtos para os agricultores.

O propósito dos alimentos minimamente processados é proporcionar ao consumidor um produto muito parecido com o fresco, de vida útil prolongada e, ao mesmo tempo, garantir a segurança para o consumo, com um mínimo de perda da qualidade nutritiva e sensorial. O processamento mínimo aplicado ao palmito de pupunha refere-se às operações de transformação da matéria-prima (talo), resultando em um produto sem a perda da condição de frescor e que inclui procedimento de higienização.

A pesquisa feita validou o processamento mínimo para a matéria-prima palmito de pupunha, tendo por fim prolongar a vida-de-prateleira desses produtos alimentícios, aumentando o período para a sua comercialização, disponibilizando ao consumidor um produto com características de fresco.

De acordo com o pesquisador Álvaro Figueiredo, da Embrapa Florestas, uma das principais vantagens do processamento mínimo para o produtor é poder comercializar diretamente o seu produto em feiras ou supermercados, sem a necessidade de colocá-lo em vidros. Com isso, o produtor agrega valor ao produto e consegue comercializá-lo por um preço três vezes maior do original.

Durante o programa, o pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Antônio Soares Gomes, fala sobre as etapas do processamento mínimo, que aumenta a vida útil do produto de 5 para 22 dias sem a necessidade de colocá-lo em vidros.

“Antes do processamento mínimo é preciso colher o palmito e fazer uma pré-lavagem do produto. Em seguida, faz-e o descascamento e o corte, separando os toletes do coração. Após esta etapa, procede-se à sanitização em água clorada e a secagem dos toletes. Em seguida, mergulha-se o produto em uma solução filmogênica, deixando-o por aproximadamente 3 minutos. Após a secagem natural dos toletes, forma-se uma película natural comestível que ajuda na preservação do palmito de pupunha por mais tempo”, explica antônio Soares Gomes, durante entrevista concedida ao Prosa Rural.

Durante o programa, Soares detalha este procedimento de processamento mínimo, ressaltando a importância da solução filmogênica que protege o produto da oxidação pelo ar, bem como da oxidação causada pelos próprios compostos existentes no produto.

Saiba mais sobre o processamento mínimo do palmito de pupunha ouvindo o Prosa Rural - programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vendas de orgânicos crescem até 40% por ano no Estado

Responsável por 2,5% do comércio global de alimentos e bebidas, o mercado de produtos orgânicos triplicou suas vendas em oito anos, passando da faixa de US$ 15 bilhões, em 1999, para US$ 46 bilhões, em 2007. A expectativa é atingir em 2050 o patamar de US$ 210 bilhões. Os dados revelados no estudo "A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade - Setor de Negócios", divulgado em julho deste ano, pela Organização das Nações Unidas (ONU), indicam o amplo potencial de expansão desse segmento, que tornou-se alvo de investimentos estratégicos de grandes redes supermercadistas nacionais e mundiais. No Ceará, as vendas do segmento crescem até 40% ao ano.

Há 15 anos investindo nesse nicho de mercado, o Grupo Pão de Açúcar oferece hoje mais de 750 itens orgânicos em suas lojas, sendo possível aos consumidores dessa modalidade de alimentos, comporem todas as suas refeições com produtos orgânicos, entre frutas, verduras, legumes e processados, mercearia, além de laticínios, congelados, carnes e padaria.

Nos hipermercados Extra, a rede montou ilhas especiais que, além de produtos, trazem também vídeos e materiais informativos sobre os benefícios da alimentação orgânica.

Principais produtos

Segundo a gerente de Orgânicos do Grupo Pão de Açúcar, Sandra Caires Sabóia, dentre toda variedade de itens ofertados, os campeões de venda ainda são as folhagens (alface), os legumes (cenoura e tomate) e frutas (banana). "As vendas no segmento de orgânicos, incluindo todas as categorias disponíveis, crescem cerca de 40% ao ano nas lojas do Grupo Pão de Açúcar. Em 2009, o faturamento foi de R$ 58 milhões. Nossa expectativa era atingir esse patamar apenas em 2012. Para 2010, a meta é crescer mais 40% ante o ano anterior", estima.

De acordo com ela, para o Grupo, que está presente em 18 estados brasileiros, São Paulo é o maior mercado consumidor de orgânicos da empresa. "Mais de 65% de todo volume de frutas, verduras e legumes orgânicos vendidos pelo Grupo saem das nossas lojas paulistas", observa Sandra Sabóia, para quem a participação desses itens dentro do total das vendas da seção é de 3%. A marca própria Taeq, lançada em 2006 pelo Pão de Açúcar, conta com quase 300 itens orgânicos, entre frutas, legumes, verduras e a linha de mercearia com azeite, geleias, mel e atomatados, entre outros.

O segmento é uma das apostas da marca, que registrou um aumento de 40% no ano passado. "Hoje, 20% das vendas de Taeq vem do pilar Orgânico", diz Isadora Sbrissa de Campos, gerente da Taeq.

O Carrefour dispõe também de uma linha de orgânicos - a marca própria "Viver", que engloba mais de 300 itens em seu portfólio, com seis categorias de produtos: Light, Diet, Mais, Soja, Zero e Orgânico. Fazem parte da lista produtos como mel, café, chá, soja em grãos, palmito pupunha e feijão.

