sexta-feira, 2 de julho de 2010

Aprenda a fazer o talharim de pupunha da chef Helena Rizzo

Chef do cultuado restaurante Maní, Helena Rizzo ensina o passo a passo de uma de suas receitas mais pedidas: o talharim de pupunha com molho parmesão. Em aulas de culinária organizadas pela Todeschini no Loft Sustentável, na Casa Cor São Paulo, arquitetos e decoradores convidados puderam degustar a criação preparada pela chef. Acompanhamos um desses encontros e registramos tudo para você poder reproduzir o prato em casa!

Talharim de pupunha com molho parmesão
Rendimento: 4 porções
Tempo de preparo: 20 minutos

Ingredientes
1kg de coração de palmito pupunha
500 ml de creme de leite
250g de queijo parmesão
250 ml de leite
Salsinha picada
Azeite trufado
Azeite de oliva
Mix de brotos
Flores comestíveis
Pimenta seichuan
Sal

Cachoeira de Macacu aposta em palmito pupunha

Referência estadual na produção de goiaba, o município de Cachoeira de Macacu aposta agora na plantação de palmito pupunha para aquecer a economia. A pupunheira é uma alternativa às palmeiras nativas, como o açaí e a juçara, que são exploradas de forma predatória e, por isso mesmo, tiveram restrições legais atreladas a seu cultivo.

— A prefeitura encomendou um estudo do solo da cidade e comprovou que as condições são ideais para o palmito. Temos tudo para virar uma referência na produção do pupunha. Acredito que em até cinco anos estaremos bem — planeja o secretário de Meio Ambiente, Ricardo Lemgruber.

O projeto piloto do pupunha começou a ser implantado na cidade há um ano, com seis produtores. Agora no mês de agosto, ele entrará na segunda etapa, com outros seis produtores beneficiados.

O plano para 2012 é incluir mais 15 produtores e ter uma lista de espera com outros nove nomes. A prefeitura de Cachoeira encomendou 200 quilos de sementes que foram revendidas por um preço abaixo do valor de mercado para os produtores.

— No mercado, a semente custa R$ 1,8 o milhar. Nós conseguimos baixar o custo para R$ 0,30 — explica Lemgruber.

O primeiro corte na planta ocorre no fim do ano, 24 meses após a plantação.

— A pupunheira é semelhante à bananeira. Perfilha e chega a quatro novas plantas por corte. Isso permite ao produtor fazer cortes subsequentes, sem necessidade de replantio da área. Vamos quadruplicar a produção em dois anos — explica o coordenador do projeto, Almir Dias.

A produção de goiabas do município também tem possibilidades de diversificação e crescimento no mercado da região. A cidade acaba de ganhar uma fábrica de beneficiamento da fruta. O proprietário Felipe Falcão observa que a cada safra eram jogadas no lixo 200 caixas de goiaba — o equivalente a 16 mil frutas —, mas o desperdício foi transformado em lucro.

— As frutas muito maduras são descartadas. Comecei, então, a comprar e fazer polpa — conta.

Fonte: O Globo