Neste ano foram mais de mil e 440 potes do produto orgânico produzido no Acre
No segundo dia de exposição na VII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Fenafra) o Palmito de pupunha da Bonal repete o sucesso do evento anterior. Esse ano, foram mais de mil e 440 potes do produto orgânico produzido no Acre.
O projeto de desenvolvimento sustentável Bonal conta com uma agroindústria para beneficiamento do palmito em conserva com capacidade produtiva de 30 toneladas de palmito drenado por mês. O diferencial do grupo é que produz por meio de um manejo ecológico que consorcia o plantio de seringueiras com o de pupunhas.
Para o expositor Manoel Nascimento, que é um dos 203 cooperados do projeto Bonal, o sabor do palmito da pupunha é superior aos convencionais e por isso durante o evento o produto é sempre muito procurado e esse ano acredita levar da feira um lucro livre superior à mil reais.
“Todos os compradores que já passaram por aqui, ficam admirados com a maciez do palmito de pupunha e o sabor também dizem que é melhor. Esse ano, no primeiro dia da feira já vendemos mais potes que no ano passado. A cada ano as vendas são melhores e qualidade da nossa produção também garante que no próximo evento a procura seja satisfatória”, destaca.
Por meio das participações em feiras como a Fenafra, a Bonal já fechou contrato com uma distribuidora mineira que já divulga o palmito da pupunha fora do Acre há um ano. O produto é ecologicamente correto e produzido pela Cooperativa Agro Extrativista Bom Destino Ltda, utilizando somente ingredientes naturais.
Para os consumidores do palmito na feira, o produto da Bonal são a prova de que é possível produzir qualidade de maneira sustentável, preservando o meio ambiente o sabor dos alimentos.
Informações sobre cultivo, produção, receitas e mercado do Palmito Pupunha "in natura".
sexta-feira, 18 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Casa da Agricultura de Valentim Gentil promove curso de Pupunha
A Casa da Agricultura de Valentim Gentil, em parceria com a Prefeitura Municipal e o Sindicato Rural de Votuporanga/SENAR, promove o curso de Pupunha, dividido em três módulos para melhor acompanhamento de profissionais da área. Na ocasião, são desenvolvidas aulas práticas na agroindústria São Luiz, de acordo com cada tema.
No primeiro módulo, que foi realizado entre os dias 8 e 9 de abril, o tema abordado foi a “Instalação da Lavoura”, desde a escolha da área ao plantio. Já no segundo módulo, com o tema “Manejo da Lavoura”, foi tratada a forma correta de se realizar a adubação, controle de pragas, doenças e plantas invasoras. O encontro aconteceu nos dias 9, 10 e 11 deste mês.
A terceira etapa do curso, que de acordo com a Casa da Agricultura será entre os dias 27 e 28 de agosto, tratará de assuntos relacionados à colheita e o processamento de Pupunha, conforme a exigência do mercado consumidor.
Pupunha
É o fruto da pupunheira, uma planta de grande porte da família Arecaceae (antiga Palmae), a qual pode crescer até 20 metros e também é originária das florestas tropicais do continente americano. É muito conhecida e consumida pelas populações nativas da América Central até a Floresta Amazônica, sendo há séculos utilizada para a alimentação. Os frutos são consumidos depois de cozidos em água e sal ou na forma de farinha. Contudo eles também podem ser matéria prima para a fabricação de compotas e geléias.
Fonte: regiaonoroeste.com
No primeiro módulo, que foi realizado entre os dias 8 e 9 de abril, o tema abordado foi a “Instalação da Lavoura”, desde a escolha da área ao plantio. Já no segundo módulo, com o tema “Manejo da Lavoura”, foi tratada a forma correta de se realizar a adubação, controle de pragas, doenças e plantas invasoras. O encontro aconteceu nos dias 9, 10 e 11 deste mês.
A terceira etapa do curso, que de acordo com a Casa da Agricultura será entre os dias 27 e 28 de agosto, tratará de assuntos relacionados à colheita e o processamento de Pupunha, conforme a exigência do mercado consumidor.