No setor de Frutas, Legumes e Verduras orgânicas, o sortimento inclui alface, rúcula, banana, morango, entre outros. As folhagens orgânicas como alfaces e misturas de folhas higienizadas são os produtos mais vendidos, segundo a empresa. Em seguida, com venda significativa, estão o açúcar e o palmito orgânico. A perspectiva do Carrefour para 2011 é de um crescimento médio de 20% nas vendas do segmento.

No Bompreço, da rede Walmart, o incremento das vendas de orgânicos na área de hortifruti (frutas, verduras e legumes) já chega a 30% este ano em relação a 2009.

Mix ampliado

O mix de itens orgânicos que era de 150 produtos, em novembro do ano passado, saltou para mais de 350 em fevereiro deste ano. Em maio, a empresa chegou a 530 itens.

No início de julho, o Walmart contabilizou mais de 1.400 itens orgânicos em seu sortimento entre hortifruti (frutas, legumes, verduras, ervas medicinais etc.), produtos de mercearia (sucos, café, açúcar, chás, grãos, vinho etc.). Além de mercadorias na seção de perecíveis (carnes, leite e ovos) e não-alimentos, como sabonetes, xampu e condicionador.

Nos Mercadinhos São Luiz, integrantes da Super Rede, no Ceará, as vendas de orgânicos crescem até 10% por mês. Conforme o diretor comercial, Fernando Ramalho, há mais de um ano, a empresa comercializa carnes, azeite e palmito orgânico e há três meses consolidou a venda de frutas, legumes e verduras orgânicas, a partir de parceria com fornecedores locais.

"Temos compromisso com o produtor. Compramos a produção dele, independente da demanda em nossas lojas", afirma.

Segundo ele, agora que a empresa está começando a faturar com as vendas desse segmento. "É um mercado que ainda está engatinhando, mas continuamos a bancar porque acreditamos nele. É um mercado de futuro, que em menos de um ano já será realidade", projeta. Entre os itens orgânicos comercializados pelas lojas do Mercadinho São Luiz estão café, sucos, carnes, azeite, palmito pupunha, frutas, verduras e legumes.

ÂNGELA CAVALCANTE REPÓRTER

Opinião do especialista
Produção não consegue cobrir a demanda

Enquanto o mercado de orgânicos cresce em torno de 30% ao ano, o crescimento da produção orgânica varia de 10% a 15% por ano. Ou seja, não estamos atendendo a demanda porque nosso crescimento não tem acompanhado o mercado. Se fosse para vender somente direto ao consumidor, o que produzimos daria com sobra. Mas para vender aos supermercados temos perdas grandes porque precisamos atender muitas exigências. Nossos produtores não estão organizados a altura para arcar com investimentos que venham diminuir nossos riscos. Nossa expectativa é de que, com a recente aquisição de uma embaladora, tenhamos mais condição de atender ao mercado em 2011. Outro desafio é ampliar a venda direta ao consumidor. Nossos produtos muitas vezes são mais baratos do que os produtos convencionais. Porém, eles são vendidos na cidade com preços pelo menos 20% superiores. O que o consumidor não sabe é que essa diferença não fica com o produtor. A única vantagem que temos em vender para grandes estabelecimentos é a garantia de venda do produto, pois temos contratos de compra com eles que são renovados a cada seis meses.

JOÃO DE FREITAS LOPES
Sec. Meio Ambiente de Ibiapaba

Foto: MIGUEL PORTELA

Pesquisadores buscam aprimoramento de pupunha para produção de Palmito

Um grupo de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) identificou dois genes que controlam os espinhos presentes na pupunheira, derrubando a hipótese de que a palmeira seria mendeliana – controlada por um gene apenas. Com a descoberta, os pesquisadores querem, agora, tentar erradicar a presença de espinhos nas pupunheiras para tornar seu manejo e plantio mais simples, reduzindo custos no cultivo e o valor de produtos finais que chegam ao consumidor.

Os resultados da pesquisa, referenciada em padrões apontados por Gregor Mendel, pioneiro da genética, apontam que os espinhos presentes nas pupunheiras são controlados por dois ou mais diferentes genes, o que os tornam não-mendelianos. Isto significa dizer que não são controlados por um gene apenas – características mendelianas. Um exemplo que todos conhecem é a cor dos olhos, com alelos (qualidades alternativas presentes em cada gene) para marrom (escuros), azul, verde, cada qual com pouca variação em tonalidade.

Numa pupunheira ou em um ser humano, cada gene tem dois alelos, duas possíveis qualidades. Numa população de pupunha ou de humanos é possível haver vários alelos alternativos. Os olhos humanos, por exemplo, têm sua cor determinada por alelos diferentes. O alelo para os olhos marrons é dominante ao alelo para olhos azuis, de forma que olhos azuis somente ocorrem quando o indivíduo tem a presença de dois alelos para azul no gene que expressa essa característica, enquanto a presença de um único alelo para marrom resulta em olhos marrons.

