Informações sobre cultivo, produção, receitas e mercado do Palmito Pupunha "in natura".
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Palmitos Rosolen produz 60 mil potes por mês
O palmito é basicamente uma iguaria do Brasil, que responde por 85% da produção mundial, não dominando, contudo, as exportações. Como alternativa agrícola para suprir a demanda de palmito em escala industrial, há a pupunheira - palmeira nativa da região amazônica que apresenta rápido crescimento e pode atingir mais de 20 metros de altura.
Em Cajobi, por exemplo, na fazenda São Pedro do Turvo, a família Rosolen resolveu investir no cultivo de palmito de pupunha, com a queda do preço da laranja na região. Em 1994, plantaram as primeiras 2 mil mudas. Hoje, a Palmitos Rosolen conta com 100 mil pés em 10 alqueires. Para o sucesso da empresa, conta com o apoio de 30 funcionários. A produção mensal é de 60 mil potes, sendo embalagens de 300 gramas e 1.8 mil gramas de palmito inteiro, picado, rodela, pedaço, picadinho e banda. Os produtos são vendidos na região de Ribeirão Preto, São Paulo e, agora, investimento em Minas Gerais. Entre os clientes estão supermercados, restaurantes, pizzarias e lanchonetes.
Um dos proprietários, Luis Antônio Rosolen, conta que a maior dificuldade foi a falta de matéria-prima na região e o comércio clandestino de palmito. “O comprador quer igualar nosso produto, que tem procedência e qualidade, com o que foi tirado do meio do mato e de forma ilegal”, lamenta.
Rosolen observa que a cultura de pupunha vem crescendo na região. “Antes crescia no meio do mato, mas é como uma cultura qualquer. O problema é o custo de produção, já que a pessoa deve ter um sistema de irrigação, senão ela não se adapta na nossa região. Eu até recomendo a atividade, mas a pupunha demanda de trabalho manual. A partir do momento em que a pessoa começa certo, o custo é menor. É uma cultura que está sendo rentável e ainda tem muita área para a pupunha crescer”, ressalta.
Saiba mais – São cerca de 5 mil plantas por hectare de palmito pupunha. São necessários três anos da germinação ao corte. A diferença é que após o primeiro o corte, o próximo será depois de um ano. O broto continuará, o que facilita por não haver o replantio, que é a cada 20 anos. “O primeiro corte vai basicamente para o investimento inicial. Hoje, o custo com irrigação e muda, está em torno de R$ 2”, explica Luis Antônio Rosolen.
Fonte: bellalini.spaces.live.com
Por Alini Fuloni
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