sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Adaptação da pupunha e palmeira real no Paraná


A consolidação das técnicas de adaptação do cultivo das palmeiras pupunha e real, no litoral do Paraná, exibe notório crescimento produtivo

A necessidade de diversificar as opções para o plantio de palmeiras norteou o projeto de geração e adaptação do cultivo das espécies pupunha e real, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Conduzida a partir de 1984, a introdução dos novos materiais em diferentes condições climáticas abrangeram o alto da ribeira, oeste, noroeste e litoral do estado.

Bem sucedidos, os ensaios de campo contemplaram técnicas de manejo, espaçamento, adubação, corte e associação com plantas de cobertura. Houve também atividades de avaliação de rendimento, manejo de pós-colheita e processamento mínimo da cultura da pupunha.

O pesquisador Paulo Chaimsohn revela que, mesmo com o baixo índice pluviométrico apresentado pela região noroeste, a implantação de um sistema de irrigação garante um desenvolvimento satisfatório das plantas.

— Nós montamos unidades de multiplicação nos locais com aptidão natural para receber as sementes. Entre outros aspectos, notamos, por exemplo, que a boa capacidade produtiva sofre variações de acordo com as características do solo. A pesquisa, no entanto, é contínua — revela Chaimsohn.

A validação e transmissão das técnicas contou ainda com observações sobre produção de mudas e manipulação de ervas daninhas, bem como, realização de dias de campo e de cursos direcionados aos técnicos e produtores rurais.

A boa aceitação do palmito pupunha pelo mercado consolidou a atividade, principalmente na região litorânea do Paraná. A expansão é bastante satisfatória: o crescimento foi de 245 para 380 hectares de área plantada de 2001 a 2007.

Por: Nivea Schunk
Fonte: Dia de Campo

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