Originalmente, imaginava-se que os espinhos eram caracteres mendelianos e a sua presença ocorria quando havia apenas um dos genes que o determinavam. Com essa descoberta, compreende-se melhor por que é tão difícil eliminar geneticamente os espinhos do cultivo da pupunha. O tipo de pupunheira analisado na pesquisa é originário do Peru, onde os povos indígenas haviam selecionado com técnicas rudimentares plantas sem espinhos. Para Charles Clement, coordenador da pesquisa, os índios peruanos fizeram um ótimo serviço. “Após essa descoberta, creio que podemos melhorar um pouco mais o que eles fizeram”, aponta o pesquisador.

Segundo o pesquisador a eliminação desses espinhos não tem grande impacto na produção da pupunha, mas poderia tornar seu manejo e plantio mais simples, com impactos na redução de custos no cultivo e na comercialização de palmito. Com o novo dado, os pesquisadores tomam consciência das dificuldades envolvidas na eliminação dessa característica. “Isto é complicado, porque ainda precisamos determinar o número de genes envolvidos”, explica Clement.

Pesquisa com pupunha favorece mercado

Há 30 anos, o Inpa trabalha em pesquisas com a pupunha da região Amazônica e foi o Grupo de Pesquisa com a Pupunha do instituto o responsável pela identificação da pupunha sem espinho, que hoje serve o Brasil inteiro no agronegócio de palmito de pupunha. O conjunto dessas pesquisas é realizado com objetivo de aumentar a produtividade da planta, que poderia diminuir um pouco o preço do palmito. “Se conseguirmos diminuir o preço, mais pessoas podem comprar palmito”, acredita o Clement.

O pesquisador, e também professor da pós-graduação do Inpa, é um dos líderes do Grupo de Pesquisa com Pupunha, junto com Kaoru Yuyama, também pesquisador do Inpa. Uma de suas pesquisas recentes foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e teve como foco a análise da diversidade genética e o estudo do fluxo gênico entre populações da pupunheira visando subsidiar o programa de melhoramento para produção de palmito. O estudo contou com a participação de Doriane Rodrigues, então doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e atualmente professora no Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da universidade.

A coleta das sementes desse tipo de pupunheira foi realizada antes de o Conselho Nacional do Patrimônio Genético (CGEN) criar normas para esse tipo de transporte, inclusive antes da Convenção sobre Diversidade Biológica, firmada na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, mais conhecida como Rio-92. A última excursão de coleta no Peru foi desenhada para montar um ensaio de progênies (um experimento estatístico desenhado para comparar grupos de plantas provenientes de matrizes diferentes) para fins de melhoramento da pupunheira para palmito.

A excursão foi executada por Wanders Chavez, atualmente bolsista do Inpa, e o ensaio foi montado por ele e Yuyama. “Este ensaio foi duplicado no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), em São Paulo. O Inpa e o IAC trabalham com esse mesmo material”, afirma o pesquisador.

“Inicialmente, analisamos a morfologia das plantas, para ver como que os frutos e as plantas variam. Este foi especialmente importante em termos dos espinhos. Mesmo que falemos em pupunheira sem espinho, na verdade elas têm espinhos em diferentes partes. Pode ser que não tenham espinhos no tronco ou nas folhas, mas existem espinhos em outras partes. Yuyama selecionou apenas pupunheiras que não tinham espinhos em nenhuma parte”, esclarece Clement.

Com a descoberta de que os espinhos são caracteres genéticos quantitativos, torna-se necessário saber mais sobre a genética da planta. “Nós conseguimos ver diferentes características das populações da pupunheira com a utilização dos modernos marcadores moleculares, que trabalham em nível do DNA”.

Segundo Clement, a pesquisa, executada por Rodrigues com apoio do Programa Integrado de Pesquisa e Inovação Tecnológica (PIPT), foi importante em dois aspectos. “Primeiro, analisamos as progênies sabendo que havia uma planta-mãe (a matriz da progênie), mas sem saber quantas plantas-pais havia. Rodrigues descobriu que poderia variar de apenas um até vinte. Então, vimos que a pupunha no pico da safra é altamente cruzada com diferentes fontes de pólen, que são as plantas-pais”, explica. Para ele, isso é importante porque quanto maior o número de plantas-pais maior a segregação, ou seja, a variabilidade das progênies.

Essas características quantitativas – espinhos ou a produtividade de palmito de cada pupunheira – acabaram levando os pesquisadores a perceber outra variável – confirmando que essa análise será ainda mais complicada - pois há muitas possíveis fontes de pólen.

“Para fazermos o melhoramento da pupunha, o único jeito que faz sentido agora é a polinização controlada. Até hoje estávamos fazendo a polinização aberta, que é um tipo de melhoramento chamado de seleção massal, no qual você pega as matrizes de boa qualidade, mas de polinização aberta, e depois você planta as progênies” explica. Atualmente Chavez e Yuyama estão realizando cruzamentos controlados entre matrizes de boa qualidade.

