Informações sobre cultivo, produção, receitas e mercado do Palmito Pupunha "in natura".
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Silva Jardim é a maior produtora de palmito do interior do estado
Aos poucos, a cidade de Silva Jardim ganha uma nova identidade agrícola. De acordo com a Emater/Rio, a espécie de palmito pupunha é cultivada na região desde 1993. Já são 750 mil pés, mas a expectativa é de que, em mais dois anos, este número ultrapasse 1 milhão de mudas plantadas.
Em uma das estufas ficam 120 mil mudas. Elas serão compradas pela prefeitura e repassadas aos agricultores de Silva Jardim, através de um projeto entre o município, o governo do Estado e Associação de Produtores de Palmito da Baixada Litorânea. Atualmente, 14 agricultores já produzem e vendem o alimento. Entre eles está Viviane Campos, que há seis anos dedicou um hectare da propriedade para o cultivo da espécie.
No sítio, a pequena agricultora planta as sementes em um espaço com areia. Isso porque fica mais retirar a pequena muda. Depois leva as mudas para a estufa. Um engenheiro agrônomo explicou passo a passo a extração do palmito pupunha.
O que impressiona nessa espécie é que ela não morre após o corte. Os brotos dão continuidade a planta, que pode durar até 20 anos.
Paulo César Lopes, presidente da Associação dos Produtores de Palmito da Baixada Litorânea disse que esta alternativa é bem lucrativa para os produtores da região.
Quem quiser outras informações sobre o cultivo do palmito pupunha é só ligar para a sede da Emater, em Silva Jardim. O telefone é o (21) 2668-1737.
Fonte: In360
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Palmito pupunha de Mato Grosso tem mercado garantido no País
O caminhão leva a matéria-prima até a indústria. Os funcionários começam o trabalho. Primeiro tiram a casca, de acordo com o tamanho e a espessura dos palmitos eles podem ser cortados em fatias, pedaços ou picados. Depois do corte são embalados a vácuo com a salmoura e seguem direto para câmara quente que ferve o palmito, garantindo o sabor e o tempo de validade que tem duração de 18 meses. Após esse processo é feito o armazenamento do produto para a comercialização nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.
Essa é a rotina diária da Indústria C.R Olivato, localizada em Indiavaí (375 km de Cuiabá) que conta atualmente conta com um quadro de 15 funcionários. A produção mensal de palmitos gira em torno de 35 a 40 toneladas entre babaçu (nativo da floresta) e pupunha em potes de 300 gramas e de 1,8 kg.
O proprietário, Celso Luis da Silva, explica que o palmito nativo da floresta, o babaçu, está prestes a ser extinto devido o alto consumo do alimento, por isso será preciso investimentos como plantar pupunha para colher em breve. “A demanda é muito grande. Os produtores vendem direto para a empresa que é considerada âncora, ou seja, a produção tem venda garantida”, ressalta Celso. Mato Grosso enfrenta dificuldades para atender a demanda interna.. “Infelizmente atendemos poucos Estados e só algumas cidades de Mato Grosso como Cáceres e Sapezal, porque a quantidade de matéria-prima é insuficiente para atender a todos. Recebemos um pedido de Barretos e tivemos que recusar porque não tinhamos como atender”, revela Silva.
O secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf-MT), Jilson Francisco da Silva, e o secretário adjunto de Agricultura Familiar, Clóvis Figueiredo Cardoso, estiveram visitando a empresa para identificar a realidade a fim de contribuir para o desenvolvimento e crescimento da indústria. “Por determinação do Governador Silva Barbosa, o Estado está investindo na agricultura familiar, A eta é incentivar mais produtores rurais na produção de pupunha. Assim a produção terá efeito cascata, com geração de emprego e renda no campo e na cidade, além de aquecer a economia do município”, destaca o secretário Jilson Francisco.
Fonte: 24horasnews