sexta-feira, 18 de junho de 2010

Palmito de pupunha: modelo da agroindústria sustentável do Acre

Neste ano foram mais de mil e 440 potes do produto orgânico produzido no Acre

No segundo dia de exposição na VII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Fenafra) o Palmito de pupunha da Bonal repete o sucesso do evento anterior. Esse ano, foram mais de mil e 440 potes do produto orgânico produzido no Acre.
O projeto de desenvolvimento sustentável Bonal conta com uma agroindústria para beneficiamento do palmito em conserva com capacidade produtiva de 30 toneladas de palmito drenado por mês. O diferencial do grupo é que produz por meio de um manejo ecológico que consorcia o plantio de seringueiras com o de pupunhas.

Para o expositor Manoel Nascimento, que é um dos 203 cooperados do projeto Bonal, o sabor do palmito da pupunha é superior aos convencionais e por isso durante o evento o produto é sempre muito procurado e esse ano acredita levar da feira um lucro livre superior à mil reais.

“Todos os compradores que já passaram por aqui, ficam admirados com a maciez do palmito de pupunha e o sabor também dizem que é melhor. Esse ano, no primeiro dia da feira já vendemos mais potes que no ano passado. A cada ano as vendas são melhores e qualidade da nossa produção também garante que no próximo evento a procura seja satisfatória”, destaca.

Por meio das participações em feiras como a Fenafra, a Bonal já fechou contrato com uma distribuidora mineira que já divulga o palmito da pupunha fora do Acre há um ano. O produto é ecologicamente correto e produzido pela Cooperativa Agro Extrativista Bom Destino Ltda, utilizando somente ingredientes naturais.

Para os consumidores do palmito na feira, o produto da Bonal são a prova de que é possível produzir qualidade de maneira sustentável, preservando o meio ambiente o sabor dos alimentos.

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