Para Clement, outra parte importante da pesquisa realizada foi a possibilidade de uma análise das matrizes já selecionadas segundo a qualidade do palmito. “A análise genética nos possibilitou a comparação dessas matrizes, para vermos se são diferentes ou similares. Se são diferentes, podemos cruzá-las e esperarmos ver o que chamamos de Vigor Híbrido, quando uma planta divergente é cruzada com outra divergente, ou seja diferente, o que pode proporcionar mais vigor”, comenta animado o pesquisador. Esta informação agora está sendo usada por Chavez e Yuyama para planejar seus cruzamentos.

Financiamento

Como o programa de melhoramento de pupunha do grupo é grande, são captados recursos em momentos distintos para diferentes tipos de pesquisa. A pesquisa apoiada pela Fapeam foi desenvolvida para melhorar o palmito da pupunha, mas acabou acarretando outros questionamentos. Um desses suscitará um projeto submetido ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), no qual será estudada a questão do número de plantas-pais para cada planta matriz em diferentes momentos do período de floração.

“O que queremos saber é se no início e no fim da safra de pupunha haverá o mesmo número de plantas-pais que existem no pico da safra”, adianta-se o pesquisador. Ele acredita que, por razões de fenologia da pupunha e de como que variam os diferentes estágios reprodutivos da planta ao longo do ano, no início e no fim da safra haverá um menor número de plantas-pais. Segundo Clement, isso deve ocorrer porque existem menos plantas florescendo nesses momentos e porque existem menos polinizadores para carregar pólen de uma pupunheira para outra. Este projeto será proposto pela professora Doriane Rodrigues, da Ufam, que executou a pesquisa já finalizada.

“Esse programa de melhoramento da pupunha é uma parceria entre o Inpa, a Ufam e a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária (Embrapa), na qual cada instituição trabalha em diferentes aspectos. Hoje a Embrapa tem um grande ensaio nacional de progênies de pupunha, liderado por Antonio Kalil, da Embrapa Florestas”, informa Clement. O impacto desse programa será um melhoramento da pupunha realizado de forma mais eficiente e uma geração de variedades de pupunha mais apropriadas para o plantio de palmito nas diferentes regiões do Brasil.

O maior problema do programa de melhoramento de pupunha, segundo o pesquisador, não é científico. “Nosso grande problema é que Manaus não consome muito palmito. Apesar de Manaus ter uma população de 1,8 milhão de pessoas, tem uma classe média de apenas dezoito mil famílias. E apenas as famílias da classe média para cima consumem o palmito”, elucida o professor.

Clement lembra que, ao longo da década de 90, o Inpa incentivou a agroindústria de palmito no Estado do Amazonas. No entanto, a ausência de um mercado local comprometeu o sucesso da iniciativa no Amazonas. “Nossa pesquisa aqui vai servir para toda Amazônia, mas o impacto real vai ser relativamente pequeno, graças às características econômicas de nossa região, que já fizeram com que a Embrapa expandisse essa pesquisa a nível nacional”, esclarece.

O mercado de palmito em Manaus é pequeno quando comparado com o mercado do sudeste. “Apenas o estado de São Paulo consome 70% de todo palmito produzido no Brasil e 50% do palmito produzido no mundo. O mercado principal de palmito é São Paulo. Mas, para nossos empresários do setor primário, exportar esse produto para São Paulo é muito caro, o que dá vantagem competitiva para produtores de outras regiões”, lamenta o pesquisador.

Embora o setor tenha dificuldade em exportar para São Paulo, os produtores têm uma vantagem competitiva importante: Amazônia ainda é a melhor região para produzir sementes. Alguns produtores reorganizaram seus plantios para produzir apenas sementes e as vendem para outras regiões do país onde se produz palmito. Dessa forma, o projeto de melhoramento de pupunha para palmito mantém um impacto positivo na região e Manaus continua sendo um pólo de treinamento para pesquisadores da pupunha.

Fonte: Fapeam

Pupunha à Arrabiatta com Ervilha Torta

Feito com tomates maduros e um leve toque de pimenta, é um molho delicioso para acompanhar um belo macarrão. Detalhe é que o molho é preparado em gordura de bacon misturado a azeite de oliva extravirgem, o que o torna ainda mais saboroso.

Pupunha é um palmito de origem amazônica. Hoje ele está disseminado por quase todo o Brasil, sendo considerado “palmito ecológico”. Isto se deve ao fato da rapidez em colher os frutos após o plantio (cerca de 2 anos), enquanto o Jussara (típico da Mata Atlãntica), leva em torno de 25 anos para atingir o ponto ideal de colheita.

O pupunha é sempre consumido cozido. Hoje encontramos diversos tipos de cortes para este palmito: em toletes, rodelas, picado, etc.

Nesta entrada, usei pupunha desfiado (que você já encontra no comércio). A mistura de sabores, o ad0cicado do pupunha com o picante do arrabiatta, é uma delícia.

Para contrabalancear, e até conferir um visual mais atraente, ervilha torta.