Pupunha
É o fruto da pupunheira, uma planta de grande porte da família Arecaceae (antiga Palmae), a qual pode crescer até 20 metros e também é originária das florestas tropicais do continente americano. É muito conhecida e consumida pelas populações nativas da América Central até a Floresta Amazônica, sendo há séculos utilizada para a alimentação. Os frutos são consumidos depois de cozidos em água e sal ou na forma de farinha. Contudo eles também podem ser matéria prima para a fabricação de compotas e geléias.
Fonte: regiaonoroeste.com
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Arroz cateto com palmito pupunha e farofa de pinhão
100 g de arroz cateto; 150 g de palmito pupunha fresco em fatias finas; 1 tomate débora orgânico sem pele e com sementes; 1/2 cebola em brunoise; 2 dentes de alho amassados; 20 ml de vinho branco seco; 30 g de queijo mineiro curado ralado (de preferência da Serra da Canastra ou de Araxá); 20 g de manteiga sem sal; folhas de coentro jovem a gosto; azeite extravirgem quanto baste; azeite sansa (2ª moagem) ou óleo de milho quanto baste; água mineral o quanto baste; sal de Guérande ou sal marinho a gosto
farinha de pinhão
100 g de farinha de pinhão (em pedaços grandes)
arroz cateto coloque o arroz numa panela de pressão, cubra com 300 ml da água mineral ou filtrada, sem sal. Cozinhe por 30 minutos ou até ficar macio, mas sem virar papa. Reserve. Numa panela média, doure a cebola e o alho em 3 colheres (sopa) de azeite sansa, em fogo baixo. Acrescente a pupunha e doure bem todos os ingredientes. Agregue o tomate e cozinhe até ele quase desmanchar. Deglaceie a mistura com o vinho e misture o arroz já cozido. Acrescente 150 ml de água mineral e cozinhe em fogo bem baixo, até ficar cremoso. Misture o queijo e a manteiga, acerte o sal e reserve.
farofa de pinhão coloque a farinha de pinhão numa frigideira e doure-a em fogo bem baixo, vagarosamente, até ficar crocante. Reserve.
Para servir coloque uma porção do arroz num prato fundo e, sobre ele, a farofa de pinhão, as folhas de coentro e um fio de azeite extravirgem.
Dica do chef para o sucesso dessa receita, é fundamental que os produtos sejam bem frescos e, de preferência, cultivados sem o uso de agrotóxicos.
Fonte: Revista Menu
por Beatriz Marques produção Ana Paula Amaral
farinha de pinhão
100 g de farinha de pinhão (em pedaços grandes)
arroz cateto coloque o arroz numa panela de pressão, cubra com 300 ml da água mineral ou filtrada, sem sal. Cozinhe por 30 minutos ou até ficar macio, mas sem virar papa. Reserve. Numa panela média, doure a cebola e o alho em 3 colheres (sopa) de azeite sansa, em fogo baixo. Acrescente a pupunha e doure bem todos os ingredientes. Agregue o tomate e cozinhe até ele quase desmanchar. Deglaceie a mistura com o vinho e misture o arroz já cozido. Acrescente 150 ml de água mineral e cozinhe em fogo bem baixo, até ficar cremoso. Misture o queijo e a manteiga, acerte o sal e reserve.
farofa de pinhão coloque a farinha de pinhão numa frigideira e doure-a em fogo bem baixo, vagarosamente, até ficar crocante. Reserve.
Para servir coloque uma porção do arroz num prato fundo e, sobre ele, a farofa de pinhão, as folhas de coentro e um fio de azeite extravirgem.
Dica do chef para o sucesso dessa receita, é fundamental que os produtos sejam bem frescos e, de preferência, cultivados sem o uso de agrotóxicos.
Fonte: Revista Menu
por Beatriz Marques produção Ana Paula Amaral
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Pesquisa busca variedades de pupunha em Coari-AM
Fruto típico de regiões tropicais, a pupunha é bastante consumida pelos moradores da região norte do Brasil, assim como o palmito extraído da pupunheira, que já vem sendo estudada no Brasil por instituições como a Embrapa e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Devido ao crescente uso da espécie para a produção de palmito, estudos com a pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) foram intensificados, nos últimos anos, também em diversos países.