INGREDIENTES (2 pessoas, como entrada)

100 g de palmito pupunha desfiado

8 unidades de ervilha torta

MOLHO ARRABIATTA

100 g de bacon em pedaços

1 colher (sobremesa) de azeite de oliva extravirgem

1 cebola pequena, picada finamente

1 dente de alho pequeno, picado finamente

200 g de tomates maduros, sem casca e sem sementes, picados (se preferir, use tomate italiano em lata)

1 pimenta malagueta, sem as sementes e a parte interna branca, muito bem picada (use luvas de borracha para isto)

1 colher (sobremesa) de cheiro-verde picado

1 pitada de sal

PREPARO

Deixe o palmito pupunha em água salgada por 5 minutos. Aqueça 1 litro de água até a fervura e coloque o palmito. Cozinhe por 3 minutos. Retire com escumadeira e reserve, mantendo a água aquecida.

Com o auxílio de uma faca, retire o fio das ervilhas a partir do talo,.

Na mesma água que cozinhou o palmito, e que deve estar fervendo, coloque as ervilhas. Deixe por 1 minuto. Retire e deixe escorrendo embaixo de água fria, até esfriar. Reserve.

Em uma frigideira, aqueça o azeite de oliva e adicione o bacon. Deixe derreter um pouco de sua gordura e retire os pedaços. Junte a cebola, o alho e a pimenta.

Cozinhe por 4 minutos, mexendo ocasionalmente. Adicione o tomate picado e deixe no fogo até o molho engrossar (cerca de 15 minutos). Ponha o cheiro-verde e tempere com sal e pimenta.

Com o auxílio de um aro, monte o prato com as ervilhas no lado e o palmito desfiado no meio. Regue com o molho e sirva imediatamente.

Uma entrada deliciosa. Com a excessão que seu prato principal seja massa, ela vai bem com qualquer outro.


Fonte: Oba Gastronomia,

Por: Orlando Balmel

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Alunos do SENAR visitam fábrica de palmito em Juquiá

Alunos do curso técnico agrícola do programa Jovem Aprendiz Rural do SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, promovido em Juquiá em parceria com o Sindicato Rural e apoio do departamento de agricultura e turismo da Prefeitura Municipal, visitaram na última semana a fábrica de Palmito Floresta. O objetivo da iniciativa foi, além de conhecer o setor de agronegócios, exercer e despertar o empreendedorismo e valorizar o trabalho no campo nos adolescentes integrantes do curso.

A programação fez parte das atividades do curso e apresentou aos jovens todo o processo de industrialização do palmito pupunha. Os estudantes foram recebidos pelo diretor da empresa Khalil Yepes Hojeije que acompanhou os alunos em todos os setores da empresa. O prefeito Merce Hojeije, que como agricultor e empresário, foi o precursor da produção da pupunha na região do Vale do Ribeira, também integrou o grupo durante a visita na fábrica. “É importantíssimo essas atividades práticas, em que o aluno sai da sala de aula e conhece de perto todos os processos pelos quais o produto passa até chegar à mesa do consumidor”, destacou o prefeito Merce Hojeije.

Segundo o engenheiro agrônomo, instrutor técnico do curso, Ricardo Diniz, o programa Jovem Aprendiz Rural proporciona educação profissional, básica e genérica, necessária para o mundo do trabalho em todas as atividades produtivas do meio rural, complementadas com o desenvolvimento das competências de
empreendedorismo. “Trabalhamos com três pilares básicos: cidadania, técnicas agropecuárias e empreendedorismo. São 23 oficinas, metade delas pedagógicas e o restante com aulas técnicas”, explicou o professor que acompanhou os alunos na fábrica juntamente com a instrutora pedagógica do curso, Janice da Silva Rodrigues.

O curso em Juquiá teve início no dia 5 de abril e os participantes, jovens entre 14 e 24 anos, receberão o certificado de conclusão no próximo dia 29 de novembro. No total serão 600 horas de curso com 150 dias de aulas que são ministradas no Sítio Pedra Cavalo, em Juquiá.

Fonte: Diário de Iguape

Tecnologia pode ajudar exportações de palmito

Uma tecnologia que começa a ser utilizada na conservação do palmito pupunha in natura poderá facilitar as exportações brasileiras do produto, ainda incipientes.
Parceria entre a Palmito Floresta e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), autarquia associada à Universidade de São Paulo (USP), identificou níveis seguros de esterilização do pupunha por irradiação.
Segundo Khalil Yepes Hojeije, diretor da Palmito Floresta, os níveis identificados não alteraram de forma perceptível as características sensoriais do produto. A irradiação do pupunha fresco, algo como um banho de luz, acontece com ele já embalado.
"Após o processo, o produto fica estéril e são rompidas quaisquer tipos de células microbianas", explicou. Em baixas doses como as que são aplicadas no palmito, a aplicação custa entre US$ 20 e US$ 50 por toneladas. O quilo do pupunha nobre sai entre R$ 15 e R$ 20 no varejo.
"Como a durabilidade do produto é ampliada, facilita a exportação", afirma o executivo. Os embarques de palmito em conserva são tradicionais, mas o pupunha in natura enfrenta grande burocracia fitossanitária para entrar em outros mercados.
A Palmito Floresta iniciou embarques experimentais do pupunha conservado com a nova tecnologia para os Estados Unidos.
Instalada no município paulista de Juquiá, no Vale do Ribeira, a empresa é a maior produtora de pupunha em área adensada do mundo, com uma média de 4 toneladas diárias, ou 280 mil vidros de 200 gramas por mês.
No total, o Vale do Ribeira reúne cerca de 36 milhões de pés de pupunha, conforme Hojeije.

Fonte: Agronegócio Goiano

Fabrica de Palmito clandestino fechada

Fechado mais uma fábrica de palmito ilegal. É a luta das autoridades em favor do meio ambiente. Acompanhe a reportagem.
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Guarda Municipal apreende palmito na Serrinha do Alambari

Resende

Guardas municipais de Resende apreenderam no fim de semana, 173 peças de palmito do tipo Jussara extraídas ilegalmente da área de proteção ambiental da Serrinha do Alambari, próximo a Visconde de Mauá, na região da Serra da Mantigueira. Dois homens apontados como responsáveis pela extração fugiram ao perceberem a presença dos agentes do Grupamento Ambiental da corporação. O palmito é nativo da Mata Atlântica e não pode ser extraído e nem comercializado.

Em nota, a prefeitura de Resende informou que as peças foram abandonadas no local conhecido como Trilha da Bocaininha. O material apreendido foi levado para a 89ª Delegacia Legal da Polícia Civil (Resende).
O comandante da GM, Ismar Costa da Silva, que chegou ao local depois de um telefonema anônimo. Os guardas municipais encontraram ainda lonas, cobertores, roupas, panelas e um fogão improvisado pertencentes aos palmiteiros que realizavam a exploração ilegal.

- Temos intensificado as rondas na APA da Serrinha do Alambari com o objetivo de garantir a preservação deste patrimônio importante do meio ambiente de Resende. E vamos reforçar ainda mais a vigilância. Já temos informações de que, devido ao reforço das ações da Guarda Municipal na Serrinha, os chamados "palmiteiros" têm se deslocado para trechos da estrada de acesso à região de Visconde de Mauá, motivo pelo qual vamos reformar a vigilância também nesta área - disse Ismar.

Ele disse que as denúncias sobre crimes ambientais na localidade podem ser feitas através do telefone 3381-7159, ou pessoalmente, na sede do Grupamento Ambiental, que fica na Estrada Joaquim Criminal da Silveira sem número, na Serrinha do Alambari.

O crescimento do palmito Jussara é lento e sua frutificação se dá em média oito anos após o plantio. Atualmente, a espécie é encontrada em reservas ecológicas protegidas por entidade ligadas a preservação do meio ambiente.

Angra dos Reis

Também no fim de semana, uma fábrica clandestina de palmito do tipo Jussara foi estourada em Angra dos Reis, pela força-tarefa iniciada na última sexta-feira, pela Secretaria Estadual do Ambiente. Com o objetivo de combater crimes ambientais no Sul Fluminense.

Os trabalhos foram coordenados pela Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), teve o apoio do Batalhão Florestal, de técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), do Ibama e do Grupamento Aero marítimo (GAM) da Polícia Militar.
Segundo a Secretaria de Comunicação do Estado do Rio de Janeiro, duas pessoas foram presas e pelo menos duas toneladas de palmitos foram apreendidos. A empresa fabricava o palmito Jussara em conserva e o comercializava.

O proprietário da fábrica, Roberto Duarte, e o caseiro do sítio, onde os palmitos recém extraídos eram armazenados, foram conduzidos à Polícia Federal de Angra dos Reis, e indiciados por crime ambiental.
O chefe da Cicca, José Maurício Padrone, explicou que donos de imóveis construídos irregularmente em áreas de preservação. De acordo com ele, algumas destas construções deverão ser demolidas em Angra e Parati.

- a operação no Sul Fluminense vai continuar. A iniciativa conta também com auxílio de lanchas e de um helicóptero da PM - disse Padrone.

Fonte: Diário do Vale

Força Tarefa estoura fábrica de palmito em Angra

Estourada neste sábado (06/11), no município de Angra dos Reis pela força-tarefa deflagrada, na última sexta-feira, pela Secretaria Estadual do Ambiente. Com o objetivo de combater crimes ambientais no Sul Fluminense, a equipe, coordenada pela Cicca (Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais), da SEA, tem o apoio do Batalhão Florestal, de técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), do IBAMA e do Grupamento Aero marítimo (GAM) da Polícia Militar. Duas pessoas foram presas.

A empresa estourada pela polícia, fabricava e comercializada palmitos do tipo “Jussara”, espécie da Mata Atlântica que não pode ser extraído, nem comercializado, pois configuram crimes ambientais. O proprietário da fábrica, Roberto Duarte e o caseiro do sítio onde os palmitos, recém extraídos, eram armazenados, Abdias Jesus dos Santos, foram conduzidos à Polícia Federal de Angra dos Reis para prestar esclarecimentos. Eles poderão ser indiciados por crime ambiental. No local, foram apreendidos pelo menos duas toneladas de palmitos, impróprios inclusive para o consumo.

Extraídos e comercializados sem as mínimas condições de higiene, os palmitos se consumidos podem oferecer riscos à saúde do consumidor. Isso porque o produto era condicionado sem os devidos cuidados com a higiene e em recipientes que deveriam ser esterilizados antes de armazenarem os palmitos.