Com o objetivo de ampliar essas pesquisas sobre a espécie, o engenheiro agrônomo e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam/Coari), Wanders Benjamin Cháves Flores, realizou, por meio do Programa de Desenvolvimento Científico Regional (DCR) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), um estudo inédito no Brasil com o objetivo de obter variedades de pupunheiras para produção e identificação de características de frutos que atendam a demanda e exigência do mercado, envolvendo a participação dos agricultores do município de Coari, no interior do Amazonas.
A cidade de Coari, localizada aproximadamente a 350 quilômetros de Manaus, é hoje um dos maiores centros de consumo do fruto da pupunheira; existem mais de 300 produtores de pupunha e uma área plantada de 900 hectares. A pesquisa contou com a participação de produtores das localidades da Estrada Coari-Itapeua, Coari-Mamiá, Lago Coari, Lago Mamiá e Alto Solimões e um investimento na ordem de R$ 70,7 mil da FAPEAM e R$ 67,2 mil do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Etapas
De acordo com o engenheiro agrônomo, a pesquisa “Melhoramento da Pupunheira para produção de fruto com participação dos agricultores em Coari”, que iniciou em 2008, está sendo realizada em três etapas.
Na primeira etapa, foram identificados os produtores de pupunha na região de Coari e realizado um diagnóstico socioeconômico, por meio do qual foram selecionados cinco produtores em cada uma das cinco localidades estudadas.
Já na segunda etapa, foi realizada a coleta de cachos (frutos) para avaliação, identificação e caracterização genética das plantas indicadas pelos produtores em suas áreas de plantio, determinação do teor de óleo e proteína, a partir da análise química dos frutos e avaliação de degustação. Ainda nesta fase foi realizada a preparação de sementes, instalação e construção de um viveiro para a realização da semeadura, e, logo após a germinação, foi realizado o transplante e a produção de mudas de pupunheira.
Na terceira etapa da pesquisa, após a análise química e a avaliação de degustação, foram selecionados 28 progênies, experimentos que visam a conservação genética das populações, para a determinação da estrutura genética, do valor genotípico de matrizes selecionadas, da estimação de parâmetros genéticos, além da produção de sementes melhoradas e geração de indivíduos para a seleção recorrente, nas instalações dos produtores.
Para esta fase final foram estabelecidos dez ensaios progênies. Sendo dois na estrada Coari-Itapeua, quatro na Coari-Mamiá dois no Lago Coari e dois no Lago Mamiá, para, após a avaliação e análises, obter informações, a fim de realizar uma nova seleção e, assim, continuar por três gerações, até obter populações de pupunheira para produção de frutos de boa qualidade de acordo às exigências do mercado consumidor e produção de sementes melhoradas.
De acordo com o pesquisador, o estudo sobre o melhoramento da pupunheira para a produção de frutos é inédito no país. “Outros países, como Costa Rica, já têm trabalhos sobre melhoramento, esperamos que outros estudos dessa natureza tenham continuidade para que possamos obter variedades com características de boa produção e qualidade de frutos, já que existe um grande mercado para o consumo desta fruta”.
O estudo está sendo realizado desde junho de 2008 e deve ser finalizado agora em 2010.
Curiosidades sobre a pupunha
Pupunha (Bactris gasipaes, Kunth) é o fruto da pupunheira, uma planta de porte magnífico da família Arecacease (antiga Palmae), a qual pode crescer até 20 m e também é originária das florestas tropicais do continente americano. É conhecida pelas populações nativas da América Central até a Floresta Amazônica, sendo, há séculos, utilizada na sua alimentação, pois é rica em calorias, proteínas, cálcio, fósforo, ferro, vitamina A, caroteno, Vitamina B1 e Vitamina C.
Os frutos são frequentemente consumidos, depois de cozidos em água e sal ou na forma de farinha ou óleo comestíveis. Contudo eles também podem ser matéria-prima para a fabricação de composta e geleias. (Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre).
Sobre o DCR
O Programa de Desenvolvimento Científico Regional consiste em apoiar, com bolsas, passagens e auxílio, doutores titulados em outros estados e no Amazonas, interessados em desenvolver pesquisas em instituições localizadas no Amazonas e fixar doutores na região.
Fonte: FAPEAM
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