- Esta operação será realizada por tempo indeterminado na região Sul do Estado. Além desta fábrica, notificamos os proprietários de várias construções em áreas protegidas o que também configuram crime ambiental – disse o chefe da Cicca, José Maurício Padrone.

Com auxílio de lanchas e de um helicóptero da PM, o grupo vai atuar na repressão a crimes ambientais, sobretudo no combate às construções irregulares em áreas protegidas, um dos mais graves problemas ambientais da região Sul do Estado. De acordo Padrone, algumas dessas construções serão demolidas, tanto em Angra como em Paraty.

Fonte: Inea

Panqueca de palmito pupunha

Ingredientes

Massa:
200ml de leite integral
100g de farinha de trigo
10g de açúcar refinado
40g de manteiga derretida
1 ovo
Sal a gosto

Molho béchamel grosso (para recheio):
1/2 cebola
2 cravos da índia
1 folha de louro
1/2 litro de leite
80g ou 8 colheres (sopa) de farinha de trigo
80g ou 4 colheres (sopa) de manteiga
Sal, pimenta e noz moscada (ralada na hora)

Recheio de palmito pupunha:
300g de palmito pupunha (picado)
30g de cebola picada (cubos pequenos)
20ml de azeite
Molho béchamel

Modo de fazer

Para a massa:
1. Bater todos os ingredientes no liquidificador, colocando a manteiga derretida por último.
2. Em uma frigideira anti-aderente (própria para panqueca) untada com óleo fazer as panquecas em fogo médio.

Para o molho Bechamel:
1. Leve a manteiga ao fogo. Quando derreter, jogue a farinha de uma vez só. Mexa por 30 segundos.
2. Adicione o leite frio, aos poucos, mexendo sempre para não formar grumos.
3. Adicione a cebola com os cravos e a folha de louro (cebola piquet).
4. Reduza o fogo e cozinhe por mais ou menos 10 minutos, mexendo de vez em quando.
5. Tempere com sal, pimenta e noz moscada.
6. Coe, resfrie e refrigere.

Para o recheio:
1. Refogue a cebola no azeite, quando estiver transparente junte o palmito pupunha.
2. Deixe mais 2 minutos e junte o molho béchamel.
3. Deixe esfriar. Recheie as panquecas.

Fonte: Dedo de Moça
Por: Andrea Regis

Bolo de Palmito Pupunha

Ingredientes:
2 xícaras (chá) de leite
2 ovos
1 xícara (chá) de óleo
1 colher (sopa) de sal
12 colheres (sopa) de farinha de trigo
6 tomates
1 cebola
Fermento
Cheiro verde picadinho
1 vidro de palmito pupunha picadinho
Alho
Pimenta do reino

Modo de Preparar:
Bata no liquidificador, os ovos, trigo, sal, leite, óleo e reserve.
Depois bata os tomates, salsa, cebolinha, cebola, alho e pimenta do reino, retire e leve ao fogo misturando o palmito pupunha.
Deixe ferver e depois leve para esfriar.
Misture o refogado e a massa até ficarem bem uniforme.
Junte uma colher (sopa) de fermento, leve ao forno quente em fôrma untada e polvilhada com trigo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Empresas "esquentavam" extração ilegal de palmito de reserva

As empresas detentoras das marcas “Palmito Pantaneiro” e “Tatá” estão sendo acusadas de participarem de um esquema para “esquentar” os negócios com palmito extraído clandestinamente de reservas indígenas da região Noroeste de Mato Grosso. Ao mesmo tempo, fugir do sistema de fiscalização – o que estaria colocando em risco a saúde dos consumidores desavisados. A denúncia foi feita pelo diretor da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Joelson Figueiredo, da Regional de Juara.

Na quarta-feira, dia 3, com o auxílio da Polícia Militar do 21° Batalhão da Polícia Militar, ocorreu o fechamento de uma fábrica clandestina de instalada em uma residência do bairro Jardim São João, em Juara. Foram apreendidas na ocasião 44 caixas de palmito acondicionado em embalagens de 2 quilos cada e 31 caixas com vidros de 300 gramas, totalizando 465 vidros pequenos e 468 embalagens maiores, todos prontos para o consumo humano.

Junto com os produtos a Secretaria de Meio Ambiente apreendeu ainda várias embalagens e rótulos “Palmito Pantaneiro” e “Tatá”. Quatro pessoas foram detidas e admitiram a prática da atividade clandestina. O diretor da Sema disse ainda que as empresas que estão esquentando essa extração ilegal “são os maiores criminosos, tendo em vista que se não houvesse o aliciamento, não haveria os trabalhadores para extrair o produto na mata”.

Joelson explicou que as empresas detentoras das marcas usadas para dar legalidade ao esquema foram checadas e descobriu-se que tratam-se de empresas verdadeiras, licenciadas e cadastradas na SEMA. Joelson disse que os acusados confirmaram que os produtos seriam enviados para Cuiabá.

A Secretaria, porém, não fará vistoria in loco de onde eram retirados os palmitos. Figueiredo declarou que por se tratar de reserva indígena cabe apenas ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) e Polícia Federal fazerem as devidas averiguações. A Sema de Juara concluirá os relatórios e autuações e entregará a Policia Civil e Ministério Público as devidas vias, além de fazer a comunicação ao IBAMA e Polícia Federal a extração ilegal que está acontecendo em reserva indígena de nosso município.



Fonte: 24HorasNews

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Creme Light de Palmito Pupunha e Estragão

Ingredientes
1/2 kg de palmito pupunha em conserva
1 cebola média
1/2 maço médio de estragão
3 colheres (sopa) de azeite de oliva espanhol
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de leite desnatado
1/2 litro de caldo de galinha (caseiro sem gordura e sem sal)
Sal e pimenta-do-reino branca moída na hora a gosto

Modo de Preparo
Pique o palmito pupunha em rodelas finas.
Descasque a cebola, lave e pique em pedaços bem pequenos.
Lave o estragão, seque muito bem com toalha de papel e separe somente as folhas.
Reserve.
Coloque em uma panela o azeite de oliva e a cebola.
Leve ao fogo e refogue, mexendo de vez em quando, por 2 minutos ou até a cebola ficar transparente.
Polvilhe a farinha de trigo e doure-a por 2 minutos, sem parar de mexer.
Junte, aos poucos e sem parar de mexer, os palmitos, o leite, o caldo de galinha e o estragão.
Abaixe o fogo e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 10 minutos.
Acerte o sal e retire do fogo.
Reserve alguns palmitos para enfeitar e coloque o restante da mistura no copo do liquidificador
Bata por 1 minuto ou até obter um creme.
Distribua o creme em 4 pratos fundos e enfeite com o palmito pupunha reservado.
Polvilhe a pimenta e sirva em seguida.

Informações Adicionais
Rendimento: 4 porções de 250 g
Tempo de preparo: 25 minutos

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Arroz festivo com palmito pupunha

1 cebola ralada
1 colher (sopa) de óleo de canola
1 dente de alho amassado
2 xícaras (chá) de arroz
sal a gosto
200 g de palmito pupunha picado
4 xícaras (chá) de água
1 xícara (chá) de ervilhas frescas
40 g de uvas passas
cebolinha picada

Aqueça o óleo, frite a cebola e o alho. Junte o arroz, refogue bem e tempere com sal. Adicione a água, misture e deixe em fogo alto. Quando começar a secar, desligue o fogo, junte a uva passa, palmito pupunha, ervilhas frescas, tampe e termine o cozimento. Coloque num refratário e polvilhe cebolinha ou decore a gosto.

Fonte: Pecado da Gula

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Patê de Palmito Pupunha

Ingredientes:
1 vidro pequeno de palmito pupunha
1 xícara (chá) de molho bechamel
1/2 tablete de caldo de galinha
2 colheres (sopa) de creme de leite
3 colheres (sopa) de requeijão tipo catupiry
1 colher (sopa) rasa de cominho
Molho inglês a gosto
Mostarda a gosto
Sal a gosto

Modo de Preparo:
Misture o molho bechamel com o caldo de galinha. Reserve o cominho. Adicione a mistura do caldo de galinha e o restante dos ingredientes no liquidificador. Bata até obter uma pasta homogênea. Acrescente o cominho.

Molho Bechamel:

Ingredientes:
20 g de margarina
1 colher (sopa) de maisena
750 ml de leite quente
Sal e pimenta a gosto
Noz-moscada ralada a gosto

Modo de Preparo:
Derreta a margarina em uma panela. Junte a maisena e mexa bem, deixando cozinhar por 2 minutos. A seguir, adicione delicadamente o leite quente. Mexa bem para não formar grumos. Tempere com o sal, a pimenta e a noz-moscada. Deixe ferver por mais 2 minutos até que engrosse.
• Dica: ideal para ser utilizado em pão de fôrma integral.

Fonte: Falando de Receitas

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Polícia apreende 1.200 unidades de palmito em São Francisco Xavier

Cerca de mil e duzentas unidades de palmito in natura foram apreendidas nesta madrugada, no Distrito de São Francisco Xavier.
A Polícia (Patrulha Rural)estava em patrulhamento quando avistou um veículo monza em atitude suspeita. Houve perseguição, os suspeitos bateram o carro e fugiram para um matagal.
A polícia apreendeu o veículo e o destruiu o carregamento de palmito, por não ter condições de ser consumido.

Fonte: Agora Vale

Arroz integral com Palmito Pupunha e Hortelã

Ingredientes
3 Xícara(s) água
1 Xícara(s) arroz integral
3 Unidade(s) tomates médios, sem pele e sem sementes, picados
1 Pitada(s) sal
4 Colher(es) de sopa creme vegetal
1 Xícara(s) palmito pupunha em conserva escorrido e picado
2 Colher(es) de sopa hortelã fresca picada

Modo de preparo
Em uma panela média, ferva a água, junte o arroz, os tomates e o sal e cozinhe em fogo baixo por 30 minutos ou até secar o líquido e o arroz ficar macio. Reserve.
Em uma tigela, misture o creme vegetal, o palmito pupunha e a hortelã.
Junte ao arroz reservado e misture bem. Sirva em seguida.
Variação: Você também pode adicionar 1 cebola pequena ralada durante o cozimento.